Como é feito o Diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide ?

3 respostas
Como é feito o Diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide ?
Dr. Felipe Ribeiro Bruniera
Hematologista, Médico clínico geral
Jundiaí
Clínico + laboratorial

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O diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF) envolve uma combinação de avaliação clínica e exames laboratoriais. Aqui estão os principais passos:

1. **Manifestações Clínicas**: O diagnóstico requer a presença de pelo menos uma manifestação clínica de trombose (como trombose venosa profunda ou acidente vascular cerebral) ou complicações relacionadas à gravidez (como abortos recorrentes).

2. **Exames Laboratoriais**: A presença de anticorpos antifosfolípides (aPL) no sangue é confirmada através de testes específicos, como o teste de anticardiolipina (aCL), anti-beta2 glicoproteína I (anti-β2GPI) e o lúpus anticoagulante (LAC). Esses testes devem ser repetidos após 12 semanas para confirmar a presença persistente dos anticorpos.

3. **Critérios de Classificação**: Para ser diagnosticada, a SAF deve atender aos critérios de Sydney, que incluem a presença de um evento clínico e altos títulos de anticorpos antifosfolípides.

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O diagnóstico da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF) é feito com a combinação de:

Exames laboratoriais, que detectam os anticorpos característicos:

Anticoagulante lúpico

Anticardiolipina (IgG e IgM)

Anti-beta-2-glicoproteína I (IgG e IgM)

Esses exames precisam estar positivos em duas dosagens com pelo menos 12 semanas de intervalo para confirmar o diagnóstico.

Critérios clínicos, como:

Trombose (arterial ou venosa)

Perdas gestacionais repetidas ou complicações na gravidez

Ou seja, é necessário ter exames positivos e sintomas clínicos compatíveis. Apenas a presença dos anticorpos, sem sintomas, não fecha o diagnóstico.

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