tenho problemas com meu pai desde que me entendo por gente, e toda vez que tento falar com ele eu co

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tenho problemas com meu pai desde que me entendo por gente, e toda vez que tento falar com ele eu começo a chorar e simplesmente não consigo parar, por mais que eu queira. consigo falar sobre com qualquer pessoa menos com ele. sinto que cada vez mais isso vai ficando maior pois não consigo colocar pra fora na frente dele, tem algo que possa me ajudar?
Olá! Eu imagino que seu pai represente uma figura de autoridade muito importante para você, mas para mim ficou em aberto ainda algumas questões… você deseja falar com ele sobre algo específico? Ou conversar com ele da mesma maneira que conversa com as outras pessoas?
De qualquer forma, vale refletir que talvez mais importante do que falar com ele, perceber primeiramente o que ele causa em você, como sentimento de inferioridade, dificuldade de ter seus sentimentos validados ou compreendidos por ele, medo de julgamento, e por aí vai. Todas estas questões podem ser cuidadas em um ambiente seguro como a psicoterapia!
Espero que fique bem!
Me coloco à disposição, um beijo

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 Stephanie Von Wurmb Helrighel
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Chorar diante dele, sem conseguir conter, não é fraqueza é o corpo dizendo o que a mente ainda não conseguiu traduzir em palavras. O choro é, muitas vezes, a linguagem de algo que foi engolido por anos: frustrações, ausências, expectativas não correspondidas, sentimentos que nunca tiveram espaço para existir com segurança.

Quando você tenta falar e as lágrimas vêm, o que está acontecendo é um encontro com uma parte muito antiga de si mesmo, aquela que um dia tentou se expressar e talvez não tenha sido ouvida, acolhida ou compreendida. Por isso, cada tentativa desperta não apenas a dor do presente, mas a de todas as vezes em que você precisou se calar.

Do ponto de vista psicanalítico, essa dificuldade não é um obstáculo, é uma chave. Ela aponta para um vínculo emocional ainda vivo um laço que precisa ser simbolizado, elaborado e compreendido. E isso só acontece num espaço onde você possa, aos poucos, se escutar sem medo de quebrar, sem precisar conter o que transborda.

A psicoterapia pode te ajudar justamente nisso: a dar forma e sentido ao que hoje aparece como lágrima, para que, no seu tempo, você consiga encontrar uma nova maneira de se relacionar com essa figura paterna e, principalmente, com a parte de você que ainda busca esse encontro.

É um processo de cura silenciosa e profunda. Na terapia, não se trata de forçar a fala, mas de criar um espaço onde ela possa nascer naturalmente, quando você se sentir pronto(a).

Se você sente que essa dor tem crescido e já não cabe mais no silêncio, eu te convido a iniciar esse processo comigo. Juntos, podemos compreender o que essas lágrimas tentam dizer, cuidar da história que está por trás delas e transformar esse vínculo não para mudar o passado, mas para libertar o seu presente.

Às vezes, o que você não consegue dizer diante do outro é exatamente o que mais precisa ser escutado dentro de si.
Olá, boa tarde.

Diria que a terapia por exposição poderia te ajudar. Ela funciona da seguinte forma: vamos colocar o estímulo do seu pai cada vez mais próximo de você. Vamos começar talvez com uma caricatura dele enquanto você fala sobre o que precisa dizer a ele. Depois fazemos essa mesma atividade com uma foto borrada, depois uma foto nítida dele. Depois um vídeo e por aí vai.

Importante de citar que a terapia por exposição é apenas para ser feita por psicólogos. Caso tenha interesse, recomendo que procure um para poder aplicar em vocÊ.

