Como a saúde mental pode ser melhorada para quem convive com Transtorno de Personalidade Borderline
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Como a saúde mental pode ser melhorada para quem convive com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e com o sentimento de menos-valia ?
Conviver com o Transtorno de Personalidade Borderline é, muitas vezes, viver num território afetivo de extremos, onde o amor pode se transformar em dor num piscar de olhos, e a presença do outro pode significar tanto salvação quanto ameaça. Quando a menos-valia aparece nesse cenário, não se trata apenas de “baixa autoestima”, mas de uma experiência profunda de não se sentir digno de amor, de reconhecimento, de lugar no mundo.
Na escuta psicanalítica, o que buscamos não é apagar esses afetos, mas dar-lhes espaço. Permitir que o sujeito diga de si, do que dói, do que transborda, do que pulsa demais ou de menos. A melhora da saúde mental não está numa promessa de estabilidade total, porque isso seria desrespeitar a singularidade de cada um, mas sim na possibilidade de sustentar uma travessia: de construir um modo mais próprio de estar no mundo, com seus limites e suas potências.
A pessoa borderline, como qualquer sujeito, não é o diagnóstico que carrega. Ele é atravessado por uma história, por traumas, por faltas, por desejos que às vezes não encontram escuta. E é nessa escuta, livre de julgamento e aberta ao singular, que algo pode começar a se transformar. Não se trata de curar o que não tem cura, mas de possibilitar um encontro consigo mesmo, onde o valor não é medido por normas externas, mas pelo que é possível 'sustentar' de desejo, de laço, de vida.
Na escuta psicanalítica, o que buscamos não é apagar esses afetos, mas dar-lhes espaço. Permitir que o sujeito diga de si, do que dói, do que transborda, do que pulsa demais ou de menos. A melhora da saúde mental não está numa promessa de estabilidade total, porque isso seria desrespeitar a singularidade de cada um, mas sim na possibilidade de sustentar uma travessia: de construir um modo mais próprio de estar no mundo, com seus limites e suas potências.
A pessoa borderline, como qualquer sujeito, não é o diagnóstico que carrega. Ele é atravessado por uma história, por traumas, por faltas, por desejos que às vezes não encontram escuta. E é nessa escuta, livre de julgamento e aberta ao singular, que algo pode começar a se transformar. Não se trata de curar o que não tem cura, mas de possibilitar um encontro consigo mesmo, onde o valor não é medido por normas externas, mas pelo que é possível 'sustentar' de desejo, de laço, de vida.
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Viver com Transtorno de Personalidade Borderline não é simples. A intensidade emocional, os altos e baixos nas relações, a sensação de vazio e o medo constante de rejeição podem tornar o dia a dia exaustivo. E, muitas vezes, junto com tudo isso, vem o sentimento de menos-valia, aquela sensação profunda e persistente de que você nunca é o bastante, de que há algo em você que está sempre “errado”, “demais” ou “de menos”.
Esse sentimento pode machucar silenciosamente. Pode aparecer no corpo, nas relações, no modo como você se vê. E por mais que os outros tentem te convencer do contrário, a dor continua ali, porque não é racional, é emocional. Ela tem história. Ela tem raiz.
Na psicanálise, criamos um espaço onde você pode falar sobre isso com liberdade e sem julgamento. Onde você pode olhar para sua história com mais gentileza, entender o que se repete, e começar a construir um jeito mais possível de existir com o que sente.
A análise não tem pressa, não impõe metas, não tenta te encaixar. Ela oferece um tempo só seu, para que você possa, no seu ritmo, reconhecer o seu valor para além das feridas, dos rótulos ou das exigências que pesam.
Se você sente que esse texto falou com você… Se carrega essa sensação constante de ser “menos”, de nunca se sentir suficiente… Saiba que você pode cuidar disso com mais escuta, com mais presença, com mais verdade.
Estou aqui, disponível, se quiser iniciar esse processo.
Esse sentimento pode machucar silenciosamente. Pode aparecer no corpo, nas relações, no modo como você se vê. E por mais que os outros tentem te convencer do contrário, a dor continua ali, porque não é racional, é emocional. Ela tem história. Ela tem raiz.
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A análise não tem pressa, não impõe metas, não tenta te encaixar. Ela oferece um tempo só seu, para que você possa, no seu ritmo, reconhecer o seu valor para além das feridas, dos rótulos ou das exigências que pesam.
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