Durante minha vida, sempre tentei me forçar a gostar de homens porque assim exigia a sociedade, poré
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Durante minha vida, sempre tentei me forçar a gostar de homens porque assim exigia a sociedade, porém conforme o tempo passou, descobri que gosto de mulheres. Não há em homens o que me interessa a não ser o genital. Não sei dizer também se é atração ou ansiedade que sinto por esse órgão. Desde minha infância tive uma obsessão por esse órgão que me levava a comportamentos de masturbação compulsiva, e conforme o tempo passava, pensamentos absurdos e impróprios também me causavam a mesma sensação. Não sei porque isso acontece, mas desde a infância me culpo muito por isso. Gostaria de uma análise sobre essa situação.
Olá, espero que você esteja bem. É compreensível que você queira entender melhor o que sente e por que alguns pensamentos ou curiosidades aparecem com tanta força.
É importante dizer que orientação sexual não se define por obrigação social, e sim pela forma como você se sente nas relações afetivas e de desejo. O fato de gostar de mulheres e ter construído esse entendimento ao longo do tempo é algo totalmente legítimo.
Sobre essa relação intensa com o genital masculino desde a infância: é algo que pode ter muitas camadas, e não seria responsável definir apenas por um relato, sem conhecer com profundidade a sua história. Mas é verdade que, para algumas pessoas, temas ligados à sexualidade acabam ficando carregados de ansiedade, curiosidade ou culpa desde cedo e isso pode deixar os pensamentos mais insistentes ou difíceis de controlar ao longo da vida. Não significa que tenha algo “errado” com você, mas que há uma história emocional por trás disso que merece ser compreendida com cuidado.
A psicoterapia pode te ajudar a entender com mais clareza o que, de fato, é desejo e o que é ansiedade, como esses pensamentos foram se construindo, e como você pode viver sua sexualidade de um jeito mais livre de culpa, coerente com quem você é.
Se sentir que seria importante ter esse espaço para elaborar tudo isso com cuidado e sem julgamentos, estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
É importante dizer que orientação sexual não se define por obrigação social, e sim pela forma como você se sente nas relações afetivas e de desejo. O fato de gostar de mulheres e ter construído esse entendimento ao longo do tempo é algo totalmente legítimo.
Sobre essa relação intensa com o genital masculino desde a infância: é algo que pode ter muitas camadas, e não seria responsável definir apenas por um relato, sem conhecer com profundidade a sua história. Mas é verdade que, para algumas pessoas, temas ligados à sexualidade acabam ficando carregados de ansiedade, curiosidade ou culpa desde cedo e isso pode deixar os pensamentos mais insistentes ou difíceis de controlar ao longo da vida. Não significa que tenha algo “errado” com você, mas que há uma história emocional por trás disso que merece ser compreendida com cuidado.
A psicoterapia pode te ajudar a entender com mais clareza o que, de fato, é desejo e o que é ansiedade, como esses pensamentos foram se construindo, e como você pode viver sua sexualidade de um jeito mais livre de culpa, coerente com quem você é.
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Olá, o que você descreve parece reunir dois processos diferentes, por um lado, a descoberta da sua orientação afetiva e sexual voltada para mulheres e por outro, uma relação antiga e marcada por ansiedade, curiosidade precoce e culpa em relação ao órgão masculino. Esses fenômenos não se confundem, embora tenham se entrelaçado ao longo da sua história. É compreensível que isso gere confusão especialmente porque experiências e sensações que surgem na infância, sem apoio emocional, tendem a se repetir ao longo da vida como formas automáticas de lidar com tensão ou busca de alívio. Nada disso define sua identidade por completo, mas aponta para aspectos da sua história que merecem ser compreendidos com mais cuidado.
A psicoterapia pode te ajudar a diferenciar melhor esses elementos, entender de onde vêm essas associações e trabalhar a culpa que você carrega há tanto tempo. Esse processo costuma trazer mais clareza, liberdade e acolhimento para a forma como você vive sua sexualidade hoje.
A psicoterapia pode te ajudar a diferenciar melhor esses elementos, entender de onde vêm essas associações e trabalhar a culpa que você carrega há tanto tempo. Esse processo costuma trazer mais clareza, liberdade e acolhimento para a forma como você vive sua sexualidade hoje.
Olá, boa tarde.
