Eu tenho um parente que não assume nenhum erro, empurra a culpa para os outros e até coisas pequenas

22 respostas
Eu tenho um parente que não assume nenhum erro, empurra a culpa para os outros e até coisas pequenas que não vão dar em nada não assume. O que passa na cabeça dessas pessoas? Existe terapia para tratar isso ou faz parte da personalidade?
Dr. Amiris Costa
Psicólogo
Rio de Janeiro
É bastante comum encontrar pessoas que têm dificuldade em assumir erros e tendem a culpar os outros, mesmo em situações pequenas. Esse comportamento pode ser frustrante para quem convive com elas e levanta muitas questões sobre o que motiva tal atitude.
E existe terapia para tratar esse comportamento, e é fundamental diferenciar quando é um padrão aprendido e modificável ou um traço de personalidade mais complexo.
Lidar com alguém que não assume erros é exaustivo. É importante estabelecer limites claros, não aceitar a culpa para si e proteger sua própria saúde emocional. Em alguns casos, buscar ajuda profissional para si mesmo (através de terapia individual) pode ser benéfico para aprender a lidar com essa dinâmica de forma mais saudável.

Em resumo, enquanto a dificuldade em assumir erros pode ser um traço de personalidade, muitas vezes é um comportamento que pode ser trabalhado e modificado com o apoio da terapia, especialmente se a pessoa estiver aberta a reconhecer o padrão e buscar a mudança. Qualquer coisa continuo à disposição.

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 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Essa é uma situação que costuma gerar muita frustração e confusão em quem convive com alguém assim. Na escuta psicanalítica, entendemos que a dificuldade em assumir erros ou responsabilidades pode estar ligada a mecanismos psíquicos inconscientes — como a negação, a projeção ou a defesa contra sentimentos de culpa e fracasso que são vividos de forma insuportável.

Em alguns casos, admitir um erro pode tocar em uma ferida narcísica profunda, despertar angústias relacionadas à inadequação ou ao medo de rejeição. Por isso, empurrar a culpa para o outro pode funcionar como uma forma (mesmo que disfuncional) de proteção psíquica.

Não se trata, necessariamente, de “má-fé” ou de algo imutável da personalidade. Muitas vezes, são formas de lidar com o mundo que se estruturaram ao longo da vida — e que podem, sim, ser trabalhadas em um processo terapêutico. A psicanálise busca justamente abrir espaço para que o sujeito possa se implicar naquilo que repete, reconhecer as fantasias inconscientes que sustentam certos modos de agir e, a partir disso, construir outras possibilidades.

Se essa pessoa estiver disposta a olhar para si e sustentar esse processo, a terapia pode ser muito transformadora. Mas é importante lembrar: o desejo de mudança precisa partir dela — e esse movimento nem sempre acontece no tempo que o outro gostaria.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, o tratamento psicológico só funciona caso a pessoa assuma que tem algo incomodando e ela deseja mudar
Essa postura que você descreve, de nunca assumir erros e sempre responsabilizar os outros, pode estar relacionada a vários fatores psicológicos e emocionais. Pessoas com esse tipo de comportamento muitas vezes têm uma grande dificuldade de lidar com a própria vulnerabilidade. Admitir um erro, por menor que seja, pode ser interpretado por elas como um sinal de fraqueza, de incompetência ou até de ameaça à própria autoestima.

Em muitos casos, esse tipo de atitude está ligado a mecanismos de defesa inconscientes, como a projeção (atribuir ao outro aquilo que não consegue aceitar em si mesmo) ou a negação (recusar-se a reconhecer uma realidade desconfortável). Essas estratégias, embora disfuncionais, são tentativas de proteger a própria identidade de sentimentos de culpa, vergonha ou inadequação.

Esse comportamento também pode estar associado a traços de personalidade mais rígidos ou narcisistas, em que a pessoa tem uma grande necessidade de manter uma imagem de perfeição e controle. Nessas situações, qualquer erro é visto como algo intolerável, e culpar os outros se torna uma maneira de preservar essa autoimagem idealizada.

Sim, existe terapia para tratar isso. A psicoterapia, especialmente a psicanálise, pode ajudar a pessoa a tomar consciência desses mecanismos inconscientes e desenvolver formas mais saudáveis de lidar com os próprios erros e limites. No entanto, é importante lembrar que esse tipo de mudança só acontece se a própria pessoa reconhecer que há um problema e estiver disposta a enfrentar esse processo.

