Eu sou uma pessoa que não consegue focar por muito tempo. Me interesso por algo, mas logo canso. Por

14 respostas
Eu sou uma pessoa que não consegue focar por muito tempo. Me interesso por algo, mas logo canso. Por exemplo, gosto de tocar instrumentos musicais, tenho facilidade em aprender, mas nunca vou muito a frente, por não conseguir manter uma rotina de treino sem perder o interesse. Isso vale pra todo tipo de coisa, me interesso, perco o foco.
Isso pode ser sinal de algum transtorno? Inclusive tenho TOC. O que torna a aversão a rotina mais confusa ainda.
Olá! Para qualquer tipo de aprendizado o importante e o quanto você está apaixonado por aquilo e a disciplina precisa acompanha-lo. É de extrema importância que você tenha ajuda presencial de um professor nesse período. Normalmente, os que seguem em frente com sucesso são aqueles que possuem a consciência de que o aprendizado necessita de disciplina e de autoconhecimento, isto é, conhecimento de suas próprias limitações. Quando se trata do aprendizado musical, a frustração surge, muitas vezes, a partir da falta de consciência de que é preciso uma longa estrada para alcançar certos objetivos e que, nem sempre, o objetivo principal é aquele que cobiçamos, e sim o caminho que percorremos para chegar até ele. Os psicólogos se ocupam bastante em explicar a frustração e possuem diversas conclusões importantes para aprendermos a lidar com nossas limitações, por isso, consultá-los nos momentos de crise pode ser uma decisão sábia. Não se preocupe em nomear se há ou não transtorno, busque ajuda e não abra mão do aprendizado que é constante. Forte abraço!!

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Todo transtorno obsessivo oculta um afeto (emoção), então é bem possível que o fato de perder o foco seja a dificuldade de se manter apaixonado por um tempo maior, caso essa paixão se aproxime a uma tendência de abandonar e voltar ao padrão antigo. O TOC é um transtorno complexo sugiro que inicie uma terapia, vai ajudar muito
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Olá, tudo bem?

Você tem o diagnóstico formulado por um profissional?
O TOC é um transtorno complexo, e a procrastinação será uma das consequências dele, principalmente se ela está relacionada a traços de perfeccionismo na execução das tarefas, ou da falta de motivação. O comportamento de procrastinar vai muito além de uma falta de clareza e organização, ele é um comportamento de esquiva de uma situação aversiva, nesse caso será relevante conhecer as emoções que são acionadas ao iniciar uma rotina e os pensamentos associados.
Recomendo buscar um profissional, pois é impossível avaliar a causa de uma dificuldade com base apenas em um recorte da sua experiência. Beijos!
Olá, tudo bem?
Entendo o quanto é ruim não conseguir concluir as atividades planejadas. Procure um psicólogo, para te auxiliar a evitar a procrastinação.
Você foi diagnosticado com TOC? Saiba que que o ser humano vai muito além do que qualquer transtorno. Busque psicoterapia para se conhecer melhor.
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Olá! A dificuldade em manter o foco e o interesse por atividades pode ser um sintoma de diferentes condições, incluindo transtornos como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Obsessivo-Compulsivo (TOC). No entanto, é importante lembrar que apenas um profissional de saúde qualificado pode fazer um diagnóstico preciso.

No caso do TDAH, a dificuldade em manter o foco e o interesse pode ser um dos sintomas-chave. Pessoas com TDAH podem ter dificuldade em se concentrar em tarefas, apresentar desatenção, impulsividade e hiperatividade. Se você já tem um diagnóstico de TOC, é possível que os sintomas do TDAH estejam se manifestando em conjunto.

Além disso, outros fatores, como níveis de estresse, motivação e interesse genuíno, também podem influenciar sua capacidade de se envolver em atividades por longos períodos. É importante considerar todos esses aspectos ao avaliar sua situação.

Recomenda-se procurar um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo, para uma avaliação completa. Eles poderão analisar seus sintomas, histórico médico e realizar uma avaliação adequada para identificar quaisquer condições subjacentes e recomendar o tratamento mais apropriado, seja terapia, medicamentos ou uma combinação de ambos.

Com carinho... Sammy Carralas




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Olá. Recomendo que você faça psicoterapia. Vai te ajudar bastante.
Olá, tudo bem?
Somente um profissional capacitado poderá fechar diagnóstico.
O que você relata fecha com alguns critérios diagnósticos, mas isso não significa que tenhas um transtorno. Os diagnósticos devem ser realizados através de testagens psicológicas somando-se às entrevistas clínicas. Recomendo fortemente que você faça uma avaliação com um neuropsicólogo para fechar alguma hipótese diagnóstica e posteriormente busque um psicólogo clínico e psiquiatra para te auxiliar nesses aspectos.
Independente de qualquer diagnóstico, para as dificuldades que relatas a terapia mais indicada seria a Terapia Cognitivo-Comportamental.
O que você descreveu parece ser um padrão de perda de interesse rápido nas atividades, mesmo que você inicialmente as encontre agradáveis. Isso poderia estar relacionado a uma série de questões, incluindo a possibilidade de um transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), que é caracterizado por dificuldades com atenção sustentada. No entanto, isso não é uma certeza e outros fatores também podem estar em jogo.

