Como lidar com a crise existencial silenciosa ? .

2 respostas
Como lidar com a crise existencial silenciosa ? .
Dr. José Augusto Avelar
Psicólogo, Terapeuta complementar
Sarandi
Como lidar com a crise existencial silenciosa?

Dar nome ao silêncio – Reconhecer que existe uma inquietação é o primeiro passo. O que não é nomeado, pesa em dobro.

Acolher a pergunta, não a pressa pela resposta – Em vez de tentar calar a angústia, permita-se conviver com ela. Muitas vezes, as perguntas da alma não exigem respostas imediatas, mas tempo de maturação.

Buscar novas perspectivas – Leituras, espiritualidade, filosofia, arte e terapia são portas que abrem janelas internas. Cada uma ajuda a reorganizar o olhar sobre a vida.

Cuidar do corpo para cuidar da mente – O silêncio existencial fica mais pesado quando negligenciamos o corpo. Pequenos hábitos de autocuidado — sono, alimentação, movimento — funcionam como âncoras em meio ao mar de dúvidas.

Tecer relações significativas – Falar, mesmo que aos poucos, com alguém de confiança ou com um terapeuta, dá voz ao que parecia impossível ser dito. O silêncio perde a força quando é compartilhado.

Metáfora criativa:
A crise existencial silenciosa é como um céu nublado: parece eterna, mas dentro das nuvens o sol nunca deixou de brilhar. A terapia, o autoconhecimento e a coragem de olhar para dentro funcionam como o vento que, aos poucos, abre clareiras e deixa a luz aparecer novamente.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? A crise existencial silenciosa é aquele tipo de desconforto que não faz barulho por fora, mas trabalha intensamente por dentro. Ela costuma aparecer quando a rotina segue funcionando, porém algo na identidade, nos valores ou no propósito começa a se descolar da vida que se está vivendo. É um tipo de sofrimento que não grita, mas que pesa, e às vezes nem a própria pessoa entende de onde vem essa sensação de “desalinhamento”.

O que observo em consultório é que esse silêncio geralmente nasce de pequenas perguntas que a pessoa tenta ignorar. É como se algo interno estivesse pedindo para ser visto, mas ainda sem palavras suficientes. Vale até explorar: em que momentos do seu dia você sente um incômodo sutil, como se estivesse vivendo no piloto automático? O que você tem sentido falta, mas não consegue nomear? E quais escolhas você vem adiando porque teme que, ao encará-las, tudo possa mudar?

A crise existencial silenciosa também tem relação com vulnerabilidades muito humanas. Às vezes ela surge quando alguém cresce, amadurece ou muda de valores e percebe que não cabe mais na própria vida de antes. Às vezes aparece quando há uma perda de sentido, mesmo que a vida externa pareça estável. E muitas vezes ela se revela no corpo antes de se revelar na consciência, com cansaço emocional, irritabilidade leve, sensação de vazio ou uma espécie de cansaço da performance. O que no seu corpo tem sinalizado que algo não está bem? Em que momentos você percebe uma pequena desconexão entre quem você é e o que está vivendo?

A Logoterapia, a TCC, a Terapia do Esquema e outras abordagens que utilizo trabalham justamente nesse espaço onde o silêncio pesa. O objetivo não é calar a crise, mas entender o que ela tenta comunicar. Ela pode se tornar uma oportunidade de reorganizar sentido, reencontrar autenticidade e reconstruir escolhas mais alinhadas com quem você deseja ser daqui para frente. Às vezes basta abrir um primeiro espaço de conversa para que esse silêncio encontre voz.

Se sentir que essa fase tem te atravessado e que faria bem compartilhar isso em um espaço seguro e estruturado, podemos aprofundar isso juntos. Caso precise, estou à disposição.

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