Se esse parente não vê necessidade de mudar, o ideal é que você, que convive com ele, encontre formas de se proteger emocionalmente dessas dinâmicas e estabeleça limites saudáveis na relação. Em alguns casos, a ajuda de um terapeuta pode ser valiosa também para quem convive com pessoas assim.
 Carolina Carnino
Psicólogo
Ribeirão Preto
Olá! Imagino que seja estressante lidar com um parente assim. É difícil poder afirmar porque essa pessoa age assim sem conhecê-la. Pode ser um medo das consequências muito grande, uma incapacidade de considerar o outro, uma dificuldade de responsabilização, ou até outra coisa. Dependendo do motivo desses comportamentos, e do quanto o indivíduo deseja mudar, a terapia pode sim ajudar. No processo terapêutico, pode ser trabalhada a responsabilização e a reflexão do indivíduo sobre as própria ações e seus efeitos. Mas, para isso, é preciso que a pessoa se disponha a passar por esse processo e deseje olhar para si mesma. Se esse não for o caso do seu parente, pode ser que a terapia seja mais benéfica para você, pois pode te ajudar a entender melhor como ele te afeta e o que você pode e deseja fazer para se proteger. Fico à disposição, caso queira falar mais sobre esse assunto.
Olá! Entendo sua frustração, pois conviver com alguém que tem dificuldade de assumir responsabilidades pode ser bem desgastante. Entretanto, cada pessoa tem sua própria história de vida, com aprendizados, medos e formas de lidar com falhas e conflitos. O fato de alguém evitar assumir erros pode estar relacionado a experiências anteriores em que errar foi punido de forma intensa, por exemplo.

Se esse parente quiser entender melhor esses padrões e buscar formas mais funcionais de se relacionar, a psicoterapia pode ajudar, sim. Mas é importante lembrar: o processo só acontece se partir da vontade da própria pessoa. O outro é o outro e cada um só pode mudar aquilo que está disposto.
Olá, imagino como deve difícil conviver com alguém da família que sempre coloca a culpa nos outros, pode ser muito desgastante e é natural que isso gere frustração, mágoas e até confusão emocional. Esse tipo de comportamento pode ter várias origens. Em alguns casos, sim, pode estar ligado a traços da personalidade — como pessoas mais narcisistas, que têm dificuldade de assumir falhas ou se sentem ameaçadas por qualquer crítica. Em outros, pode ser um mecanismo de defesa inconsciente, como a projeção: a pessoa não dá conta de lidar com os próprios erros ou sentimentos, então os coloca nos outros para manter a autoestima preservada. Às vezes, foi assim que ela aprendeu a se proteger. O mais importante é reconhecer que você não é responsável pelas reações ou negações dela. Tente estabelecer limites firmes, evitar entrar em disputas onde você sabe que vai ser responsabilizado injustamente, e, se possível, usar frases como: "Eu entendo que você se sinta assim, mas eu vejo a situação de outro jeito." "Prefiro não discutir sobre quem está certo ou errado, e sim buscar uma solução". Isso ajuda a não alimentar o ciclo da culpa e preserva sua saúde emocional. Espero ter te ajudado com sua dúvida.
Dra. Sabrina Avelino
Psicólogo
Teresina
Lidar com pessoas que não assumem os próprios erros pode ser difícil, especialmente quando isso acaba causando desgaste emocional. O que podemos fazer, na prática, é cuidar do que está ao nosso alcance: o nosso próprio bem-estar e a forma como nos posicionamos nessas situações. Se você convive com alguém assim, uma dica é estabelecer limites claros e expressar o que sente de maneira calma e firme, para evitar discussões que só pioram o clima. Sobre a terapia, ela pode ajudar tanto quem tem dificuldade em assumir responsabilidades quanto quem convive com esse tipo de comportamento. Durante as sessões, é possível entender melhor suas reações e encontrar maneiras mais saudáveis de lidar com esses desafios.
Entendo como essa situação pode ser desafiadora e emocionalmente desgastante. Pessoas que têm dificuldade em assumir erros e tendem a empurrar a culpa para os outros podem estar agindo assim por questões relacionadas à personalidade, mas é importante lembrar que, sem uma avaliação adequada com a pessoa, não dá para afirmar exatamente o que está por trás desses comportamentos. Um ponto importante é refletir sobre o a forma como você lida com essa situação, a sua relação com essa pessoa, o porque se importa, se esta sendo impactado e como nessa situação. A terapia pode ser uma ferramenta útil nesse processo, ajudando a pessoa a entender melhor suas motivações e desenvolver estratégias mais saudáveis. Estou aqui para te apoiar no que precisar!
Oi! Obrigada por compartilhar isso. Imagino que conviver com alguém assim gere bastante frustração, né? Especialmente quando a gente tenta manter relações mais honestas, abertas e cuidadosas.

