De que forma a neuroplasticidade e o controle inibitório podem ser estimulados em pessoas com Transt

A neuroplasticidade e o controle inibitório podem ser estimulados em pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) por meio de intervenções que fortalecem a autorregulação emocional e a modulação de impulsos.

Na TCC, isso acontece através de:

1. Reestruturação cognitiva: ajuda o paciente a identificar e modificar padrões automáticos de pensamento que disparam respostas emocionais intensas. Esse processo, quando repetido, estimula novas conexões neurais, favorecendo a neuroplasticidade adaptativa.


2. Treino de atenção plena (mindfulness): práticas de foco no presente reduzem a reatividade da amígdala e aumentam a ativação do córtex pré-frontal — área ligada ao controle inibitório e ao raciocínio.


3. Exposição gradual e regulação emocional: aprender a tolerar emoções desconfortáveis sem agir impulsivamente fortalece vias neuronais relacionadas à inibição de respostas automáticas.


4. Rotina estruturada e autorreflexão guiada: ajudam o cérebro a desenvolver previsibilidade e coerência, o que reduz o estresse e reforça padrões de resposta mais estáveis.



Em resumo: a TCC estimula a neuroplasticidade ao promover novos padrões cognitivos e comportamentais, e fortalece o controle inibitório ao treinar o paciente a pausar, refletir e escolher respostas mais adaptativas em vez de agir pelo impulso emocional.

1. Neuroplasticidade: nasce da experiência emocional corretiva e da mentalização dentro da relação terapêutica.
2. Controle inibitório: melhora quando o paciente aprende a simbolizar o impulso em vez de agir.
3. Psicanálise: reorganiza padrões internos (transferência), fortalecendo a regulação e diminuindo impulsividade.