Infelizmente é muito complicado analisar qualquer coisa com poucas informações ou ver a pessoa. Recomendo que procure um psicólogo para que possa realizar essa análise de forma ética e mais precisa. Caso não tenha o aporte financeiro para isso, procure pela via pública.
Infelizmente é muito complicado analisar qualquer coisa com poucas informações ou ver a pessoa. Recomendo que procure um psicólogo para que possa realizar essa análise de forma ética e mais precisa. Caso não tenha o aporte financeiro para isso, procure pela via pública.
Olá, como vai?
Neste caso, sugiro você procurar por um analista, um psicólogo de abordagem psicanalítica para poder analisar a demanda com você. Qualquer análise aqui seria superficial, sendo que a temática é profunda e com muitos significados importantes para você! Busque ajuda profissional, vai te fazer muito bem!
Espero ter ajudado, fico à disposição.
Neste caso, sugiro você procurar por um analista, um psicólogo de abordagem psicanalítica para poder analisar a demanda com você. Qualquer análise aqui seria superficial, sendo que a temática é profunda e com muitos significados importantes para você! Busque ajuda profissional, vai te fazer muito bem!
Espero ter ajudado, fico à disposição.
Olá. A resposta para isso não costuma estar em uma explicação pronta, mas em compreender com mais profundidade o que a vergonha, o constrangimento e o desconforto significam para você. Cada pessoa tem sua própria história, experiências e associações com certas palavras e, por isso, não existe um padrão geral que explique esse tipo de reação.
Explorar esses sentimentos em psicoterapia pode te ajudar a entender de onde eles vêm e o que eles dizem sobre você.
Um abraço
Explorar esses sentimentos em psicoterapia pode te ajudar a entender de onde eles vêm e o que eles dizem sobre você.
Um abraço
Obrigada por confiar e compartilhar algo tão sensível da sua história. Vou te responder com muito cuidado.
Antes de qualquer coisa, é importante nomear que nada do que você descreve sobre sua orientação afetiva ou sexual é “errado”. Muitas mulheres passam parte da vida tentando se adaptar ao que a sociedade espera — especialmente dentro de um contexto patriarcal que nos empurra para relações heterossexuais como se fosse a única possibilidade legítima. Descobrir-se e perceber interessada afetiva e sexualmente por mulheres pode ser, inclusive, um processo de libertação depois de anos de coerção social.
Sobre a questão da sua relação com o genital masculino: o que você descreve pode envolver diversos fatores — curiosidade infantil, ansiedade, hiperfocalização, culpa aprendida, experiências subjetivas que se repetiram sem que você tivesse espaço seguro para compreender o que estava acontecendo. Não significa, necessariamente, atração por homens. Na maior parte das vezes, essa fixação nasce muito mais da ansiedade, da tentativa de regular emoções e do silêncio em torno da sexualidade feminina do que de um desejo genuíno.
A sensação de culpa desde a infância também é muito comum, especialmente em meninas que crescem ouvindo que seu corpo é “pecado”, que sexualidade feminina deve ser controlada, vigiada, silenciada. Isso cria um ciclo: curiosidade + culpa + repetição como forma de aliviar tensão + mais culpa. Esse padrão não define quem você é e, sobretudo, não invalida sua orientação.
O que posso te dizer clinicamente é:
não existe nada de “errado” em você — existe uma história que merece ser compreendida com cuidado, sem julgamento, e que pode ser acolhida para que você consiga diferenciar o que é desejo, o que é ansiedade e o que é herança de expectativas externas sobre sua sexualidade.
Se você desejar, na terapia podemos aprofundar com calma:
como esses comportamentos surgiram e se repetiram;
como a culpa moldou sua forma de se relacionar consigo mesma;
como você vive hoje sua sexualidade e seus desejos;
e quais são, de fato, as experiências que fazem sentido para você como mulher adulta.
Esse processo costuma trazer muito alívio, clareza e liberdade — especialmente quando falamos de mulheres que passaram a infância e adolescência sem espaço seguro para explorar sua sexualidade e identidade.
Conte comigo para te acompanhar nisso, caso você queira.
Um grande abraço!
Antes de qualquer coisa, é importante nomear que nada do que você descreve sobre sua orientação afetiva ou sexual é “errado”. Muitas mulheres passam parte da vida tentando se adaptar ao que a sociedade espera — especialmente dentro de um contexto patriarcal que nos empurra para relações heterossexuais como se fosse a única possibilidade legítima. Descobrir-se e perceber interessada afetiva e sexualmente por mulheres pode ser, inclusive, um processo de libertação depois de anos de coerção social.
