Como o Transtorno de Ansiedade por Doença afeta a neuroplasticidade?

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Como o Transtorno de Ansiedade por Doença afeta a neuroplasticidade?
O Transtorno de Ansiedade por Doença, também conhecido como hipocondria ou ansiedade somática, pode afetar a neuroplasticidade de forma indireta, principalmente quando se torna crônico. A neuroplasticidade refere-se à capacidade do cérebro de se reorganizar em resposta a experiências, comportamentos e emoções. Em contextos de ansiedade persistente, como nesse transtorno, há uma ativação frequente do sistema de estresse, especialmente do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, elevando os níveis de cortisol. A exposição contínua a esse estado de alerta pode prejudicar áreas cerebrais envolvidas na regulação emocional e na avaliação de ameaças, como o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Isso pode dificultar a aprendizagem de respostas mais adaptativas, manter padrões rígidos de pensamento catastrófico sobre a saúde e limitar a flexibilidade comportamental. Por outro lado, intervenções como a psicoterapia baseada em evidências (incluindo a análise do comportamento e a TCC) podem promover experiências que favoreçam a reorganização neural e a modulação do medo, contribuindo positivamente para a neuroplasticidade.

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O Transtorno de Ansiedade por Doença pode afetar negativamente a neuroplasticidade ao manter o cérebro em estado constante de alerta e estresse, dificultando a formação de novas conexões neurais saudáveis. Esse padrão reforça pensamentos e comportamentos ansiosos, tornando mais difícil a adaptação e a mudança, mas com tratamento adequado, a neuroplasticidade pode ser estimulada para promover a recuperação.

O Transtorno de Ansiedade por Doença — também chamado de ansiedade de saúde ou hipocondria — pode afetar a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se modificar e formar novas conexões. Quando a ansiedade é persistente, o cérebro mantém um estado de hiperativação de áreas como a amígdala (envolvida no processamento do medo) e reduz a regulação pelo córtex pré-frontal (responsável pelo controle racional e inibição de respostas exageradas).

Esse padrão repetitivo de preocupação excessiva com a saúde reforça circuitos neurais relacionados à vigilância e à interpretação negativa de sinais corporais, dificultando a flexibilidade cognitiva. Com o tempo, essa “aprendizagem” da ansiedade pode tornar mais difícil romper o ciclo de preocupação.
A boa notícia é que a neuroplasticidade também permite mudanças positivas: tratamentos como terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, medicação, ajudam a remodelar esses circuitos, reduzindo a ansiedade e melhorando o bem-estar.

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