Como a tecnologia digitais pode ser usada de maneira positiva e saudável para as crianças?
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Como a tecnologia digitais pode ser usada de maneira positiva e saudável para as crianças?
Olá, me chamo Gabriella de Oliveira Frank, sou psicóloga clínica e atuo há mais de 4 anos com crianças e suas famílias.
Te respondo com total clareza: as tecnologias não trazem benefícios para o desenvolvimento infantil, especialmente se estivermos falando do acesso de crianças às redes sociais. Isso não contribui em nada para o crescimento saudável da criança.
Até os oito anos de idade, a infância é marcada por uma fase essencial de aprendizado, espelhamento e construção de um cérebro rico em experiências concretas. Ou seja, é o momento de explorar o mundo real: mexer com a terra, brincar com um bichinho de estimação, ajudar na organização da casa ou participar do preparo das refeições. Essas vivências desenvolvem habilidades fundamentais. Já as redes sociais, ao contrário, não agregam valor algum nesse processo.
Durante a infância, principalmente até os quatro anos, a criança ainda não se diferenciou completamente do outro. Ela aprende por observação — espelhando comportamentos e ações daqueles que estão ao seu redor. Por isso, esse é o momento mais importante para que os cuidadores ensinem a criança a escutar, falar, desenhar, ler, escrever, perguntar, se organizar e explorar o mundo com curiosidade.
O que realmente contribui para uma infância saudável é a conexão com a realidade, o envolvimento com a rotina e os vínculos reais — e não com o ambiente virtual.
Te respondo com total clareza: as tecnologias não trazem benefícios para o desenvolvimento infantil, especialmente se estivermos falando do acesso de crianças às redes sociais. Isso não contribui em nada para o crescimento saudável da criança.
Até os oito anos de idade, a infância é marcada por uma fase essencial de aprendizado, espelhamento e construção de um cérebro rico em experiências concretas. Ou seja, é o momento de explorar o mundo real: mexer com a terra, brincar com um bichinho de estimação, ajudar na organização da casa ou participar do preparo das refeições. Essas vivências desenvolvem habilidades fundamentais. Já as redes sociais, ao contrário, não agregam valor algum nesse processo.
Durante a infância, principalmente até os quatro anos, a criança ainda não se diferenciou completamente do outro. Ela aprende por observação — espelhando comportamentos e ações daqueles que estão ao seu redor. Por isso, esse é o momento mais importante para que os cuidadores ensinem a criança a escutar, falar, desenhar, ler, escrever, perguntar, se organizar e explorar o mundo com curiosidade.
O que realmente contribui para uma infância saudável é a conexão com a realidade, o envolvimento com a rotina e os vínculos reais — e não com o ambiente virtual.
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A tecnologia faz parte da vida das crianças — e pode, sim, ser uma aliada no desenvolvimento, desde que usada com intenção, presença e limites claros.
Algumas formas de uso positivo incluem:
Conteúdos educativos de qualidade, que estimulam a criatividade, a linguagem e o raciocínio.
Momentos compartilhados: quando adultos assistem, comentam ou interagem junto com a criança, o aprendizado é maior e o vínculo também se fortalece.
Equilíbrio com outras atividades: o tempo de tela precisa coexistir com brincadeiras ao ar livre, sono adequado, convivência familiar e atividades que envolvam o corpo e os sentidos.
Ensinar o uso ativo, e não apenas passivo: estimular que a criança produza (desenhe, crie, pergunte) e não apenas consuma passivamente.
Mais do que proibir ou liberar sem critério, o mais importante é acompanhar de perto — oferecendo segurança, limites saudáveis e espaço para diálogo. Assim, a tecnologia deixa de ser vilã e pode virar uma ponte para o crescimento.
Algumas formas de uso positivo incluem:
Conteúdos educativos de qualidade, que estimulam a criatividade, a linguagem e o raciocínio.
Momentos compartilhados: quando adultos assistem, comentam ou interagem junto com a criança, o aprendizado é maior e o vínculo também se fortalece.
Equilíbrio com outras atividades: o tempo de tela precisa coexistir com brincadeiras ao ar livre, sono adequado, convivência familiar e atividades que envolvam o corpo e os sentidos.
Ensinar o uso ativo, e não apenas passivo: estimular que a criança produza (desenhe, crie, pergunte) e não apenas consuma passivamente.
Mais do que proibir ou liberar sem critério, o mais importante é acompanhar de perto — oferecendo segurança, limites saudáveis e espaço para diálogo. Assim, a tecnologia deixa de ser vilã e pode virar uma ponte para o crescimento.
A tecnologia digital pode ser muito positiva quando usada como uma ferramenta ativa, e não apenas como um entretenimento passivo. A chave para um uso saudável está na mediação dos pais e no estabelecimento de limites claros. Isso significa participar ativamente: co-jogar, co-assistir e priorizar aplicativos que estimulem a criatividade, o raciocínio lógico e a resolução de problemas. A qualidade da interação é mais importante que o tempo, e o equilíbrio com atividades "offline" é fundamental.
O comportamento dos pais em relação à tecnologia é o principal modelo para a criança. Um uso saudável é aquele que não substitui as interações sociais presenciais, a atividade física e as horas de sono. Trata-se de equilibrar os estímulos, garantindo que o digital seja apenas uma parte da "dieta" de atividades da criança, e não a principal fonte de entretenimento ou aprendizado.
O comportamento dos pais em relação à tecnologia é o principal modelo para a criança. Um uso saudável é aquele que não substitui as interações sociais presenciais, a atividade física e as horas de sono. Trata-se de equilibrar os estímulos, garantindo que o digital seja apenas uma parte da "dieta" de atividades da criança, e não a principal fonte de entretenimento ou aprendizado.
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