Espero ter ajudado, grande abraço.
O que você descreve indica um bloqueio emocional ligado a experiências antigas não resolvidas na relação com seu pai. Isso é comum quando há dor, frustração ou medo acumulados, e o corpo reage automaticamente (choro, travamento) como uma forma de proteção.
Algumas estratégias que podem ajudar: Escrever o que sente, colocar no papel o que gostaria de dizer a ele ajuda a liberar parte da emoção e organizar os pensamentos antes de tentar conversar.
Treinar pequenos passos, às vezes, começar com conversas neutras, curtas e sem carga emocional ajuda o corpo a se acostumar com a presença e o contato.
Respiração e regulação emocional, antes de tentar conversar, pratique respirações lentas e profundas para acalmar o corpo e evitar que o choro tome o controle.
Mas o ponto principal é: não tente resolver isso sozinha. Esse tipo de bloqueio geralmente se dissolve com o suporte de um terapeuta que ajude a ressignificar a relação e a liberar o que foi reprimido.
Terapia individual, especialmente com um psicólogo de abordagem terapia cognitivo-comportamental (TCC) ou terapia focada em emoções. Isso ajudará a identificar o que esse bloqueio representa.
Quando se trata de uma relação família, não estamos lidando só com a pessoa real, mas com tudo o que ele representa: reconhecimento, pertencimento, autoridade. Talvez, por isso, diante dele, o corpo reage antes das palavras, o choro aparece como se fosse a única forma possível de expressar tudo o que ficou guardado ao longo da vida. Com outras pessoas você consegue falar, mas com ele não, talvez porque é justamente ele quem toca num ponto muito profundo da sua história, num lugar onde ainda falta palavra e sobra sentimento.

O que você sente não vai diminuir guardando ou forçando uma conversa enquanto isso ainda não estiver elaborado. Um espaço de fala pode te ajudar a transformar esse choro em palavra, a entender o que dói tanto aí e a separar quem é o seu pai hoje daquilo que ele representou na sua formação. Não é “criar coragem”, é construir, aos poucos, condições internas para que a conversa com ele deixe de ser uma ferida aberta e se torne um ato possível.
 Enzo Amaral
Psicanalista, Psicólogo
Embu das Artes
Olá. Obrigado por compartilhar algo tão íntimo e difícil.

O que você descreve é mais comum do que imagina e pode apontar para uma dor profunda e antiga. Seu relato dá indícios de que a relação com seu pai não é só 'um problema', mas um núcleo importante da sua história emocional.

O fato de o choro surgir exclusivamente com ele é importante. Do ponto de vista da psicanálise, esse choro não é apenas uma tristeza, mas sim uma forma de comunicação que seu corpo e sua mente encontraram para expressar algo que as palavras, por enquanto, não conseguem. Pode ser uma raiva imensa, uma ferida de rejeição, um luto por uma relação desejada, ou sentimentos tão complexos que ainda não têm nome. São conteúdos inconscientes que buscam uma saída, e a encontram no choro.

A psicoterapia de orientação psicanalítica pode ajudar justamente nisso: não para "parar de chorar" ou simplesmente "colocar para fora", mas para, em um ambiente de escuta seguro e sem julgamentos, construir as palavras que faltam. Assim, na psicoterapia você pode investigar a história da sua relação com seu pai, entender o lugar que ele ocupa na sua vida psíquica e, aos poucos, dar significado a essa reação emocional tão intensa, a fim de produzir uma forma menos paralisante e mais livre para lidar com essa questão.

Espero tê-la ajudado a lançar um novo olhar sobre o que está acontecendo. Fique bem.
Olá, tudo bem?
O que você descreve é muito mais comum do que parece. Quando há uma história de conflitos ou mágoas acumuladas com uma figura importante, como o pai, o corpo pode reagir de forma intensa ao simples contato ou tentativa de diálogo. Mesmo que, racionalmente, você queira resolver a situação. O choro nesse caso não é fraqueza, mas um sinal de sobrecarga emocional: é como se o organismo entrasse em modo de defesa antes mesmo que você consiga se expressar.
Essa reação está ligada a mecanismos automáticos do sistema nervoso e costuma ser reforçada por anos de experiências dolorosas não elaboradas. Por isso, é comum que você consiga falar sobre o tema com outras pessoas, mas travar diante dele, onde a emoção é mais direta e antiga.
Algumas estratégias que podem ajudar:


Psicoterapia: um espaço seguro para elaborar as emoções reprimidas, identificar gatilhos e desenvolver recursos para lidar com a situação. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e abordagens baseadas em regulação emocional têm ótimos resultados.