Quando uma pessoa tem muita dificuldade de assumir erros e está sempre atribuindo a responsabilidade aos outros, isso pode estar ligado a vários fatores. Às vezes, pode ser uma defesa inconsciente — um modo que ela aprendeu, lá atrás, de lidar com culpa, vergonha ou medo de rejeição. Em outras situações, isso também pode se relacionar com traços da personalidade mais rígidos, com pouco espaço para autocrítica ou empatia.

Mas é importante lembrar que ninguém “é” só uma coisa. Somos muito mais complexas(os) do que isso — e é aí que a terapia pode ajudar. Não necessariamente para “mudar” quem a pessoa é, mas para que ela possa olhar para si com mais consciência, se permitir sentir, entender o impacto de suas atitudes nas relações... Isso, claro, se ela quiser.

A terapia funciona quando há um desejo interno de se compreender. E, quando não é possível mudar o outro, também pode ser importante olhar para como isso tudo tem te afetado, o que você sente nessa convivência e o que precisa para se proteger emocionalmente.

Se quiser conversar mais sobre isso, estou por aqui.
 Pascoal Zani
Psicólogo
Curitiba
Sou Psicólogo, trabalho com Terapia Cognitivo-comportamental e, dentro dela, também com Terapia de Esquemas. A formação de um Esquema (padrões de pensamentos e sentimentos) ou de uma Crença (no que se acredita desde criança) tem composição de traços inatos e de fatores ambientais, especialmente no modo de ser dos cuidadores (pai, mãe, etc). Pode-se dizer que atribuir culpas e responsabilidades ao outros é um mecanismo de defesa para fugir de encará-los e resolvê-los, para esquivar-se de si mesmo. É óbvio que deixa a convivência desagradável e faz tender ao fracasso em várias áreas da vida, podendo passar a agregar comorbidades como ansiedade e depressão, por exemplo. Sim, o tratamento psicoterapêutico para casos assim é possível e visa, dentre outras questões, superar medos, aumentar o autoconhecimento e, enfim, sentir-se confiante para enfrentar os desafios da vida! psicologopascoalzani
 Fábio Oliveira
Psicólogo
Pindamonhangaba
Sim, isso pode estar ligado a traços da personalidade, como orgulho excessivo, dificuldade em lidar com críticas ou até mecanismos de defesa, como a negação e a projeção que são formas inconscientes de evitar sentimentos de culpa ou vergonha.
Mas sim, existe terapia para isso! A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, pode ajudar a pessoa a entender por que age assim e desenvolver mais responsabilidade emocional.
O primeiro passo, no entanto, é ela reconhecer que precisa de ajuda o que nem sempre acontece de imediato.
Terapia seria ótimo para isso, porém só funciona se partir da vontade dele, caso seu parente ache que é normal ter atitudes assim é difícil que engaje em um processo terapêutico.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Quando uma pessoa nunca assume seus erros e sempre culpa os outros, mesmo em situações pequenas, isso pode indicar um mecanismo psíquico de defesa muito forte. Na psicanálise, podemos pensar que esse comportamento é uma forma inconsciente de lidar com algo daquela situação específica. Ao culpar os outros, pode-se operar com experiências passadas de crítica, humilhação ou desvalorização.
Esses mecanismos defensivos podem fazer parte do funcionamento da personalidade, mas isso não significa que a pessoa não possa se transformar. A terapia, especialmente a psicanálise, é um espaço onde esse comportamento pode ser observado, falado e compreendido. Ela permite que a pessoa entre em contato com suas defesas e com os medos que estão por trás delas, elaborando novas formas de lidar com a realidade e com os próprios erros.
Portanto, sim, a terapia pode ajudar muito, seja presencial ou online, permitindo que a pessoa desenvolva mais consciência de si mesma e encontre outras maneiras de se relacionar com o mundo.
Espero ter ajudado, até mais.
Quando alguém pergunta algo sobre o OUTRO, isso diz mais sobre QUEM perguntou do que sobre o outro. Avalie se você não é a pessoa que fica com a responsabilidade a qual ele empurra. Por isso, se sente sobrecarregado. E mais, não consegue colocar limites nesse parente abusivo. Avalie.

