Comecei um namoro a poucas semanas. Sabia desde o inicio que ela tinha um filho, no entanto, não era
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Comecei um namoro a poucas semanas. Sabia desde o inicio que ela tinha um filho, no entanto, não era um problema pra mim. Quando percebi que estava apaixonado e que iria pedi-la em namoro, um diabinho na minha cabeça fez procurar fotos dela com o ex. E achei. Aniversário, eventos escolares do filho, etc. Foi como se algo me mordesse, virou um pensamento obsessivo, as vezes insuportável. Falei com ela, aliviou um pouco. Quero pensar positivo: que é por que ainda não conheço a família, o filho, ou seja, que ainda não faço parte concretamente da vida dela, e que portanto minha cabeça trabalha livre, fantasiando.Mas tenho medo de não passar e, no desespero, jogar tudo isso fora.
No Início de um relacionamentos, é normal sermos visitados por uma sensação de insegurança diante de algo novo que mexe como nosso emocional. No entanto, é importante lidar de forma sábia para não ser capturado por esses sentimentos que são governados pela insegurança, entrar no campo da fantasia e começar a imaginar coisas que possa nem vir a existir. Conversar com a pessoa que está se relacionando é um passo muito importante e pode sim te ajudar, mas é também muito importante buscar se fortalecer internamente, algo dentro de você para se sentir seguro, uma sugestão que, talvez te auxilia é focar no autocuidado, encontrar e se conectar com seu valor, aquilo que fez com que a pessoa se interessasse por você, relembrar do que a levou querer estar com você e não mais com o pai do filho. Penso que a segurança tem raízes mais profunda quando não está ancorado no posicionamento do outro e sim em caminhos que lhe possibilite se sentir seguro com quem vc é.
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Olá, como vai?
É muito importante normalizar que novos companheiros amorosos têm um passado, com fotos, vídeos, lugares, momentos e outras coisas assim como você também teve. Aceitar o passado da companheira parece muito difícil, mas é fácil, pois está no passado.
Procure por psicoterapia para aprender a lidar com suas emoções e ter relacionamentos saudáveis. Espero ter ajudado. Fico à disposição.
É muito importante normalizar que novos companheiros amorosos têm um passado, com fotos, vídeos, lugares, momentos e outras coisas assim como você também teve. Aceitar o passado da companheira parece muito difícil, mas é fácil, pois está no passado.
Procure por psicoterapia para aprender a lidar com suas emoções e ter relacionamentos saudáveis. Espero ter ajudado. Fico à disposição.
Olá, boa tarde.
Esse tipo de pensamento pode gerar realmente muito sofrimento. Uma pena que esteja com esse tipo de situação. Acredito que conversar com sua namorada a respeito disso possa te ajudar (como já o ajudou anteriormente). Manter o diálogo sobre nossas preocupações, inseguranças e ansiedades é bacana para deixar essas emoções mais controladas.
Outro ponto que julgo ser importante é de você avaliar no que exatamente essas imagens te fazem raciocinar. O que quero dizer com um exemplo: ao ver minha namorada com o ex dela, penso de que ela pode se cansar de mim e voltar com ele. Compreender esses pensamentos automáticos irá te ajudar a compreender melhor a origem do sofrimento e o que exatamente precisa fazer para lidar com ele.
Caso seja uma tarefa difícil para você, recomendo que procure um psicólogo que trabalhe com pensamentos. Minha abordagem teórica, TCC (Terapia Cognitiva-Comportamental) é muito boa para esse intuito.
Espero ter ajudado, grande abraço.
Esse tipo de pensamento pode gerar realmente muito sofrimento. Uma pena que esteja com esse tipo de situação. Acredito que conversar com sua namorada a respeito disso possa te ajudar (como já o ajudou anteriormente). Manter o diálogo sobre nossas preocupações, inseguranças e ansiedades é bacana para deixar essas emoções mais controladas.
Outro ponto que julgo ser importante é de você avaliar no que exatamente essas imagens te fazem raciocinar. O que quero dizer com um exemplo: ao ver minha namorada com o ex dela, penso de que ela pode se cansar de mim e voltar com ele. Compreender esses pensamentos automáticos irá te ajudar a compreender melhor a origem do sofrimento e o que exatamente precisa fazer para lidar com ele.
