De que forma o bullying afeta a busca do indivíduo por autenticidade e liberdade?

O bullying mina a autenticidade porque ensina a pessoa a se camuflar para evitar novas agressões: ela passa a duvidar do próprio valor, censura gostos/opiniões e adota papéis que “agradam” aos outros. Isso reduz a liberdade de escolha, pois decisões passam a ser guiadas pelo medo e pela vergonha (evitar lugares, silenciar, desistir de oportunidades). Com o tempo, surgem ansiedade, tristeza e isolamento — um ciclo que prende a pessoa longe de quem ela é e do que deseja.

Como a terapia ajuda (TCC com base existencial): validamos a dor e reconstruímos a narrativa pessoal, diferenciando culpa de responsabilidade; trabalhamos valores e propósito, assertividade e limites, exposição gradual a contextos seguros, regulação emocional e ativação comportamental para retomar rotinas e vínculos. Quando necessário, montamos plano de segurança e articulamos rede de apoio.

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O bullying pode fazer a pessoa se sentir insegura em expressar quem realmente é, levando ao medo de julgamento e à necessidade de se adaptar para se proteger. Isso dificulta a busca por autenticidade e limita a sensação de liberdade em se comportar e se expressar de forma genuína.