Treino de exposição gradual: começar a falar sobre o tema de maneira indireta (como escrever uma carta que não será entregue) ajuda a dessensibilizar o sistema emocional.


Técnicas de regulação emocional, como respiração diafragmática ou grounding (ancoragem no presente), podem ser aplicadas antes e durante as tentativas de conversa.


Aceitação do ritmo: nem sempre a cura vem através da conversa direta. Às vezes, o primeiro passo é curar internamente a dor e os ressentimentos para, só depois, tentar o diálogo.


O mais importante é entender que esse bloqueio não é falta de coragem, mas um reflexo de dor acumulada que precisa ser cuidada com acolhimento e paciência.
Um grande abraço. Espero ter ajudado. Se quiser trabalhar essas emoções e fortalecer seu equilíbrio para lidar com essa relação, a psicoterapia pode ser um excelente caminho. Conte comigo.
É comum que, quando há uma história emocional intensa com um familiar, especialmente com o pai, o corpo reaja antes da razão por isso o choro acontece mesmo quando você quer conversar. Não significa fraqueza, mas sim que existe algo importante ali.
Uma estratégia inicial é não tentar ter “a conversa completa” de imediato. Pode ajudar escrever o que você gostaria de dizer, ou até ensaiar falando sozinha antes. Em alguns casos, começar dizendo apenas: “Falar disso é difícil pra mim” já é um passo. Trabalhar a regulação emocional (como respiração lenta e pausas) também facilita sustentar o diálogo.
Na terapia, especialmente na Terapia Cognitivo-Comportamental, é possível identificar os gatilhos emocionais envolvidos, fortalecer seus recursos internos e construir uma forma de comunicação que não te sobrecarregue. Se isso estiver trazendo sofrimento ou afetando outras áreas da sua vida, é indicado procurar um profissional especializado para acompanhar esse processo.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
O que você descreve mostra o quanto essa relação com seu pai está carregada de sentimentos profundos que talvez nunca tenham encontrado espaço para serem expressos. O choro que surge diante dele não é fraqueza; é o corpo tentando dizer aquilo que as palavras ainda não conseguem.

Na psicanálise, entendemos que algumas emoções ficam “presas” quando não puderam ser escutadas ou simbolizadas no passado. Falar sobre isso em um processo terapêutico pode ajudá-lo a compreender o que se repete nesse vínculo, dar sentido a essa dor e, pouco a pouco, possibilitar que a palavra tome o lugar do choro.

O caminho não é conter a emoção, mas entender o que ela quer comunicar. Esse é um trabalho possível e transformador quando feito em análise.
Dificuldades em relacionamentos são muito comum e ,normalmente, mais difíceis em relacionamentos íntimos, pois envolvem questões que geram muita emoção. Como cada situação tem sua própria história e diferentes envolvidos não cabe uma mesma forma de lidar para todos os casos. É importante saber qual a é dificuldade, os fatores envolvidos, os recursos de cada um para lidar com a situação, etc. Um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança , pode te ajudar.
 Isabelle Marques
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Oi! Imagino como é difícil lidar com isso há tanto tempo... seria importantíssimo você iniciar um tratamento psicológico ou psicanalítico para te ajudar a refletir sobre toda essa relação. Na psicanálise, entendemos que algo dessa relação com o pai toca afetos antigos, inconscientes, e é justamente por isso que, diante dele, as palavras travam e as emoções tomam conta. O choro aparece como uma forma do corpo dizer o que ainda não encontra um "lugar".

