É normal sentir raiva direcionada à pessoa falecida?
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É normal sentir raiva direcionada à pessoa falecida?
A raiva não invalida o amor ,você pode sentir saudades,dor e raiva e também outros sentimentos.Um sentimento não invalida o outro.Porque sentimos ? A morte muitas vezes deixa sentimentos inacabados.
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Sim, é normal, e muito mais comum do que se fala.
A raiva direcionada a alguém que faleceu pode surgir de forma inesperada e causar culpa, confusão ou até vergonha em quem sente. Mas, do ponto de vista clínico e psicanalítico, ela é compreensível e válida.
A morte não apaga as complexidades do vínculo que existia. Às vezes, ficam palavras não ditas, feridas antigas, mágoas mal resolvidas e a raiva pode ser uma das formas que o psiquismo encontra para lidar com essa ausência. Também pode aparecer como expressão do desamparo, da sensação de abandono, ou da dor por algo que acabou sem que você tivesse escolha.
Na escuta clínica, essa raiva não é julgada. Ela é acolhida como parte do luto, um luto que é único para cada pessoa. E poder falar sobre ela, com sinceridade e sem medo de condenação, é o que permite dar lugar à dor e, aos poucos, elaborar o que ficou suspenso.
Se você sente algo assim, não está só. Sentir raiva de quem partiu não significa que você não amava essa pessoa. Significa apenas que seu amor, sua dor e sua história com ela foram reais, com toda a complexidade que existe em qualquer relação humana.
E você tem o direito de falar e elaborar sobre isso. A psicanálise é um caminho que se faz pela palavra, pela possibilidade de falar de si sem pressa, sem julgamento, sendo acolhido(a) em sua singularidade. Meu trabalho é sustentar um espaço ético e sensível, onde você possa se escutar com liberdade e descobrir novos sentidos para o que te atravessa. Não ofereço respostas prontas, mas me coloco ao seu lado para que possamos, juntos(as), construir um percurso que te permita viver com mais leveza, presença e verdade.
Se isso te tocou de alguma forma, este pode ser um bom momento para começar sua análise. Sinta-se à vontade para me escrever. Estou aqui!
A raiva direcionada a alguém que faleceu pode surgir de forma inesperada e causar culpa, confusão ou até vergonha em quem sente. Mas, do ponto de vista clínico e psicanalítico, ela é compreensível e válida.
A morte não apaga as complexidades do vínculo que existia. Às vezes, ficam palavras não ditas, feridas antigas, mágoas mal resolvidas e a raiva pode ser uma das formas que o psiquismo encontra para lidar com essa ausência. Também pode aparecer como expressão do desamparo, da sensação de abandono, ou da dor por algo que acabou sem que você tivesse escolha.
Na escuta clínica, essa raiva não é julgada. Ela é acolhida como parte do luto, um luto que é único para cada pessoa. E poder falar sobre ela, com sinceridade e sem medo de condenação, é o que permite dar lugar à dor e, aos poucos, elaborar o que ficou suspenso.
Se você sente algo assim, não está só. Sentir raiva de quem partiu não significa que você não amava essa pessoa. Significa apenas que seu amor, sua dor e sua história com ela foram reais, com toda a complexidade que existe em qualquer relação humana.
E você tem o direito de falar e elaborar sobre isso. A psicanálise é um caminho que se faz pela palavra, pela possibilidade de falar de si sem pressa, sem julgamento, sendo acolhido(a) em sua singularidade. Meu trabalho é sustentar um espaço ético e sensível, onde você possa se escutar com liberdade e descobrir novos sentidos para o que te atravessa. Não ofereço respostas prontas, mas me coloco ao seu lado para que possamos, juntos(as), construir um percurso que te permita viver com mais leveza, presença e verdade.
Se isso te tocou de alguma forma, este pode ser um bom momento para começar sua análise. Sinta-se à vontade para me escrever. Estou aqui!
Olá!
Sentir raiva é um dos processos naturais da vivência do luto. Pode ser raiva da pessoa falecida, de si mesmo, de Deus, de alguma pessoa ou situação externa envolvida nessa situação de morte. As possibilidades são muitas.
Se você estiver vivendo esse momento, não se culpe ou se reprima por causa desse sentimento de raiva. É um momento de muitas elaborações e muita intensidade emocional que precisam ser acolhidas e precisam de espaço de expressão. A morte em si provoca sensações de injustiça, de invasão e de quebras. É também um momento em que é necessário elaborar a relação que foi possível ter com a pessoa falecida, com todas as limitações de quem foi e de quem ficou. São sentimentos que demandam tempo e energia mesmo.