Caso seja uma tarefa difícil para você, recomendo que procure um psicólogo que trabalhe com pensamentos. Minha abordagem teórica, TCC (Terapia Cognitiva-Comportamental) é muito boa para esse intuito.
Espero ter ajudado, grande abraço.
Olá, tudo bem?
O que você está descrevendo é muito comum no início de relacionamentos, especialmente quando existem fatores que aumentam a insegurança ou o medo de perder a pessoa, como no seu caso, a presença do filho e a vida passada dela. Esses pensamentos obsessivos funcionam como uma hipervigilância mental: a mente tenta antecipar riscos e se proteger de possíveis rejeições ou decepções.
É importante entender que ter esses pensamentos não significa que você seja uma pessoa ciumenta ou controladora, mas que seu cérebro está reagindo à novidade, à incerteza e à ansiedade natural de se envolver emocionalmente. Falar com ela sobre o que sentiu foi um passo positivo, porque externalizar o medo diminui a intensidade da obsessão e evita que ele se transforme em ruminação mental mais profunda.
Algumas estratégias que podem ajudar:
Aceitar o pensamento sem julgamento: reconhecer que a mente criou esse cenário obsessivo, mas que ele não define a realidade nem o relacionamento.
Redirecionar a atenção: investir energia em momentos reais com ela e com o filho, conhecendo-os gradualmente, em vez de se prender a imagens ou fantasias.
Técnicas de grounding e respiração: quando o pensamento obsessivo vier, ancore-se no presente — por exemplo, descrevendo mentalmente o ambiente, o que você vê e sente.
Manter diálogo aberto e seguro: continuar conversando sobre limites, sentimentos e expectativas sem se culpar pelo que a mente inventa.
Acompanhamento psicológico: se perceber que esses pensamentos se tornam frequentes, intensos ou angustiantes a ponto de interferir na vida, a psicoterapia ajuda a aprender maneiras de tolerar a ansiedade e organizar o pensamento sem recorrer a obsessões.
Lembre-se: o início de um relacionamento é sempre um período de adaptação, e sentimentos de insegurança são normais. Com atenção e estratégias adequadas, você consegue lidar com esses pensamentos sem que eles prejudiquem o vínculo que está construindo.
Um grande abraço! Espero ter ajudado.
O que você está descrevendo é muito comum no início de relacionamentos, especialmente quando existem fatores que aumentam a insegurança ou o medo de perder a pessoa, como no seu caso, a presença do filho e a vida passada dela. Esses pensamentos obsessivos funcionam como uma hipervigilância mental: a mente tenta antecipar riscos e se proteger de possíveis rejeições ou decepções.
É importante entender que ter esses pensamentos não significa que você seja uma pessoa ciumenta ou controladora, mas que seu cérebro está reagindo à novidade, à incerteza e à ansiedade natural de se envolver emocionalmente. Falar com ela sobre o que sentiu foi um passo positivo, porque externalizar o medo diminui a intensidade da obsessão e evita que ele se transforme em ruminação mental mais profunda.
Algumas estratégias que podem ajudar:
Aceitar o pensamento sem julgamento: reconhecer que a mente criou esse cenário obsessivo, mas que ele não define a realidade nem o relacionamento.
Redirecionar a atenção: investir energia em momentos reais com ela e com o filho, conhecendo-os gradualmente, em vez de se prender a imagens ou fantasias.
Técnicas de grounding e respiração: quando o pensamento obsessivo vier, ancore-se no presente — por exemplo, descrevendo mentalmente o ambiente, o que você vê e sente.
Manter diálogo aberto e seguro: continuar conversando sobre limites, sentimentos e expectativas sem se culpar pelo que a mente inventa.
Acompanhamento psicológico: se perceber que esses pensamentos se tornam frequentes, intensos ou angustiantes a ponto de interferir na vida, a psicoterapia ajuda a aprender maneiras de tolerar a ansiedade e organizar o pensamento sem recorrer a obsessões.
Lembre-se: o início de um relacionamento é sempre um período de adaptação, e sentimentos de insegurança são normais. Com atenção e estratégias adequadas, você consegue lidar com esses pensamentos sem que eles prejudiquem o vínculo que está construindo.
Um grande abraço! Espero ter ajudado.