No caso do TOC, é possível que certos comportamentos ou preocupações obsessivas possam interromper sua capacidade de se concentrar e manter o interesse em atividades, especialmente se essas atividades não se alinham com certos rituais ou preocupações obsessivas.

Dito isto, também é importante lembrar que todos nós temos uma certa quantidade de variação em nosso interesse e foco. Nenhum de nós é capaz de manter a atenção indefinidamente e todos nós podemos nos cansar ou perder o interesse em tarefas depois de um tempo.

É recomendado que você procure um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo, para discutir essas questões mais a fundo. Eles poderão lhe oferecer um diagnóstico mais preciso após uma avaliação mais completa.
Olá!! respondendo a sua pergunta diretamente este impulso e paixão iniciais e depois o desinteresse geralmente seguido de outra paixão e outro impulso é uma das características de TDAH - uma neurodivergência chamada Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Mas gostaria de te lembrar que além de um diagnóstico como TOC ou TDAH você continua sendo você. Um ser humano único, singular, com um caminho único.

Pode ser uma neurodivergência sim, mas também pode ser que em sua história de vida você não aprendeu a continuar uma paixão quando ela se apaga. O que a gente faz quando o impulso inicial passa? a gente usa estratégias como disciplina; começo, meio e fim; organização de tempo. etc.

Venha para a psicoterapia e vamos aprender a ter esse olhar mais global para você e compreender melhor se há mais traços que levem a gente para o TDAH :)
Olá! Vou separar minha resposta em alguns tópicos que talvez fique um pouco mais clara:

- A falta de foco e perda de interesse podem ser por algum transtorno (TOC, TDAH, até mesmo humor deprimido que se manifesta de maneira diferente para cada pessoa). Se este for o caso, existem protocolos de tratamento e medicações específicas para te ajudar.

- Essa dificuldade em persistir também pode estar sendo gerada por costumes que vamos criando e como consequência, adaptando nosso cérebro a entender as coisas como muito maçantes ou difíceis. Todas vezes que desistimos de algo, enviamos uma mensagem para o nosso cérebro de que aquilo é aversivo e tudo que gera desconforto é evitado. Caso esse seja o caso, o ideal seria trabalhar não só o estabelecimento de uma rotina e metas, mas principalmente estratégias de tolerância ao mal estar e regulação emocional para que não ocorra desistência de coisas que são importantes para você, se não o ciclo continuará se repetindo.

- Para criar essas metas e rotina, pensaria primeiramente em avaliar porque fazer a atividade que você está se programando para fazer, qual valor dela na sua vida? Identificaria também quais fatores estão envolvidos nessa desistência (ações, emoções, pensamentos) com o objetivo de estruturar um bom plano de ação.

Espero ter ajudado e desejo boa sorte nas próximas atividades!
Não necessariamente é sinal de um novo transtorno, essa dinâmica que você relatou pode fazer parte do TOC. Os transtornos são complexos de serem entendidos e as relações podem ser diferentes do que parecem em um primeiro momento. Invista em autoconhecimento.
Bom dia, apenas profissionais de saúde qualificados, podem fazer um diagnóstico preciso para que você inicie tratamentos. O TOC e o TDAH são transtornos que estão relacionados a ansiedade. No TOC a ansiedade está associada a ideias pensamentos que têm a ver com compulsões e obsessões, já no TDAH a ansiedade está ligada a ideia de incapacidade. Os dois transtornos causam sofrimentos mas quando estão associados, o TOC torna-se mais visível e algumas vezes mascaram os sintomas do TDAH. O diagnóstico é tudo em qualquer patologia mas ele torna-se primordial em seu caso, pois suas queixas podem estar associadas a comorbidades que podem interferir em seu tratamento. Busque acompanhamento especializado e recupere sua qualidade de vida. Uma boa saúde mental não tem preço! Faça terapia.
Não necessariamente. É importante investigar as raízes e razões que velam estes sinais de desatenção!
Olá! Os sintomas que descreveu podem estar relacionados a algum diagnóstico ou mesmo associados a questão obssessiva que você comentou, mas não necessariamente. A forma com a qual lidamos com os nossos desejos e investimentos em algo, como aprender um instrumento, por exemplo, diz respeito a nossa subjetividade e muitas vezes é dificil bancar algo que muito queremos. Pensamentos e fantasias como: ''será que vou ser bom?'' ''será que vou conseguir aprender?" podem surgir e são muito comuns a todos nós, podendo inibir a continuidade da prática. Esses pensamentos, quando acompanhados de considerável ansiedade e angústia, podem ser atravessados e compreendidos em um processo de análise ou psicoterapia. Se outros sintomas mais intensos estiverem associados, também é interessante uma avaliação psiquiátrica, mas isso pode ser visto, inclusive, junto a psicóloga/psicanalista que lhe acompanhar. Espero ter contibuido. Abraço!

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