Como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) afeta o processo de luto?

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Como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) afeta o processo de luto?
Olá, tudo bem?
Pessoas com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) podem vivenciar o luto de forma mais intensa, com pensamentos repetitivos (obsessões) ligados à perda e comportamentos compulsivos como forma de tentar aliviar a angústia. Isso pode dificultar a vivência natural do luto, prolongando ou bloqueando o contato com as emoções reais da perda.

Na Gestalt-terapia, buscamos entender como a pessoa está vivendo essa experiência no aqui-e-agora, acolhendo o sofrimento sem julgamentos e favorecendo o contato autêntico com a dor, respeitando seu ritmo e sua singularidade.

Se você ou alguém próximo está passando por um luto com sinais de sofrimento intenso ou repetitivo, estou à disposição para oferecer apoio psicológico com escuta sensível e profissional. Você não precisa lidar com isso sozinho(a).

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 Rodrigo Nunes de Souza Trindade
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Antes de tudo, o processo de luto é parecido, mas não deve ser confundido com a depressão. O Luto é um processo doloroso de recuperação após um perda, onde passamos por fases que indicam o nosso grau de aceitação do ocorrido, até podermos viver sem aquilo/aquele que perdemos. Entendido isso, temos que pelas características específicas do TOC, o processo de luto pode ser mais complicado pelo fato de o TOC produzir ciclos doloroso de culpa e busca impossível por certezas. Em vez de lembranças que gradualmente encontram significado, a pessoa fica presa em pensamentos como "se eu tivesse feito diferente, isso não teria acontecido", revisa incessantemente conversas ou mensagens, evita objetos do falecido, ou busca garantias repetidas sobre sua "culpa" - uma espécie de prisão na fase de barganha. Esses rituais trazem alívio momentâneo, mas logo a ansiedade retorna, prolongando o sofrimento. Uma terapia, para ser eficaz em casos assim, precisará incentivar a exposição gradual do paciente aos elementos que lembram o que foi perdido, sempre na medida do suportável, enquanto se procura ampliar o entendimento sobre a real dimensão daquela perda e suas implicações, ressignificando memórias-chave e relativizando a culpa, quando em excesso.
Dr. Leonardo Mello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Para a psicanálise, o TOC afeta o processo de luto porque a pessoa obsessiva tenta controlar ou neutralizar a dor com rituais e ruminações, dificultando a travessia afetiva necessária para elaborar a perda.

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Michelle Esmeraldo

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Médico do trabalho, Psiquiatra, Médico perito

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