Sobre a questão da sua relação com o genital masculino: o que você descreve pode envolver diversos fatores — curiosidade infantil, ansiedade, hiperfocalização, culpa aprendida, experiências subjetivas que se repetiram sem que você tivesse espaço seguro para compreender o que estava acontecendo. Não significa, necessariamente, atração por homens. Na maior parte das vezes, essa fixação nasce muito mais da ansiedade, da tentativa de regular emoções e do silêncio em torno da sexualidade feminina do que de um desejo genuíno.
A sensação de culpa desde a infância também é muito comum, especialmente em meninas que crescem ouvindo que seu corpo é “pecado”, que sexualidade feminina deve ser controlada, vigiada, silenciada. Isso cria um ciclo: curiosidade + culpa + repetição como forma de aliviar tensão + mais culpa. Esse padrão não define quem você é e, sobretudo, não invalida sua orientação.
O que posso te dizer clinicamente é:
não existe nada de “errado” em você — existe uma história que merece ser compreendida com cuidado, sem julgamento, e que pode ser acolhida para que você consiga diferenciar o que é desejo, o que é ansiedade e o que é herança de expectativas externas sobre sua sexualidade.
Se você desejar, na terapia podemos aprofundar com calma:
como esses comportamentos surgiram e se repetiram;
como a culpa moldou sua forma de se relacionar consigo mesma;
como você vive hoje sua sexualidade e seus desejos;
e quais são, de fato, as experiências que fazem sentido para você como mulher adulta.
Esse processo costuma trazer muito alívio, clareza e liberdade — especialmente quando falamos de mulheres que passaram a infância e adolescência sem espaço seguro para explorar sua sexualidade e identidade.
Conte comigo para te acompanhar nisso, caso você queira.
Um grande abraço!
A sua situação pode ter várias origens e é preciso ter um conhecimento mais profundo do que está acontecendo para uma ajuda adequada. Vale a pena buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para juntos entenderem o que está acontecendo e trabalhar o que for necessário.
Olá. Ler o seu relato me faz pensar no quanto deve ter sido solitário carregar essas dúvidas e essa culpa desde a infância. Quero que saiba que sentimentos de 'culpa' e pensamentos que consideramos 'impróprios' são muito comuns em quadros de ansiedade e não definem o seu caráter.
Você mencionou que se forçou a seguir um padrão social por muito tempo; só isso já gera uma carga imensa de estresse. O comportamento compulsivo muitas vezes vem como uma válvula de escape para essa pressão, e não necessariamente reflete quem você é. Uma análise profunda só é possível em consultório, mas quero te encorajar a buscar psicoterapia. É possível viver sua sexualidade e sua mente com mais leveza e liberdade, entendendo o que é seu desejo e o que é apenas um sintoma ansioso.
Você mencionou que se forçou a seguir um padrão social por muito tempo; só isso já gera uma carga imensa de estresse. O comportamento compulsivo muitas vezes vem como uma válvula de escape para essa pressão, e não necessariamente reflete quem você é. Uma análise profunda só é possível em consultório, mas quero te encorajar a buscar psicoterapia. É possível viver sua sexualidade e sua mente com mais leveza e liberdade, entendendo o que é seu desejo e o que é apenas um sintoma ansioso.
É necessário que vocÊ entre em análise para entender essa repulsa pela figura masculina apesar de se interessar pelo orgão genital masculino. No processo de análise será possível também entender suas compulsões e trata lás. É importante nesse momento que vocÊ elimine a culpa mas se proponha a um processo de análise para entender cada comportamento a partir de sua história de vida. Lembre-se que sua história é única e por esse motivo você não precisa e não vai conseguir se encaixar em padrões pré estabelecidos.
Sobre sua história afetiva, é importante lembrar que sentimentos, desejos e orientações não são escolhas conscientes nem algo que se força. Muitas pessoas passam por períodos de tentativa de adequação por pressão social, familiar ou interna, o que costuma gerar sofrimento. Refletir sobre isso com acolhimento, sem culpa ou julgamento, pode ajudar a entender melhor quem você é e o que faz sentido para você hoje.
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