Estou tomando Escilatopram para ansiedade, no começo nao sentia nada potem ao aumentar a dose estou
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Estou tomando Escilatopram para ansiedade, no começo nao sentia nada potem ao aumentar a dose estou sentindo muita sonolencia e fadiga, estou no 13 dia, isso é normal? O efeito colateral vir depois? Obrigado. Tomo a noite antes de dormir.
É possível sim que o efeito colateral apenas ocorra depois de algum tempo de uso da medicação ou de um aumento de dose.
Vale no entanto consultar o seu médico para ver a especificidade desses efeitos colaterais e do seu quadro, de forma a conseguir diferenciar efeitos colaterais, sintomas ou ainda alguma comorbidade.
Vale no entanto consultar o seu médico para ver a especificidade desses efeitos colaterais e do seu quadro, de forma a conseguir diferenciar efeitos colaterais, sintomas ou ainda alguma comorbidade.
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Olá! Compreendo perfeitamente o que você está relatando em relação ao uso do escitalopram. É uma experiência comum que alguns pacientes vivenciam, especialmente no período inicial do tratamento ou após um ajuste na dosagem.
Do ponto de vista neurobiológico, o escitalopram é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS). Sua ação primária consiste em aumentar a disponibilidade da serotonina na fenda sináptica, o que leva a uma modulação dos circuitos neuronais envolvidos na ansiedade. O sistema nervoso central, ao ser exposto a essa nova homeostase neuroquímica, necessita de um período de adaptação.
A sonolência e a fadiga que você está sentindo são efeitos colaterais conhecidos e frequentemente relatados durante essa fase inicial. Embora muitas vezes os efeitos colaterais sejam mais pronunciados nos primeiros dias após o início da medicação, é também comum que eles surjam ou se intensifiquem após um aumento da dose, como no seu caso, mesmo após alguns dias de uso da nova posologia.
O período que você está atravessando, o 13º dia, ainda se enquadra na fase inicial de adaptação ao escitalopram. Geralmente, observamos que nas primeiras duas semanas os efeitos colaterais tendem a ser mais significativos. Progressivamente, entre a terceira e a quarta semana, o organismo começa a se ajustar, e esses efeitos colaterais costumam diminuir em intensidade. É importante ter em mente que os efeitos terapêuticos mais consistentes do escitalopram geralmente se manifestam a partir da quarta até a sexta semana de tratamento.
A sua estratégia de tomar a medicação à noite é uma prática comum para tentar minimizar o impacto da sonolência durante o dia. Contudo, em alguns casos, paradoxalmente, a administração matinal pode ser considerada, embora essa alteração deva ser sempre feita sob orientação médica. Neste momento, sugiro que você continue monitorando seus sintomas com atenção. Seria útil registrar a intensidade da fadiga ao longo do dia e observar se ela interfere nas suas atividades diárias, como trabalho e concentração.
É fundamental que você discuta esses efeitos colaterais com o seu médico. Ele poderá avaliar a necessidade de manter a dose atual, considerar uma redução temporária ou, eventualmente, discutir outras estratégias de manejo. É crucial que você não realize nenhuma alteração na dose ou no horário da medicação por conta própria, pois isso pode comprometer a estabilidade do seu tratamento. Ademais, é aconselhável evitar o consumo de álcool e de outras substâncias com propriedades sedativas, incluindo alguns fitoterápicos, pois podem potencializar a sonolência.
Espero ter ajudado!
Do ponto de vista neurobiológico, o escitalopram é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS). Sua ação primária consiste em aumentar a disponibilidade da serotonina na fenda sináptica, o que leva a uma modulação dos circuitos neuronais envolvidos na ansiedade. O sistema nervoso central, ao ser exposto a essa nova homeostase neuroquímica, necessita de um período de adaptação.
A sonolência e a fadiga que você está sentindo são efeitos colaterais conhecidos e frequentemente relatados durante essa fase inicial. Embora muitas vezes os efeitos colaterais sejam mais pronunciados nos primeiros dias após o início da medicação, é também comum que eles surjam ou se intensifiquem após um aumento da dose, como no seu caso, mesmo após alguns dias de uso da nova posologia.
O período que você está atravessando, o 13º dia, ainda se enquadra na fase inicial de adaptação ao escitalopram. Geralmente, observamos que nas primeiras duas semanas os efeitos colaterais tendem a ser mais significativos. Progressivamente, entre a terceira e a quarta semana, o organismo começa a se ajustar, e esses efeitos colaterais costumam diminuir em intensidade. É importante ter em mente que os efeitos terapêuticos mais consistentes do escitalopram geralmente se manifestam a partir da quarta até a sexta semana de tratamento.
A sua estratégia de tomar a medicação à noite é uma prática comum para tentar minimizar o impacto da sonolência durante o dia. Contudo, em alguns casos, paradoxalmente, a administração matinal pode ser considerada, embora essa alteração deva ser sempre feita sob orientação médica. Neste momento, sugiro que você continue monitorando seus sintomas com atenção. Seria útil registrar a intensidade da fadiga ao longo do dia e observar se ela interfere nas suas atividades diárias, como trabalho e concentração.
É fundamental que você discuta esses efeitos colaterais com o seu médico. Ele poderá avaliar a necessidade de manter a dose atual, considerar uma redução temporária ou, eventualmente, discutir outras estratégias de manejo. É crucial que você não realize nenhuma alteração na dose ou no horário da medicação por conta própria, pois isso pode comprometer a estabilidade do seu tratamento. Ademais, é aconselhável evitar o consumo de álcool e de outras substâncias com propriedades sedativas, incluindo alguns fitoterápicos, pois podem potencializar a sonolência.
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