Poder falar sobre a raiva e dar vazão a ela de formas seguras podem ser formas de regulação emocional e de poder elaborar esse momento difícil.
Espero que você fique bem aí e se dê o tempo que precisa pra lidar com esse luto!
Sentir raiva é um dos processos naturais da vivência do luto. Pode ser raiva da pessoa falecida, de si mesmo, de Deus, de alguma pessoa ou situação externa envolvida nessa situação de morte. As possibilidades são muitas.
Se você estiver vivendo esse momento, não se culpe ou se reprima por causa desse sentimento de raiva. É um momento de muitas elaborações e muita intensidade emocional que precisam ser acolhidas e precisam de espaço de expressão. A morte em si provoca sensações de injustiça, de invasão e de quebras. É também um momento em que é necessário elaborar a relação que foi possível ter com a pessoa falecida, com todas as limitações de quem foi e de quem ficou. São sentimentos que demandam tempo e energia mesmo.
Poder falar sobre a raiva e dar vazão a ela de formas seguras podem ser formas de regulação emocional e de poder elaborar esse momento difícil.
Espero que você fique bem aí e se dê o tempo que precisa pra lidar com esse luto!
Sim, é absolutamente normal. No processo de luto, sentimentos ambivalentes como tristeza, saudade, alívio e até raiva podem aparecer. O inconsciente não se guia apenas pela lógica racional — por isso, mesmo diante da dor da perda, pode surgir revolta ou ressentimento em relação à pessoa falecida.
Essa raiva pode estar ligada a diferentes aspectos: algo que ficou por dizer, situações não resolvidas no relacionamento ou simplesmente a sensação de abandono que a morte provoca. Reconhecer e acolher esses sentimentos faz parte do trabalho psíquico do luto. O risco está em reprimir a raiva, transformando-a em sintomas como ansiedade, depressão, insônia ou dificuldades nos vínculos afetivos.
Nesses momentos, o atendimento psicológico online pode ser um recurso essencial. Uma consulta em Psicanálise online ou uma primeira consulta em psicologia oferece um espaço seguro para falar da dor, da raiva e de tudo que emerge nesse processo. Esse tipo de Psicoterapia Psicanalítica ajuda tanto adultos quanto idosos a elaborarem perdas de forma singular, encontrando novas formas de seguir adiante.
Se você está passando por isso, saiba que o sentimento de raiva no luto não é sinal de fraqueza ou ingratidão, mas parte de um processo humano profundo. A Psicanálise pode ser um caminho para dar voz a essa raiva e transformá-la em elaboração.
Essa raiva pode estar ligada a diferentes aspectos: algo que ficou por dizer, situações não resolvidas no relacionamento ou simplesmente a sensação de abandono que a morte provoca. Reconhecer e acolher esses sentimentos faz parte do trabalho psíquico do luto. O risco está em reprimir a raiva, transformando-a em sintomas como ansiedade, depressão, insônia ou dificuldades nos vínculos afetivos.
Nesses momentos, o atendimento psicológico online pode ser um recurso essencial. Uma consulta em Psicanálise online ou uma primeira consulta em psicologia oferece um espaço seguro para falar da dor, da raiva e de tudo que emerge nesse processo. Esse tipo de Psicoterapia Psicanalítica ajuda tanto adultos quanto idosos a elaborarem perdas de forma singular, encontrando novas formas de seguir adiante.
Se você está passando por isso, saiba que o sentimento de raiva no luto não é sinal de fraqueza ou ingratidão, mas parte de um processo humano profundo. A Psicanálise pode ser um caminho para dar voz a essa raiva e transformá-la em elaboração.
Quando falamos de luto, é importante ressaltar que cada caso deve ser analisado individualmente, levando em consideração o contexto, o vínculo, a história de cada um. Dito isso, do meu ponto de vista, sim, a raiva direcionada à uma pessoa falecida é uma emoção que pode surgir em algum momento do processo de luto. Vou dar um exemplo: é possível que, em algum nível inconsciente, você responsabilize a pessoa pela própria morte (casos de imprudência), sendo então culpada pela sua dor. Ou ainda, a morte pode ser interpretada como abandono, gerando também raiva.
Em todos os casos de luto, as emoções são temporárias e são tentativas de elaborar a perda. É importante acolher todos os seus sentimentos, sem julgar. Se você está se sentindo assim, busque um espaço de escuta seguro para te auxiliar nesse processo.
Em todos os casos de luto, as emoções são temporárias e são tentativas de elaborar a perda. É importante acolher todos os seus sentimentos, sem julgar. Se você está se sentindo assim, busque um espaço de escuta seguro para te auxiliar nesse processo.
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