como o psicólogo sabe que o paciente está pronto para deixar a terapia?

14 respostas
como o psicólogo sabe que o paciente está pronto para deixar a terapia?
Olá! Em geral avaliamos com cautela se seus objetivos terapêuticos foram atingidos e também observamos se o paciente conseguiu se tornar seu próprio terapeuta, ou seja, consegue resolver suas questões sem nossa ajuda. Se sim, consideramos espaçar as sessões para "testar" se realmente nossa hipótese se aplica, isso te dá mais autonomia e segurança quanto a seguir sem auxílio. Espero ter ajudado!

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Olá! Basicamente dependerá das possibilidades que podem ser desenvolvidas em processo terapêutico. O paciente é livre, isso deve ficar claro. Dependendo da abordagem, ter um espaço para ajudar no processamento da vida que sempre oferece demandas, uma vez que quem interpreta a vida é a mente, basicamente isso pode significar de tempos em tempos uma interpretação diferente sobre o processo terapêutico. Isso também é um assunto que pode ser levado para a sua terapia. Tudo de melhor!
Esta pergunta é respondida juntamente com o cliente/paciente. Ambos avaliam juntos o término da terapia, e como esse processo de encerramento pode acontecer. Cada pessoa se ajusta de uma determinada forma, pode ser encerrando abruptamente as sessões ou espaçando os atendimentos para que o cliente se sinta seguro para deixar o processo. Não existe uma regra para este momento da terapia, inclusive existe pessoas que gostam de permanecer com os atendimentos como forma de um autocuidado constante.
Oi! O psicólogo não sabe. Acredito que a percepção de ainda precisar (ou não) da psicoterapia faz parte do processo de cada paciente. Faz parte de sua autonomia, em relação aos seus próprios assuntos, o que é um dos objetivos da psicoterapia. O paciente pode interromper a terapia quando quiser, seja qual for o motivo. Logo, se o paciente perceber que já encontrou o que veio buscar na terapia, e sinalizar o fim do processo, esta decisão cabe a ele. O psicólogo pode pontuar e tecer considerações com seu olhar profissional, mas não creio que seja ele que decida o momento do fim da terapia.
Acho que os colegas já responderam o mais importante E preciso salientar que o processo e do cliente e este e quê deveria dar os indícios de que está se sentindo capaz de caminhar sozinho A questão e discutida com o cliente que deve se sentir confiante
É uma pergunta muito ampla. A alta varia para cada caso e depende das variáveis clínicas. Recomendo que essa questão seja dialogada diretamente com o profissional em questão ao qual te gerou essa dúvida.
Chegamos a essa conclusão depois de avaliar se os objetivos de terapia foram atingidos. Já no início da psicoterapia, o paciente fala para o profissional quais tem sido suas dificuldades e quais são os seus objetivos e o próprio psicólogo também identifica possíveis dificuldades do paciente e também traça objetivos terapêuticos para serem trabalhados. A cada sessão vamos constantemente avaliando como está o desenvolvimento do paciente de acordo com estes objetivos e se novas dificuldades foram aparecendo ao longo do processo. Então, quando observamos que os objetivos foram atingidos e que o cliente está conseguindo lidar com as situações de sua vida de maneira mais eficiente e sem tanto sofrimento, sugerimos o espaçamento das sessões, inicialmente para sessões quinzenais, depois mensais e então damos alta a este paciente. Importante dizer que apesar do profissional entender que o paciente está de alta, o próprio paciente pode sinalizar se já se sente pronto para deixar a terapia ou se por alguma razão gostaria de continuar. Outra possível situação é o cliente ter alta, porém querer retornar para terapia posteriormente ao vivenciar alguma situação que esteja sendo realmente desafiadora para ele e que ele esteja tendo dificuldades para enfrentar sozinho.
