A crise existencial é sempre ruim? .

22 respostas
A crise existencial é sempre ruim? .
 Elaine Soria Da Silva Lima
Psicanalista, Terapeuta complementar
Hortolândia
Não, uma crise existencial não é necessariamente ruim. Na verdade, ela pode ser uma experiência profundamente transformadora e positiva.

Embora o processo de questionamento possa ser desconfortável e até doloroso, é um período de introspecção que nos força a reavaliar a vida, os valores e o propósito. É durante esse tipo de crise que muitas pessoas encontram a motivação para fazer mudanças significativas

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Dra. Naarai Camboim
Psiquiatra, Médico de família, Psicanalista
Florianópolis
Olá, aqui é a Dra. Naarai. A crise existencial não é necessariamente algo ruim,ela pode ser dolorosa, sim, porque nos coloca diante de dúvidas profundas sobre sentido, escolhas e caminhos da vida. Mas, ao mesmo tempo, pode se transformar em uma oportunidade de crescimento.

Muitas vezes é justamente nesses momentos de questionamento que abrimos espaço para mudanças importantes, descobertas pessoais e uma vida mais alinhada com aquilo que realmente tem valor para nós. Na psicoterapia, aprendemos a olhar para a crise não como um inimigo, mas como um convite para se conhecer melhor e construir novos sentidos.

Espero ter ajudado, a equipe da Dra. Naarai fica à disposição para o que precisar.
 Rosane Rodrigues Fraga
Psicanalista
Belo Horizonte
Não, a crise pode ser a melhor oportunidade para buscar ajuda profissional. É um momento riquissimo para ser ouvida e aprender a se ouvir. Procure uma psicanalista
 Lucas Jerzy Portela
Psicanalista
Salvador
Boa pergunta pra você se fazer em sua psicanálise, com um psicanalista...
 Felipe Firenze
Psicanalista
Rio de Janeiro
Oi! Obrigado pela sua pergunta. A crise existencial não é, necessariamente, algo ruim. Ela pode surgir como um movimento interno que nos convida a olhar para nossas escolhas, nossos valores e o caminho que estamos trilhando. Muitas vezes, é nesses momentos de incerteza que encontramos espaço para crescer, ressignificar experiências e construir novas formas de viver. É importante lembrar que cada pessoa atravessa esse processo de maneira única, e não há respostas absolutas. Buscar ajuda profissional pode oferecer um espaço de escuta e acolhimento para compreender melhor o que está acontecendo. Fico à disposição para conversarmos mais sobre isso.
A crise nos proporciona perceber pontos frágeis e delicados que precisam de uma maior atenção, e tbmm revela dores e angustias que precisam de acolhimento, com sabedoria é possível aprender mais sobre si mesmo em momentos de crise existencial. Então nem sempre é ruim, é percebendo nossas vulnerabilidades que também conseguimos crescer.
Dr. Jaime Kuhn
Psicanalista, Terapeuta complementar
São Leopoldo
A crise existencial nem sempre é algo ruim. Ela costuma surgir em momentos de mudança, dúvida ou insatisfação, quando a pessoa começa a questionar o sentido da vida, suas escolhas e seus valores. Embora possa trazer desconforto, insegurança e até angústia, também pode ser uma oportunidade de crescimento.

Muitas vezes, é justamente a crise que impulsiona a busca por autoconhecimento, novos caminhos e propósito. É como se a vida pedisse uma pausa para reorganizar prioridades.

