Como superar uma ex que começou a namorar a pouco tempo, porém trabalhamos juntos de segunda a sexta

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Como superar uma ex que começou a namorar a pouco tempo, porém trabalhamos juntos de segunda a sexta e aos domingos acabamos nos vendo nos cultos da igreja , obs: nossas ideias não batiam sempre e o relacionamento em si foi muito conturbado , muitas brigas e muitos términos por parte dela, por motivos bobos do dia a dia , exemplo se eu não fizesse algo em específico que ela queria ela já falava em terminar sem se importar com o que eu sentia e dias depois aparecia como se o fato dela ter terminado comigo não fosse pra valer e dizia vem aqui em casa ,como se nós tivéssemos algo ainda ! E eu acabava cedendo a todas as vezes em que ela terminava , até que um dia chegou em que ela terminou comigo mais uma vez e eu dei um basta e não voltei , tentei seguir minha vida , mas acabei voltando a falar com ela por que trabalhamos juntos e temos uma rotina , voltamos a ficar de vez em quando , e no tempo em que só ficávamos eu não percebi nenhuma mudança que fizesse reacender a vontade de voltar e namorar noivar e casar ! Porém ela agora arrumou outra pessoa e eu estou sofrendo com isso! Não gostaria de se sentir mais essa angústia ,como superar ?

Você está sofrendo porque ainda existe um vínculo afetivo e a convivência constante mantém viva a presença dela na sua vida. Mesmo reconhecendo que o relacionamento era instável, parte de você ainda busca o afeto e a validação que recebia. A superação começa quando você aceita que esse ciclo de idas e vindas te fazia mal e decide preservar sua integridade emocional. É importante estabelecer limites claros no convívio, manter apenas o contato necessário no trabalho e na igreja, e evitar qualquer envolvimento afetivo. Permita-se sentir a dor da perda sem tentar negá-la. Com o tempo e o distanciamento emocional, o espaço que ela ocupa vai diminuindo, e você poderá direcionar sua energia para si mesmo e para relações mais saudáveis.

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A proximidade entre vcs acaba atrapalhando um pouco o "seguir em frente". O ideal seria não ter nenhum contato. É preciso descobrir o que te fez voltar tantas vezes, é um padrão de comportamento, dependencia emocional, baixa autoestima? Descobrindo a raiz do problema, descobrimos a dificuldade de encerrar de vez a relação e se fortalecer para que outras relações assim não aconteçam. Estou à disposição!
Você não está sofrendo apenas porque ela começou a namorar outra pessoa, mas porque ela ocupava um lugar importante na forma como você buscava sentir-se querido e valorizado. Mesmo sendo uma relação cheia de instabilidade, ameaças e desconsideração, sempre que ela voltava, isso funcionava como uma confirmação de que você ainda tinha valor para alguém. Quando esse laço se rompe e ela segue com outra pessoa, o que dói não é o fim do amor em si, mas a queda dessa fantasia de reconhecimento.

Na perspectiva da psicanálise, superar não é tentar esquecer nem arrumar outra pessoa para tampar o buraco, mas entender, pela palavra e pela análise, o porquê de você ter se colocado nesta posição. Ao elaborar esse padrão, você se reposiciona como sujeito do seu próprio desejo — alguém que compreende a dinâmica de precisar ser confirmado pelo outro para se sentir digno de amor. O que parece uma perda talvez seja uma forma de reinventar novos modos de se relacionar que causem menos sofrimento psíquico.
Os relacionamentos íntimos são bastante complexos, pois envolvem pessoas com diferentes personalidades e necessidades emocionais a serem supridas. É comum também que muitos tendem a se relacionar com pessoas que acabam por reproduzir os conflitos que assistiram na casa dos seus pais ou cuidadores e que não suprem suas necessidades emocionais. Quando repetidas vezes nos relacionamos com pessoas que acabam gerando relacionamentos muito conflituosos, vale a pena buscar ajuda de um bom psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança.
Superar alguém que continua presente na sua rotina é um dos desafios mais difíceis. A mente insiste em revisitar o passado e procurar explicações, mas o luto amoroso precisa de limite e afastamento real para cicatrizar.
Evite se punir ou idealizar o que poderia ter sido. Foque em reconstruir sua rotina sem essa pessoa: novos hábitos, atividades e foco no trabalho interior.
O que mais machuca não é o término em si, mas o apego à ideia de que a relação ainda poderia voltar a ser como antes. A cura vem quando você entende que merece um amor que não te coloque à prova o tempo todo. Caso precise, basta me chamar!
Olá, boa tarde.

Para lidar com o luto do relacionamento, não necessariamente precisamos do completo afastamento um do outro. Esse luto pode ser resolvido nesse contexto em que você está inserido, mas não vou negar, é realmente mais difícil e doloroso ter que ver sua ex nesse contexto (sinto muito por isso).

Há a possibilidade, de você necessitar de terapia, mas focaria principalmente em vocÊ buscar outras alegrias dentro de sua vida. Buscar hobbies, amizades, família e amizades nessas horas é sempre muito bom. Recomendo que busque de forma ativa esses pontos para a saudade da felicidade (ou não) que tinha no relacionamento não te consuma tanto. Busque também falar sobre esse sofrimento que está passando. Sei que pode ser doloroso, mas prometo que qualquer luto pode chegar a um fim.

