Bom dia, tratamentos dermatofuncionais para gordura localizada são contraindicados para pacientes co

Olá! Como vai?

No seu caso, é importante que faça acompanhamento periódico e regular com endocrinologista, para ajuste e controle adequados. Com os medicamentos mais modernos podemos oferecer ao paciente excelentes resultados.

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Dr. Antonio Fontanelli / Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes Regional São Paulo / Ex-Presidente do Comitê Científico de Endocrinologia e Metabologia da Associação Paulista de Medicina.

Bom dia! Entender as implicações dos tratamentos dermatofuncionais em pacientes com distúrbios da tireoide é essencial para garantir tanto a eficácia quanto a segurança dos procedimentos. Quando falamos de tratamentos como radiofrequência corporal e facial, ultracavitação e intradermoterapia pressurizada enzimática, é importante considerar como as condições da tireoide podem influenciar ou ser influenciadas por essas terapias.

A radiofrequência, tanto corporal quanto facial, é um método que promove o aquecimento da pele e do tecido subcutâneo, visando estimular a produção de colágeno, melhorar a elasticidade da pele e reduzir a flacidez. Esse procedimento, em geral, não é contraindicado para pacientes com distúrbios da tireoide, desde que a área de aplicação esteja distante da glândula tireoide, evitando assim qualquer risco de alteração na sua função.

A ultracavitação é uma técnica que utiliza ultrassons de baixa frequência para promover a quebra das células de gordura, sendo uma opção para o tratamento de gordura localizada. Assim como na radiofrequência, não há contraindicações diretas para pacientes com distúrbios tireoidianos, contanto que o tratamento não seja aplicado na região do pescoço, onde a tireoide está localizada.

A intradermoterapia pressurizada enzimática, que envolve a injeção de substâncias que promovem a quebra de gordura ou melhoram a qualidade da pele, também não possui contraindicações específicas para pacientes com alterações na tireoide. No entanto, é crucial que o profissional esteja ciente da condição tireoidiana do paciente, pois algumas substâncias utilizadas podem não ser recomendadas dependendo do estado de saúde geral do indivíduo.

Em todos esses tratamentos, a principal consideração para pacientes com hipotireoidismo ou hipertireoidismo é garantir que a região da tireoide não seja diretamente afetada pelo procedimento, para evitar qualquer impacto na função tireoidiana. Além disso, é importante que o distúrbio tireoidiano esteja bem controlado ou tratado, pois alterações hormonais podem influenciar a resposta do corpo aos tratamentos dermatofuncionais e vice-versa.

Antes de iniciar qualquer tratamento dermatofuncional, pacientes com distúrbios da tireoide devem consultar tanto o dermatologista ou profissional responsável pelo procedimento quanto o endocrinologista que acompanha sua condição tireoidiana. Essa abordagem integrada garante não apenas a segurança do paciente, mas também a eficácia do tratamento, adaptando-se às necessidades específicas de cada indivíduo.

Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.