O que pode torná-la mais difícil é quando a pessoa fica presa apenas na angústia, sem conseguir transformar essas perguntas em aprendizado. Nessas situações, a psicoterapia pode ajudar a atravessar esse processo com mais clareza e construir novos sentidos.
 Marcelo GB Peri
Psicanalista, Terapeuta complementar
São Paulo
As crises são como que "convites para transformações" e são de fundamental importância se pensarmos em nosso desenvolvimento psíquico/emocional. Para C. G. Jung, na metade da vida todos passamos por uma crise existencial que ele chamou de metanoia; é o chamado para repensar a vida como um todo.
Nem toda crise existencial é ruim. Na verdade, muitas vezes é através dela que algo em nós começa a se mover.
A crise surge quando o que antes dava sentido à vida — os planos, os papéis, as certezas — deixa de funcionar. É um momento em que o sujeito se vê diante de um vazio, sem saber mais o que o sustenta. Isso pode ser muito doloroso, mas também pode ser um chamado para a verdade: algo dentro de nós quer deixar de repetir o mesmo e começar a viver de outro modo.

A angústia que acompanha a crise não é um erro — ela é o sinal de que algo está mudando, de que uma parte antiga está cedendo lugar a algo novo que ainda não tem nome. O problema não é a crise em si, mas quando tentamos silenciá-la antes de escutá-la.

Na análise, esse vazio pode se tornar fértil: em vez de apenas tentar “voltar a ser como antes”, a pessoa passa a compreender o que estava sustentando aquele modo de viver — e o que, afinal, está pedindo para nascer.
A crise, então, deixa de ser o fim de algo e se transforma em um recomeço mais verdadeiro.
A crise existencial não é só ruína: às vezes é abertura. Ela dói, mas também pode revelar o que ainda deseja nascer em nós. É um convite a novos significados e novos sonhos.
Não, crises não são ruins em si mesmas. São momentos que servem para reflexão, reavaliação de formas de pensar e agir. De compreender melhor a si mesmo e suas relações. São oportunidades de experimentar novos caminhos. Abraço
Uma crise existencial pode te colocar em outro patamar da existência. Basta se aprofundar nos motivos dessa crise. A psicanálise ajuda muito.
Dr. Bruno Vitorino
Psicanalista
Mogi das Cruzes
Bom dia,

Vou lhe responder com a maior honestidade, fugindo das respostas prontas.

Quando estamos no "olho do furacão", a crise existencial parece a pior coisa do mundo. É uma sensação de desterro, como se o mapa que usávamos para viver tivesse subitamente se apagado. A angústia é real.

Porém, do ponto de vista da análise, a crise não é "ruim". Ela é, na verdade, inevitável e, mais importante, um sinal de saúde.

Pense comigo: a crise existencial é um "alarme" da sua psique. Ela dispara quando o "piloto automático" que você usava para viver (baseado em crenças antigas, expectativas dos outros, metas que não são mais suas) para de funcionar.

O "ruim", de verdade, seria se o alarme não tocasse. Seria viver uma vida inteira no automático, sentindo um vazio opressor, mas sem nunca ter a "crise" que o força a parar e perguntar: "O que eu estou fazendo aqui? O que eu realmente quero?"

Essa crise é a sua mente dizendo: "Chega. O modo como vivíamos não serve mais. Precisamos recalcular a rota."

O problema não é a crise em si, mas o que fazemos com ela. Muitos tentam silenciar esse alarme a qualquer custo (com distrações, remédios, impulsividade), mas o alarme só fica mais alto.

Como psicanalista, meu trabalho não é "desligar" o seu alarme. É sentar com você no meio desse caos aparente e usar essa "fumaça" para encontrar onde está o fogo.
Não, a crise existencial não é necessariamente ruim — na verdade, ela pode ser um dos momentos mais transformadores da vida.
Na psicanálise, entende-se que uma crise existencial surge quando algo dentro de nós entra em conflito com o modo como estávamos vivendo. É como se uma parte inconsciente começasse a questionar: “O que realmente faz sentido pra mim?” ou “Estou vivendo de acordo com o que desejo?”. Esse desconforto pode gerar angústia, mas também é um sinal de que há crescimento acontecendo.
Do ponto de vista psicológico e neurocientífico, uma crise existencial indica que o cérebro está tentando reorganizar valores, prioridades e identidade. Embora dolorosa, ela abre espaço para novas escolhas, amadurecimento emocional e uma vida mais autêntica.
Em resumo, a crise só se torna destrutiva quando é negada ou reprimida. Quando é acolhida e elaborada — muitas vezes com ajuda terapêutica —, ela se transforma em um processo de autoconhecimento profundo e libertador.
 Luciana Gantus
Psicanalista
São Paulo
Não, a crise existencial não é sempre ruim, embora seja frequentemente acompanhada de sentimentos muito difíceis, como:

Ansiedade e angústia: Devido ao questionamento sobre o sentido da vida, a mortalidade e a incerteza do futuro.