Nossos relacionamentos envolvem muitas coisas e não podemos olhar de forma simplista. Quando estamos envolvidos emocionalmente, discernir as coisas ficam ainda mais difíceis. Mas, uma boa atitude é não ter pressa, tentar perceber o que está acontecendo, se basear mais em fatos do que em suposições, pois apenas muitas suposições podem nos levar a conclusões erradas. Um bom relacionamento deve trazer benefícios para ambos e nesse sentido é interessante avaliar se isso está acontecendo. É claro que não existe nada perfeito, mas se o relacionamento nos causa muito sofrimento é importante reavalia-lo. Não quero dizer que isso tem haver com o seu relacionamento, isso são apenas sugestões que servem para todos. Para uma ajuda mais especifica, um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode lhe ajudar.
O que você descreve mostra o quanto o início de um relacionamento pode despertar não apenas o encantamento, mas também inseguranças e fantasias profundas. Quando algo em nós sente que ainda não ocupa um lugar definido na vida do outro, é comum que surjam pensamentos intrusivos ou comparações com o passado.
Na psicanálise, entendemos que essas imagens do “ex” não falam apenas da outra pessoa, mas também de algo em nós: do medo de não ser suficiente, de não ser escolhido, de reviver antigas experiências de exclusão ou rejeição. O que hoje aparece como um “pensamento obsessivo” pode, na verdade, ser um convite para compreender de onde vem essa dor e o que ela representa na sua história afetiva.
Falar sobre isso em análise ajuda a transformar a angústia em compreensão, permitindo que o vínculo atual se construa de forma mais livre, sem que o passado (seu ou do outro) ocupe o centro da relação.
Na psicanálise, entendemos que essas imagens do “ex” não falam apenas da outra pessoa, mas também de algo em nós: do medo de não ser suficiente, de não ser escolhido, de reviver antigas experiências de exclusão ou rejeição. O que hoje aparece como um “pensamento obsessivo” pode, na verdade, ser um convite para compreender de onde vem essa dor e o que ela representa na sua história afetiva.
Falar sobre isso em análise ajuda a transformar a angústia em compreensão, permitindo que o vínculo atual se construa de forma mais livre, sem que o passado (seu ou do outro) ocupe o centro da relação.
O término de um relacionamento, especialmente quando foi intenso e de longa duração, costuma gerar muita dor, mesmo quando a pessoa reconhece que havia toxicidade. O que você descreve mostra o quanto esse vínculo era significativo pra você, e é natural que agora surjam sentimentos de vazio, confusão e saudade.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que o sofrimento após o término está ligado não apenas à ausência da outra pessoa, mas também às crenças e expectativas que foram construídas ao longo da relação, como “só sou feliz se estiver com alguém” ou “ninguém vai me amar assim de novo”. Essas ideias, mesmo sem intenção, alimentam a dor e dificultam o processo de seguir em frente.
O primeiro passo é acolher o que sente sem se julgar. Com o tempo (e, se possível, com acompanhamento psicológico), é possível trabalhar essas crenças, fortalecer a autoestima e aprender a construir vínculos mais saudáveis, baseados em segurança e reciprocidade.
Você não precisa enfrentar isso sozinha, procurar ajuda é um gesto de coragem e de cuidado consigo mesma, e estou aqui caso queira!
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que o sofrimento após o término está ligado não apenas à ausência da outra pessoa, mas também às crenças e expectativas que foram construídas ao longo da relação, como “só sou feliz se estiver com alguém” ou “ninguém vai me amar assim de novo”. Essas ideias, mesmo sem intenção, alimentam a dor e dificultam o processo de seguir em frente.
O primeiro passo é acolher o que sente sem se julgar. Com o tempo (e, se possível, com acompanhamento psicológico), é possível trabalhar essas crenças, fortalecer a autoestima e aprender a construir vínculos mais saudáveis, baseados em segurança e reciprocidade.
Você não precisa enfrentar isso sozinha, procurar ajuda é um gesto de coragem e de cuidado consigo mesma, e estou aqui caso queira!
O que você está sentindo não é apenas ciúme, mas o efeito de algo que Freud descreveu como o reencontro com a falta e a não exclusividade presentes em todo amor. Quando amamos, revive-se algo antigo: o desejo de ser o centro absoluto da atenção do outro — desejo que, na infância, foi frustrado pela descoberta de que o amor nunca é inteiro. Ver sua parceira com o ex e o filho toca exatamente esse ponto: o de perceber que ela tem uma vida e um passado que não dependem de você. A dor vem menos das fotos e mais do que elas simbolizam — a constatação de que você não pode ocupar todo o lugar do desejo dela.
