Como os “familiares e amigos” podem ajudar uma pessoa com transtorno de personalidade borderline (TP
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Como os “familiares e amigos” podem ajudar uma pessoa com transtorno de personalidade borderline (TPB) que sofre bullying?
Bom dia
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Os familiares devem recorrer a uma psicoeducação com um psicólogo. Ou seja, um psicólogo explicando/orientando a melhor de conviver com a TPB. Assim, os familiares poderão ajudar. Acreditem no tratamento.
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Os familiares devem recorrer a uma psicoeducação com um psicólogo. Ou seja, um psicólogo explicando/orientando a melhor de conviver com a TPB. Assim, os familiares poderão ajudar. Acreditem no tratamento.
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Oi, tudo bem? Que bom que você trouxe essa pergunta. Ela toca em algo muito delicado, porque quando alguém com TPB sofre bullying, a dor não fica só no acontecimento em si, mas também no modo como o sistema emocional interpreta aquilo. É como se cada ataque externo encontrasse feridas internas que já estavam ali, e isso pode intensificar muito a experiência de sofrimento.
Em geral, familiares e amigos ajudam não por terem “as palavras certas”, mas por oferecerem um tipo de presença que diminui a sensação de ameaça. Pessoas com TPB costumam perceber interações com muita intensidade, então pequenos gestos de respeito, previsibilidade e interesse genuíno pelo que ela sente acabam funcionando quase como um antídoto para momentos de desamparo. O curioso é que, do ponto de vista da neurociência, ambientes seguros ajudam o cérebro a reduzir o estado de alerta, fazendo com que a pessoa consiga avaliar melhor o que realmente está acontecendo ao redor.
Talvez valha pensar em algumas questões para aprofundar sua reflexão. Como essa pessoa reage quando se sente compreendida, mesmo que ninguém ofereça soluções? O que costuma acalmar mais: explicações racionais ou a sensação de que alguém está ali, de verdade, tentando entender? E entre os familiares e amigos, alguém oferece esse tipo de ambiente mais regulador, ou as interações acabam sendo intensas e cheias de tensão dos dois lados? Essas respostas costumam apontar caminhos importantes.
É sempre importante lembrar que familiares e amigos podem apoiar emocionalmente, mas não substituem o cuidado clínico. Quando o sofrimento está muito intenso, um psiquiatra pode ajudar na estabilização, e o processo terapêutico é o espaço ideal para trabalhar as feridas trazidas tanto pelo TPB quanto pelo bullying. Cada papel tem seu lugar, e isso costuma aliviar bastante a pressão sobre quem está tentando ajudar. Caso precise, estou à disposição.
Em geral, familiares e amigos ajudam não por terem “as palavras certas”, mas por oferecerem um tipo de presença que diminui a sensação de ameaça. Pessoas com TPB costumam perceber interações com muita intensidade, então pequenos gestos de respeito, previsibilidade e interesse genuíno pelo que ela sente acabam funcionando quase como um antídoto para momentos de desamparo. O curioso é que, do ponto de vista da neurociência, ambientes seguros ajudam o cérebro a reduzir o estado de alerta, fazendo com que a pessoa consiga avaliar melhor o que realmente está acontecendo ao redor.
Talvez valha pensar em algumas questões para aprofundar sua reflexão. Como essa pessoa reage quando se sente compreendida, mesmo que ninguém ofereça soluções? O que costuma acalmar mais: explicações racionais ou a sensação de que alguém está ali, de verdade, tentando entender? E entre os familiares e amigos, alguém oferece esse tipo de ambiente mais regulador, ou as interações acabam sendo intensas e cheias de tensão dos dois lados? Essas respostas costumam apontar caminhos importantes.
É sempre importante lembrar que familiares e amigos podem apoiar emocionalmente, mas não substituem o cuidado clínico. Quando o sofrimento está muito intenso, um psiquiatra pode ajudar na estabilização, e o processo terapêutico é o espaço ideal para trabalhar as feridas trazidas tanto pelo TPB quanto pelo bullying. Cada papel tem seu lugar, e isso costuma aliviar bastante a pressão sobre quem está tentando ajudar. Caso precise, estou à disposição.
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