Eu penso o tempo todo que. Aí entrar alguém e vai me matar, penso que vai entrar alguém pra me rouba
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Eu penso o tempo todo que. Aí entrar alguém e vai me matar, penso que vai entrar alguém pra me roubar penso que vão pegar a minha filha e fazer maldades, já nem assisto notícias e nem gosto de ouvir nada eu hj pude perceber isso que eu fico com medo de acontecer isso eu já estou providenciando a consulta ao caps! Foi bom encontrar esses tantos de relatos idêntico ao meu
Procure ajuda de um médico psiquiatra e acompanhamento psicológico no SUS da sua cidade. Pelo seu relato, é uma situação clássica de quadro de hipervigilância e ansiedade persecutória.
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Oi, tudo bem? Obrigado por dividir algo tão sensível. Ler o que você descreve dá para sentir o tamanho do medo que tem te acompanhado, quase como se o corpo estivesse sempre em alerta máximo, esperando o pior antes mesmo de qualquer sinal real de perigo. Quando isso acontece, o cérebro funciona como se estivesse tentando te proteger o tempo inteiro, mas acaba criando uma sensação de ameaça constante que esgota, machuca e tira a paz que você merece viver.
O que você relata não é “drama”, nem fraqueza. É um estado de hipervigilância que muitas pessoas experimentam quando a mente começa a interpretar qualquer barulho, silêncio ou possibilidade como risco real. Você percebe isso acontecendo? Em que momentos do dia essa sensação fica mais forte? Às vezes, a mente acredita que só estará segura se antecipar todas as tragédias possíveis, mas isso tem um custo emocional muito alto. E percebi algo importante no que você escreveu: apesar do medo, você está buscando ajuda e até reconheceu esse padrão hoje. Isso mostra força, não fragilidade.
Fico feliz em saber que você está providenciando a consulta no CAPS. É um passo muito importante e, em alguns casos, o acompanhamento conjunto com psiquiatria pode ajudar bastante a reorganizar esse sistema de alerta que está hiperativado. Enquanto você aguarda esse atendimento, vale refletir um pouco: quando esse medo aparece, o que você sente no corpo? Você consegue identificar se existe algum gatilho específico, ou parece aparecer “do nada”? E uma pergunta que costuma ajudar: se por um momento sua mente pudesse descansar dessa vigilância toda, o que você acha que mudaria no seu dia?
Você não está “perdendo o controle”. Você está sofrendo com um medo intenso que tem explicação, tem tratamento e pode ser trabalhado com cuidado, passo a passo. Quando sentir que faz sentido, a terapia pode te ajudar a compreender esse estado interno, trazer mais segurança emocional e reorganizar essas respostas de ameaça. Caso precise, estou à disposição.
O que você relata não é “drama”, nem fraqueza. É um estado de hipervigilância que muitas pessoas experimentam quando a mente começa a interpretar qualquer barulho, silêncio ou possibilidade como risco real. Você percebe isso acontecendo? Em que momentos do dia essa sensação fica mais forte? Às vezes, a mente acredita que só estará segura se antecipar todas as tragédias possíveis, mas isso tem um custo emocional muito alto. E percebi algo importante no que você escreveu: apesar do medo, você está buscando ajuda e até reconheceu esse padrão hoje. Isso mostra força, não fragilidade.
Fico feliz em saber que você está providenciando a consulta no CAPS. É um passo muito importante e, em alguns casos, o acompanhamento conjunto com psiquiatria pode ajudar bastante a reorganizar esse sistema de alerta que está hiperativado. Enquanto você aguarda esse atendimento, vale refletir um pouco: quando esse medo aparece, o que você sente no corpo? Você consegue identificar se existe algum gatilho específico, ou parece aparecer “do nada”? E uma pergunta que costuma ajudar: se por um momento sua mente pudesse descansar dessa vigilância toda, o que você acha que mudaria no seu dia?
Você não está “perdendo o controle”. Você está sofrendo com um medo intenso que tem explicação, tem tratamento e pode ser trabalhado com cuidado, passo a passo. Quando sentir que faz sentido, a terapia pode te ajudar a compreender esse estado interno, trazer mais segurança emocional e reorganizar essas respostas de ameaça. Caso precise, estou à disposição.
Percebo o quanto esses pensamentos de que algo ruim vai acontecer estão gerando medo e vigilância constante. Esse tipo de ansiedade pode fazer a pessoa se sentir em alerta o tempo todo, evitando situações e até notícias por receio. O fato de você já estar buscando ajuda no CAPS é um passo muito importante. Compartilhar isso em terapia pode ajudar a compreender melhor esses pensamentos e encontrar formas de lidar com eles de maneira mais leve, sem que eles tomem conta da sua rotina.
Ambientes violentos, imprevisíveis, situações traumáticas, etc. podem nos levar a uma constante ansiedade pelo medo do que pode acontecer a qualquer instante. Para essas situações vale a pena buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança.
Olá. Fico muito feliz que você já tenha tomado a iniciativa de buscar o CAPS, esse é o passo mais importante e corajoso para o seu cuidado. O que você descreve são pensamentos intrusivos catastróficos, muito comuns em quadros de ansiedade elevada.
Na TCC, entendemos que seu cérebro está operando em um modo de hipervigilância, como um sistema de segurança que disparou e não desliga. Ele cria esses cenários assustadores na tentativa (exagerada) de antecipar perigos para proteger você e sua filha. O tratamento no CAPS vai te ajudar a regular esse "alarme" interno, para que esses pensamentos deixem de ser vistos como ameaças reais e você possa recuperar sua tranquilidade.
Na TCC, entendemos que seu cérebro está operando em um modo de hipervigilância, como um sistema de segurança que disparou e não desliga. Ele cria esses cenários assustadores na tentativa (exagerada) de antecipar perigos para proteger você e sua filha. O tratamento no CAPS vai te ajudar a regular esse "alarme" interno, para que esses pensamentos deixem de ser vistos como ameaças reais e você possa recuperar sua tranquilidade.
Esses pensamentos que você descreve, medo constante de alguém entrar, fazer mal, roubar, machucar sua filha, são pensamentos intrusivos de ameaça. Eles não significam que algo vá acontecer, mas indicam que seu sistema de alerta está hiperativado, geralmente por ansiedade intensa, especialmente quando há histórico de estresse, trauma ou longos períodos de tensão.
Reconheça que é ansiedade, não realidade.
O pensamento aparece automaticamente, mas não é um fato. Diga para si mesma:
“Isso é minha ansiedade falando, não é um sinal real de perigo.”
Falar sobre o que sente e não enfrentar isso sozinha.
Compartilhar com alguém de confiança ajuda a diminuir a carga emocional.
Buscar ajuda profissional (como você está fazendo).
A decisão de procurar o CAPS foi muito correta. Eles podem te oferecer acompanhamento psicológico, psiquiátrico e suporte contínuo.
Reconheça que é ansiedade, não realidade.
O pensamento aparece automaticamente, mas não é um fato. Diga para si mesma:
“Isso é minha ansiedade falando, não é um sinal real de perigo.”
Falar sobre o que sente e não enfrentar isso sozinha.
Compartilhar com alguém de confiança ajuda a diminuir a carga emocional.
Buscar ajuda profissional (como você está fazendo).
A decisão de procurar o CAPS foi muito correta. Eles podem te oferecer acompanhamento psicológico, psiquiátrico e suporte contínuo.
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