É possível uma pessoa com Transtorno da personalidade borderline (TPB) viver bem sem remédios e tera

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É possível uma pessoa com Transtorno da personalidade borderline (TPB) viver bem sem remédios e terapia (com o tempo e depois de um tratamento adequado)?
A pessoa com TPB pode viver bem sem terapia e medicação, mas o caminho não se torna seguro e fácil de caminhar e o sofrimento tende a ser maior. A terapia será seu suporte, ajudando a controlar as emoções e a desenvolver o auto cuidado. Quanto a medicação, estará atuando nos sintomas associados ao transtorno.

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Sim, é possível. Após um tratamento adequado, especialmente psicoterapia estruturada, a pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline pode desenvolver recursos emocionais e habilidades de regulação que permitem viver de forma relativamente estável, mesmo sem medicação. O acompanhamento inicial ajuda a compreender padrões emocionais, reduzir impulsividade e melhorar relacionamentos, construindo estratégias que podem ser mantidas ao longo do tempo. A medicação, quando indicada, costuma ser usada para sintomas específicos, e não como tratamento central do transtorno. Com dedicação ao processo terapêutico e suporte adequado, muitos pacientes alcançam autonomia, maior bem-estar e qualidade de vida, podendo manter esses ganhos sem depender permanentemente de remédios.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? A forma como você trouxe essa dúvida é muito sensível, porque toca num ponto que muitos pacientes se perguntam em silêncio: será que um dia vou conseguir viver bem sem depender de remédios ou terapia? A resposta, na prática clínica e nas pesquisas, é mais esperançosa do que muita gente imagina. Depois de um período de tratamento adequado, muitas pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline passam a levar uma vida estável, funcional e emocionalmente mais tranquila, mesmo sem uso contínuo de medicação ou sessões frequentes. Isso não significa ausência total de vulnerabilidades, mas sim que os recursos internos se fortalecem a ponto de sustentar o dia a dia.

O que muda ao longo do tempo é que aquelas reações emocionais rápidas e intensas deixam de ser tão automáticas. O cérebro aprende outras rotas, a impulsividade diminui e a sensação de ser arrastado por emoções perde força. Muitas vezes, a pessoa continua tendo momentos de oscilação, mas passa a saber lidar com eles de forma mais madura e consciente. Já percebe como, às vezes, só o fato de entender o que está acontecendo por dentro já diminui metade da intensidade da crise?

Vale refletir sobre o que “viver bem” significa para você. É ter menos crises? Construir relações mais estáveis? Sentir que não precisa lutar contra suas emoções o tempo todo? Em quais momentos da sua vida você já percebeu sinais de que essa autonomia emocional começa a aparecer, mesmo que de forma discreta? Essas perguntas ajudam a mapear se o que você busca é ausência de sintomas ou uma vida mais coerente com quem você deseja ser.

É importante lembrar que o uso de medicação e a continuidade da terapia variam muito de caso para caso. Algumas pessoas realmente conseguem seguir sem ambos após certo período, outras mantêm acompanhamento ocasional para ajustes e prevenção. Quando existe dúvida, uma avaliação com psiquiatra é o caminho mais seguro para entender se a retirada de remédios faz sentido naquele momento. Se quiser explorar essa possibilidade com calma, garantindo que suas necessidades emocionais sejam levadas em conta de forma responsável, posso te ajudar nesse processo. Caso precise, estou à disposição.

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