O que pode ajudar é justamente dar espaço para esse afeto ser escutado e elaborado, sem precisar forçar o diálogo direto com ele agora.
Na análise, esse processo vai acontecendo aos poucos...você vai compreendendo o que essa relação desperta, quais sentimentos estão em jogo, e encontrando um modo mais livre e menos doloroso de se colocar diante dessa história. E, talvez, um dia, diante dele também. Fico à disposição caso queira agendar uma sessão comigo. Um abraço!
Oi! Eu entendo como isso deve ser doloroso e frustrante, e é completamente normal se sentir assim diante de alguém que marcou sua vida desde sempre.
Quando falamos com nosso pai e sentimos que não conseguimos nos expressar, isso não é falta de força, mas sim uma reação emocional muito intensa que precisa de cuidado.
Uma estratégia que pode ajudar é começar escrevendo tudo que sente em um papel, como se estivesse falando com ele, sem se preocupar com julgamento.
Também pode ser útil praticar respiração profunda ou pequenas pausas antes e durante a conversa, para acalmar o corpo e a mente.
Treinar essas falas sozinho ou com alguém de confiança pode dar mais segurança aos poucos, sem pressão.
E, principalmente, buscar o apoio de um psicólogo será fundamental, ele pode te orientar para lidar com essa emoção intensa e encontrar formas de se expressar com mais tranquilidade.
Você não precisa enfrentar isso sozinho, pedir ajuda é um passo muito corajoso.
É compreensível que falar com seu pai desperte emoções tão intensas — isso indica o quanto essa relação tem peso na sua história e no seu repertório emocional. Na Análise do Comportamento, entendemos que essas reações são respostas aprendidas ao longo do tempo e podem ser trabalhadas.
A psicoterapia é o espaço ideal para compreender esses sentimentos, ressignificar experiências e desenvolver novas formas de lidar com elas.
Se desejar, podemos conversar e iniciar esse processo juntos.
Olá, como vai?
Nesse caso, eu sugiro que você procure por psicoterapia para compreender de onde vem a origem desse sentimento não nomeado, não elaborado que se apresenta como um sintoma ansioso. Com o passar do tempo, você vai realizar reflexões mais profundas e encontrar alguma resposta, e isso gerará alílívio e até mesmo uma nova relação com seu pai (se você quiser, claro).
Espero ter ajudado. Fico à disposição.
Olá, tudo bom? Acho importante salientar que sentimentos são importantes para entendermos o que é importante e o que devemos levar em consideração em nossas vidas. Sugiro que você tente fazer terapia para entender de onde está vindo essa reação e como lidar com ela, ok? Um(a) psicólogo vai poder te ajudar a entender essa história com seu pai e o que está acontecendo hoje que tem te feito agir assim.
 Diego Santos Vigato
Psicólogo
São Bernardo do Campo
O que você descreve é algo muito comum em relações familiares marcadas por histórias de tensão, mágoas antigas ou vínculos que não puderam se desenvolver de forma segura. Quando existe uma carga emocional muito grande associada a alguém — especialmente a figuras parentais — o corpo e a mente tendem a reagir de forma intensa, mesmo quando a pessoa racionalmente quer manter o controle.

O choro que vem “sem conseguir parar” não é fraqueza, e sim um sinal de que há emoções acumuladas que não encontraram espaço de expressão segura. Falar sobre o tema com outras pessoas costuma ser mais fácil justamente porque nelas não está implicado o mesmo peso afetivo.

O que pode te ajudar é iniciar um acompanhamento psicológico, onde seja possível compreender, de forma acolhedora e sem julgamento, o que essa relação representa emocionalmente para você — e gradualmente aprender maneiras mais seguras de se posicionar e se expressar diante do seu pai.

O processo terapêutico não muda o outro, mas pode mudar profundamente como você se relaciona com a história, com seus sentimentos e com seus limites.
O que você descreve parece envolver sentimentos intensos e antigos que emergem quando tenta se aproximar do seu pai. É compreensível que isso cause sofrimento e dificuldade em se expressar diante dele. Em situações como essa, o acompanhamento psicológico pode ajudar a compreender melhor essas emoções, reconhecer o que está por trás delas e construir formas mais seguras de lidar com o que sente. A terapia oferece um espaço acolhedor e sem julgamentos para esse processo.

