Como a psicologia pode auxiliar no tratamento de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ?
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Como a psicologia pode auxiliar no tratamento de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) ?
A psicologia ajuda a pessoas com Lúpus a lidar com impacto emocional da doença como ansiedade, tristeza, alterações na auto imagem, incertezas no tratamento dentre outros. O acompanhamento fortalece o enfrentamento, favorece a adesão ao tratamento e melhora a qualidade de vida.
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O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crônica, de caráter inflamatório e multissistêmico, que provoca períodos de remissão e recaída e pode afetar órgãos vitais, como rins, pele, articulações e sistema nervoso central. Por ser uma condição imprevisível e potencialmente incapacitante, o LES costuma gerar impacto significativo na qualidade de vida emocional, cognitiva e social do paciente. Nesse contexto, a Psicologia tem um papel essencial no tratamento interdisciplinar, oferecendo suporte ao manejo emocional, à adesão ao tratamento médico e à reestruturação da identidade diante da doença.
Do ponto de vista clínico, a psicologia auxilia na compreensão e enfrentamento do adoecimento crônico. O diagnóstico de lúpus frequentemente desperta sentimentos de medo, insegurança, raiva e tristeza, além de alterar a percepção de controle sobre a própria vida. O acompanhamento psicológico favorece a elaboração desses afetos, a aceitação do diagnóstico e o desenvolvimento de estratégias mais saudáveis de enfrentamento. Por meio da escuta qualificada, o psicólogo ajuda o paciente a construir um sentido existencial para a experiência da doença, reduzindo o sofrimento e fortalecendo recursos internos de adaptação.
Sob a perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o psicólogo trabalha na identificação e modificação de pensamentos disfuncionais associados à doença — como ideias de impotência (“não tenho mais futuro”) ou de catastrofização (“vou piorar sempre”) — que podem agravar sintomas de depressão e ansiedade. O foco está em promover reestruturação cognitiva, regulação emocional e treino de habilidades de enfrentamento. A psicoeducação também é fundamental: compreender o funcionamento da doença, as possíveis reações físicas e emocionais e a importância do autocuidado melhora a adesão ao tratamento médico e a sensação de autoeficácia do paciente.
Além disso, o psicólogo pode auxiliar o paciente com LES a desenvolver estratégias de manejo do estresse, uma vez que o estresse crônico é reconhecido como fator desencadeante de crises autoimunes. Técnicas de relaxamento, mindfulness, respiração consciente e reorganização de rotina são intervenções frequentemente empregadas. O trabalho psicológico também pode atuar na prevenção e manejo da chamada “névoa lúpica”, um quadro de lentificação cognitiva comum em pessoas com lúpus, utilizando exercícios de estimulação cognitiva e orientação à rotina.
No campo das relações interpessoais, a Psicologia contribui para o fortalecimento da rede de apoio social e familiar, ajudando o paciente a comunicar suas necessidades, lidar com preconceitos e adaptar papéis sociais e profissionais. A doença pode afetar a autoimagem e a autoestima, sobretudo por alterações físicas (como queda de cabelo e manchas na pele), sendo importante trabalhar a reconstrução da identidade corporal e o sentimento de valor pessoal.
Por fim, o psicólogo tem papel fundamental na intervenção interdisciplinar, colaborando com médicos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde. Sua atuação visa integrar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do adoecimento, dentro de uma perspectiva biopsicossocial e humanizada. Assim, a psicologia não apenas reduz o sofrimento emocional, mas também melhora a adesão terapêutica, a qualidade de vida e o prognóstico geral das pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Do ponto de vista clínico, a psicologia auxilia na compreensão e enfrentamento do adoecimento crônico. O diagnóstico de lúpus frequentemente desperta sentimentos de medo, insegurança, raiva e tristeza, além de alterar a percepção de controle sobre a própria vida. O acompanhamento psicológico favorece a elaboração desses afetos, a aceitação do diagnóstico e o desenvolvimento de estratégias mais saudáveis de enfrentamento. Por meio da escuta qualificada, o psicólogo ajuda o paciente a construir um sentido existencial para a experiência da doença, reduzindo o sofrimento e fortalecendo recursos internos de adaptação.
Sob a perspectiva da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o psicólogo trabalha na identificação e modificação de pensamentos disfuncionais associados à doença — como ideias de impotência (“não tenho mais futuro”) ou de catastrofização (“vou piorar sempre”) — que podem agravar sintomas de depressão e ansiedade. O foco está em promover reestruturação cognitiva, regulação emocional e treino de habilidades de enfrentamento. A psicoeducação também é fundamental: compreender o funcionamento da doença, as possíveis reações físicas e emocionais e a importância do autocuidado melhora a adesão ao tratamento médico e a sensação de autoeficácia do paciente.
Além disso, o psicólogo pode auxiliar o paciente com LES a desenvolver estratégias de manejo do estresse, uma vez que o estresse crônico é reconhecido como fator desencadeante de crises autoimunes. Técnicas de relaxamento, mindfulness, respiração consciente e reorganização de rotina são intervenções frequentemente empregadas. O trabalho psicológico também pode atuar na prevenção e manejo da chamada “névoa lúpica”, um quadro de lentificação cognitiva comum em pessoas com lúpus, utilizando exercícios de estimulação cognitiva e orientação à rotina.
No campo das relações interpessoais, a Psicologia contribui para o fortalecimento da rede de apoio social e familiar, ajudando o paciente a comunicar suas necessidades, lidar com preconceitos e adaptar papéis sociais e profissionais. A doença pode afetar a autoimagem e a autoestima, sobretudo por alterações físicas (como queda de cabelo e manchas na pele), sendo importante trabalhar a reconstrução da identidade corporal e o sentimento de valor pessoal.
Por fim, o psicólogo tem papel fundamental na intervenção interdisciplinar, colaborando com médicos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde. Sua atuação visa integrar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do adoecimento, dentro de uma perspectiva biopsicossocial e humanizada. Assim, a psicologia não apenas reduz o sofrimento emocional, mas também melhora a adesão terapêutica, a qualidade de vida e o prognóstico geral das pessoas com Lúpus Eritematoso Sistêmico.
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