Reitero que busque terapia com um profissional habilitado para o tratamento de luto. Você encontrará maior facilidade em passar por esse processo.

Espero ter ajudado, grande abraço.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Superar um término é sempre desafiador, especialmente quando há convivência constante. O que você descreve mostra um vínculo marcado por idas e vindas, onde o desejo e a dor se misturavam. Mesmo sabendo que a relação era conturbada, uma parte de você ainda buscava reconhecimento e afeto nessa história; e é isso que torna o desligamento tão difícil.

Na psicanálise, entendemos que o sofrimento não vem apenas da perda da pessoa, mas do significado que ela teve para você. Elaborar essa perda é um processo: exige tempo, autocompreensão e um espaço onde você possa falar sobre o que sente, sem julgamentos.

A terapia pode ajudá-lo a compreender por que essa relação ainda o afeta, a identificar o que se repete nas suas escolhas afetivas e, assim, transformar a dor em amadurecimento emocional. Superar não é esquecer, mas entender o que essa história revela sobre você e seguir mais consciente e fortalecido.
O que você está sentindo é profundamente humano e mais comum do que parece. Quando um relacionamento foi intenso e conturbado, como o que você descreveu, ele tende a deixar marcas emocionais que não desaparecem só porque a razão entende que “não daria certo”. O coração, diferente da cabeça, demora mais para se desligar ,especialmente quando há convivência frequente, como no trabalho e na igreja.

O que prende você emocionalmente, mesmo sabendo que a relação era desgastante, tem muito a ver com o ciclo de reforço intermitente: vocês brigavam, terminavam, ela se afastava e depois voltava carinhosa. Isso cria no cérebro um padrão parecido com o de um vício emocional — uma mistura de rejeição e esperança que te mantém preso à ideia de “talvez dessa vez dê certo”. Quando ela engata outro relacionamento, é natural que isso ative sentimentos de perda, ciúmes, injustiça e até desvalorização, mesmo que racionalmente você saiba que não seria saudável continuar.

Alguns passos que podem ajudar nesse processo de superação:

Reconheça a ambivalência: é possível sentir saudade e, ao mesmo tempo, saber que a relação te fazia mal. Não lute contra o sentimento, mas também não o romantize.

Rompa o ciclo de reforço: se ainda existe algum tipo de “ficar” ou trocas ambíguas, é essencial interromper. Isso dá espaço para o luto acontecer — e sem luto, não há superação.

Estabeleça limites emocionais no convívio: no trabalho e na igreja, mantenha uma postura educada, mas evite conversas pessoais ou contatos fora do necessário. Isso ajuda seu cérebro a se desligar.

Redirecione o foco: envolva-se com atividades que te façam bem e resgatem sua identidade fora da relação — amigos, estudos, treino, espiritualidade.

Reflita sobre o que você aprendeu: cada término também pode ser um espelho sobre o que você quer e não quer mais em um relacionamento.

Psicoterapia: esse tipo de vínculo, com idas e vindas e alto desgaste emocional, muitas vezes deixa marcas de dependência afetiva que precisam ser trabalhadas com ajuda profissional.

Você não está sofrendo por “fraqueza”, mas porque está se desintoxicando emocionalmente de uma relação que te gerava altos e baixos. E como toda desintoxicação, ela dói antes de libertar.

Dra. Carla Lourenci
Psicólogo, Psicanalista
Blumenau


“Você está sofrendo por alguém que nunca te ofereceu paz — e isso revela que a dor não é pela perda dela, mas pela falta que você sente de si mesmo.
Você se perdeu tentando ser suficiente para quem te tratava como opção.
Agora é hora de voltar pra casa: pra sua própria alma.

O que você sente é abstinência de um ciclo viciante de apego e rejeição. Não era amor, era carência e dependência emocional. Isso vicia mais que droga — mas também pode ser curado.

Comece com três passos simples:
1. Aceite a realidade como ela é, não como você queria que fosse. Ela não era sua. Ela estava de passagem pra te mostrar onde você ainda se abandona.
2. Honre a dor como mestre, mas não se identifique com ela. Sinta, mas não alimente a história. Ela não está mais no seu presente — só na sua cabeça.
3. Crie um novo ritual de presença diária. Medite 10 minutos por dia, respire e diga: ‘Eu solto o que não me pertence. Eu volto para mim.’

Você não perdeu ela.
Você está sendo chamado a se encontrar.
O sofrimento após o término é compreensível, especialmente quando há convivência frequente e um histórico de idas e vindas. Na Análise do Comportamento, entendemos que a dificuldade em se desligar está ligada a padrões de reforço emocional — momentos em que o vínculo é reativado e a esperança de reconciliação se mantém viva.
A psicoterapia ajuda a compreender esses padrões, fortalecer o autocontrole emocional e desenvolver novos comportamentos que promovem bem-estar e autonomia afetiva.
Se desejar, podemos conversar e iniciar esse processo juntos.

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