Fico à disposição caso queira conversar e entender melhor o que está acontecendo com você.
 Lucia Bianchini
Psicólogo
Rio de Janeiro
O que você traz é muito importante e parece envolver uma dor antiga, construída ao longo da relação com seu pai. Mas não é possível oferecer uma resposta responsável sem conhecer mais sobre a sua história, o contexto dessa relação e o que esse choro representa para você. Essas questões precisam ser cuidadas dentro de um processo terapêutico, onde seja possível falar, sentir e construir, junto com um profissional, um modo de compreender o que acontece. A psicoterapia não traz respostas prontas, mas abre um espaço para que algo novo possa ser dito (e isso já é um começo de mudança).
Dra. Aparecida Collepiccolo
Psicólogo, Sexólogo, Psicanalista
Jundiaí
É comum que a relação com o pai desperte emoções muito intensas, especialmente quando há mágoas antigas ou dificuldade de diálogo. O choro pode ser uma forma de expressão de tudo o que ficou guardado e ainda não foi elaborado.

Uma boa estratégia é começar fora do contato direto, escrevendo o que gostaria de dizer — sem a obrigação de mostrar — apenas para colocar pra fora e organizar os sentimentos.

Também vale buscar apoio em psicoterapia, que ajuda a compreender o que esse choro representa e a construir recursos emocionais para conseguir conversar sem tanto sofrimento. Falar sobre o que não se consegue dizer já é um grande começo.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, lamento que esteja passando por esse sofrimento com relação com seu pai! Pelo seu relato você sempre teve dificuldade de se relacionar com ele, mas você faz ideia da causa desse problema? O ideal é que busca ajuda a psicoterapêutica para compreender a dinâmica dessa relação e assim conseguir cuidar melhor com tudo isso. Me coloco à disposição!
 Gabriel Luiz J.  Ribeiro
Psicólogo
Paracatu
Sim, tem muitas coisas que podem ajudar. Na Psicologia, existem muitas escolas de pensamento, que chamamos de abordagem. Se pensarmos na teoria comportamental de segunda onda, como a Terapia Cognitivo-Comportamental, existem muitas técnicas de identificação de eventos que possam ter ocorrido e que tenham gerado pensamentos disfuncionais a você sobre o seu pai, o que pode fazer com que você se comporte assim. Além de técnicas de exposição ou apresentação ao objeto traumático ou fóbico, reinterpretação de eventos ou ressignificação de pensamentos disfuncionais. Se for na teoria psicanalítica, você poderá pensar sobre o significado desse pai para você, recorrendo às experiências mais primitivas, como na infância, a fim de identificar se houve alguma intercorrência ou algum traço que tenha causado um trauma. Também, poderá reconhecer o teu próprio desejo, ou seja, o que você realmente quer fazer, o que é de sua profunda vontade, não o que o teu pai espera de você, como um Outro que a vigia. Enfim, são muitas outras escolas, com objetivos diferentes. Depende do que faz sentido para você no momento.
Olá, é muito importante que busque ajuda de um psicólogo clínico, juntos poderão entender melhor o que te impede de falar com o seu pai de um outro lugar que não é a da criança machucada. Existem muitas experiências passadas que precisam ser curadas e ressignificadas, para que de um lugar adulto possa se expressar com firmeza e clareza, sem medos ou impedimentos.
Um grande abraço, torcendo por você.
Relações com figuras importantes da nossa história, como o pai, costumam tocar lugares muito profundos em nós. Às vezes, quando você tenta falar diretamente com ele, não é só o assunto atual que aparece, mas uma história inteira de afetos antigos e o corpo responde antes mesmo que você consiga organizar as palavras. O choro, nesse sentido, não é fraqueza: é um sinal de que há algo intenso ali, ainda sem forma. O que pode ajudar é ter um espaço terapêutico onde esses sentimentos possam ser elaborados pouco a pouco, sem a urgência de “resolver” tudo na frente dele. À medida que isso é trabalhado, o sujeito vai criando recursos internos para se posicionar de outras maneiras. Você não precisa forçar uma conversa para a qual ainda não há condições. Procurar ajuda já é um passo importante para ir desfazendo esses nós e compreendendo o que, de fato, está em jogo nessa relação.

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