Lacan aprofunda essa ideia mostrando que o amor é sempre um encontro entre dois seres incompletos, e que parte do sofrimento amoroso nasce do esforço inconsciente de querer ser “o objeto” que satisfaz totalmente o outro. O problema é que esse lugar não existe — o desejo é sempre faltante. As obsessões e pensamentos que você descreve poder ser tentativas de dominar esse sentimento de impotência frente ao desejo do outro. É por isso que, mesmo tentando pensar positivo, o incômodo retorna: ele revela algo sobre o seu próprio medo de perder o controle e sobre como o amor expõe nossa fragilidade.
Um caminho, pela psicanálise, não está em tentar “pensar diferente”, mas em falar sobre o que angustia, permitindo que o inconsciente mostre o que está em jogo. Quando o sujeito dá palavra à sua angústia, ela começa a se transformar,. O amor, na visão da psicanálise, não é ausência de falta, mas a capacidade de sustentá-la sem precisar apagar o outro nem a si mesmo. É nessa abertura que o vínculo pode amadurecer e se tornar mais livre.
Lacan aprofunda essa ideia mostrando que o amor é sempre um encontro entre dois seres incompletos, e que parte do sofrimento amoroso nasce do esforço inconsciente de querer ser “o objeto” que satisfaz totalmente o outro. O problema é que esse lugar não existe — o desejo é sempre faltante. As obsessões e pensamentos que você descreve poder ser tentativas de dominar esse sentimento de impotência frente ao desejo do outro. É por isso que, mesmo tentando pensar positivo, o incômodo retorna: ele revela algo sobre o seu próprio medo de perder o controle e sobre como o amor expõe nossa fragilidade.
Um caminho, pela psicanálise, não está em tentar “pensar diferente”, mas em falar sobre o que angustia, permitindo que o inconsciente mostre o que está em jogo. Quando o sujeito dá palavra à sua angústia, ela começa a se transformar,. O amor, na visão da psicanálise, não é ausência de falta, mas a capacidade de sustentá-la sem precisar apagar o outro nem a si mesmo. É nessa abertura que o vínculo pode amadurecer e se tornar mais livre.
O ciúmes quando em excesso pode trazer muitos prejuízos para o relacionamento. Enquanto sentimento (comportamento invisível para os outros) ele deve ser entendido dentro de sua história e da história desse relacionamento, para verificar qual a função (insegurança, medo de perder, etc.) e como lidar melhor com ele. Já enquanto ação (controle, vigilância, brigas) ele é um comportamento que afasta a pessoa que temos medo de perder. Gosto sempre de dar o exemplo: se você tem ciúme do amigo da sua namorada e implica com a relação dos dois, causa brigas, fiscaliza o que ela faz, etc. , com o tempo os momentos juntos passam a sinalizar para a sua namorada aversividade, briga, tensão. Já o amigo vai estar fazendo ela rir, sendo compreensivo, calmo, validando os sentimentos dela. Com quem seria mais gostoso passar o tempo?
Portanto, se puder, procure ajuda psicológica para entender melhor esse sentimento e como lidar com ele.
Portanto, se puder, procure ajuda psicológica para entender melhor esse sentimento e como lidar com ele.
Olá. Obrigada por compartilhar sua situação. Consigo entender seu medo, já que não temos total controle sobre nossas emoções.
Penso que o mais importante você já está fazendo: percebendo e refletindo sobre o que está acontecendo. Quanto mais você se permite olhar para isso, mais pode compreender e encontrar formas de lidar com esses sentimentos.
Às vezes, ter um espaço para conversar sobre essas questões, como na psicoterapia, pode ajudar a ampliar essas reflexões e aliviar o peso desse momento.
Penso que o mais importante você já está fazendo: percebendo e refletindo sobre o que está acontecendo. Quanto mais você se permite olhar para isso, mais pode compreender e encontrar formas de lidar com esses sentimentos.
Às vezes, ter um espaço para conversar sobre essas questões, como na psicoterapia, pode ajudar a ampliar essas reflexões e aliviar o peso desse momento.
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