Sentimento de vazio ou falta de propósito: A sensação de que as bases da vida (trabalho, relacionamentos, objetivos) estão abaladas.

Tristeza e isolamento: A dificuldade de lidar com as dúvidas e a reavaliação da própria identidade.

No entanto, a crise existencial também pode ser vista como um momento essencial e potencialmente positivo para o desenvolvimento e a transformação pessoal, atuando como um "rito de passagem" ou um chamado à mudança.
A crise existencial nem sempre é algo ruim. Muitas vezes, ela surge quando algo dentro de nós pede por sentido, por coerência ou por verdade. Embora traga angústia, ela pode ser um chamado do inconsciente para uma mudança de direção — uma passagem entre o que já não serve mais e o que ainda está por nascer.
Na psicoterapia, esse processo pode se tornar fértil: um espaço para escutar o que a vida está tentando revelar através da dor.
A crise é um momento de reflexão sobre a realidade do ser e do existir e, neste sentido, pode ser útil para que possamos começar ou recomeçar de maneira mais ativa (e não reativa) a nossa vida.
Nem sempre a crise existencial é algo ruim. Na psicoterapia, a vemos como um chamado da alma, um convite para olhar para dentro e revisar o que deixou de fazer sentido.

Ela costuma aparecer quando velhos caminhos já não sustentam mais quem estamos nos tornando. É desconfortável, sim, mas também pode ser profundamente libertadora.

A crise só se torna sofrimento quando resistimos ao movimento natural da vida. Quando acolhida com consciência, ela se transforma em uma travessia da dúvida para o autoconhecimento, do medo para o reencontro com o propósito.
A crise existencial não é, por natureza, uma inimiga. Ela dói, sim — como todo parto. Mas muitas vezes é o único momento em que o sujeito finalmente se vê sem máscaras, sem personagens herdados, sem o roteiro que a família, a cultura ou o medo escreveram por ele.

A crise faz terremoto para revelar o que estava soterrado.

Ela quebra o chão, mas abre passagem.
Ela assusta, mas desvela.
Ela confunde, mas limpa.

O problema não é a crise — é quando ela é silenciada, empurrada para baixo, tratada como erro. O sofrimento surge não porque a crise existe, mas porque a pessoa tenta continuar vivendo como antes dela.

A crise existencial é como aquelas encruzilhadas antigas: o sujeito para no meio do caminho, olha para trás, olha para frente e percebe que nenhuma direção é automática. É aí que a vida deixa de ser destino e vira escolha.

E isso é precioso.
Difícil, mas precioso.

Na análise, esse é justamente o tipo de momento em que o trabalho cresce: compreender o que desabou, o que pediu passagem, o que não cabe mais — e o que finalmente pode nascer dali.

Fico á disposição
Dra. Patrícia Cozendei
Psicanalista
Duque de Caxias
Claro, é o confronto de seus valores e do seu ego.
Não necessariamente. Depende de como você lida com ela. Ao saber administrar uma criste existencial, você pode usá-la para mudar o rumo da sua vida na busca por algo que você entende ser melhor para você mas nunca teve coragem de encarar.
 Andriele Barbosa
Psicanalista, Psicólogo
Florianópolis
Oi, não necessariamente; muitas vezes ela surge quando algo dentro de nós pede mudança, sentido ou autenticidade, e embora seja desconfortável, pode se transformar em um momento importante de crescimento e reorganização da vida.

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