Olá! Todo tratamento tem começo, meio, e é bom ter um fim! O que deve confundir algumas cabeças, é que em geral, são longos atendimentos. Mas não é algo que se adivinha. Eu costumo negociar a alta do serviço com o paciente, de acordo com a demanda emocional do momento. Se precisar voltar, as portas estão sempre abertas. Pode ser um "adeus", mas não exclui um "até breve"!
A relação terapêutica, ou seja o diálogo entre o profissional e o paciente, deve ter clareza. E a alta acontece de forma natural, quando o paciente se sente responsável por suas escolhas e consegue caminhar sozinho. Isso é avaliado em conjunto. Existem casos e casos. Costumo dizer que quando a sessão se torna "um diário da semana" está na hora de avaliar a alta.
Olá, boa noite. A alta na terapia acontece quando o paciente conseguiu desenvolver recursos internos o suficiente para lidar sozinho com as novas adversidades que venham a aparecer. As emoções não vão deixar de aparecer, mas o paciente vai saber administrá-las. Os gatilhos emocionais estarão bem trabalhados dentro de si, não fazendo com que venham crises ou paralisias. Espero ter conseguido te responder, fico à disposição.
Eaí! Tudo bem contigo? Essa é uma pergunta bem interessante. Basicamente a metodologia de fazer uma alta é algo bem particular de cada psico, porém acredito que de maneira geral a demanda (ou demandas) iniciais do paciente precisam estar bem resolvidas. Dentro da vertente da TCC falamos sobre isso com o paciente de maneira mais direta e objetiva. Se passado alguns meses e o paciente segue realizando bom manejo do que antes se queixava ou tinha dificuldades é considerada a alta terapêutica. Ressalto porém que cabe ao paciente decidir se quer trabalhar outras demandas de terapia ou permanecer por um tempo a mais até se sentir seguro :). O tempo varia de caso para caso... existem pacientes que irão resolver suas demandas em 6 meses, alguns outros podem levar vários anos. Espero ter respondido tua dúvida, abraço!
A decisão de encerrar um processo terapêutico sempre será do cliente, e deve ocorrer quando a terapia não exerce mais uma função fundamental em sua vida e ele sente que atingiu todo o desenvolvimento e aprendizado que aquela relação com aquele profissional tinha para oferecer. O psicólogo deve estar atento para promover a reflexão sobre o papel que a terapia está tendo na vida dos clientes sempre que achar pertinente, para evitar tanto o desenvolvimento de uma dependência quanto a continuação desnecessária e infrutífera do processo, seja porque o cliente está apegado ao profissional, seja porque ainda não se questionou sobre a real necessidade de continuar com a terapia.
Olá, tudo bem? Normalmente nos guiamos de acordo com o que foi percebido de mudanças do momento da chegada do cliente com suas queixas até o final. Seria basicamente avaliar se os objetivos avaliados ainda nas primeiras sessões de psicoterapia chegaram ao que foi almejado. Além disso, importante analisar se o cliente consegue avaliar e realizar seus comportamentos e pensamentos de forma saudável e assertiva, sem necessariamente ter que discutir ou trazer questionamentos do tipo para a sessão. Geralmente damos uma devolutiva ao cliente falando sobre suas aparentes mudanças e que apresenta ter uma maior autonomia em relação a seus problemas do que no inicio da psicoterapia. Também podemos distanciar uma sessão da outra, isso com o consentimento do cliente, conforme vemos a evolução deste para posteriormente ocorrer o desligamento. Sempre importante falar se caso o mesmo precise, tenha uma "recaída", ou tenha novos problemas estamos a disposição. Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
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"Estar pronto" é uma situação que pode ser percebida pelo paciente, pelo profissional ou por ambos. O fim tem a ver com o início e o meio: quais metas terapêuticas foram estabelecidas para o processo? Foram atingidas? Como o paciente se sente acerca de seu desligamento. Existem outras questões a tratar? A melhor decisão é aquela refletida com profundidade e leveza pelos dois agentes de transformação envolvidos.

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