Ei..
- Poxa, infelizmente não tem como saber o que se passa na cabeça da pessoa assim sem mais detalhes. Mas sim, tem terapia para isso, desde que a pessoa esteja em sofrimento quanto a esses atos ou as consequências.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
Olá! Como você está?
Esse tipo de comportamento pode estar relacionado a diversos fatores. Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que nossas atitudes são influenciadas por crenças e pensamentos automáticos que desenvolvemos ao longo da vida. Em alguns casos, essa postura pode ser uma forma de defesa emocional, para evitar sentimentos como vergonha, culpa ou medo de rejeição. Também pode haver alguns traços de personalidade envolvidos, mas isso não significa que a pessoa não possa mudar, mas que a mudança exige autoconhecimento, disponibilidade para a escuta e um processo terapêutico consistente. A psicoterapia pode ajudar bastante nesses casos, principalmente quando a pessoa está disposta a compreender os impactos do próprio comportamento e desenvolver mais responsabilidade emocional. A TCC trabalha justamente na identificação desses padrões de pensamento e comportamento, promovendo alternativas mais funcionais e saudáveis. Além disso, quem convive com alguém assim também pode se beneficiar muito do acompanhamento psicológico, aprendendo a lidar melhor com os impactos emocionais dessa convivência e desenvolvendo estratégias mais saudáveis de enfrentamento. Se sentir que isso tem te afetado, minha agenda está aberta para iniciar o processo terapêutico! :)
O comportamento de uma pessoa que nunca assume erros e sempre culpa os outros pode ter várias origens. Muitas vezes, isso está ligado a mecanismos de defesa inconscientes, como a negação ou a projeção, usados para proteger a autoestima e evitar sentimentos de fracasso. Em outros casos, pode refletir traços de personalidade, como o narcisismo, onde admitir falhas é visto como uma ameaça à autoimagem. Também pode ser fruto de uma criação rígida, onde errar era punido ou visto como fraqueza. Existe terapia para tratar esse tipo de comportamento, o que pode ajudar a pessoa a desenvolver autoconhecimento, empatia e responsabilidade. No entanto, a mudança só acontece se a pessoa reconhecer o problema e quiser mudar, o que nem sempre é fácil em perfis assim.
 Andressa Bernardo de Oliveira
Psicólogo, Psicanalista
Botucatu
sse tipo de comportamento pode estar ligado a vários fatores. Algumas pessoas têm muita dificuldade em lidar com a culpa, o erro ou a crítica, mesmo quando a situação é pequena. Às vezes, isso vem de uma baixa autoestima, medo de punição, vergonha, ou até de vivências passadas em que assumir erros foi doloroso.

Em outros casos, pode estar relacionado a traços de personalidade mais rígidos, como o narcisismo, onde há uma necessidade de manter uma autoimagem idealizada, sem falhas. Nessas situações, admitir um erro pode ser sentido como uma ameaça à identidade da pessoa.

Sim, a terapia pode ajudar mas o ponto principal é que a mudança só acontece se a própria pessoa reconhecer que há algo que causa sofrimento ou prejuízo e quiser trabalhar isso. Nem sempre quem age assim se percebe como parte do problema.

Se for alguém próximo, o mais saudável é estabelecer limites claros e não se deixar envolver em jogos de culpa. A forma como você reage pode ajudar a proteger sua saúde emocional.
 Cláudia Furtado
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá, tudo bem?

Não é incomum encontrar pessoas em que a culpa/responsabilidade é sempre do outro... e pode ser um processo elaborar a própria responsabilidade nas queixas que se traz. Mas sim, a terapia nos convoca a entender qual é a nossa percepção do mundo e o porquê o percebemos assim... e de que forma podemos lidar melhor com a nossa "lente" pro mundo. Respondendo a sua pergunta, é possível tratar :)
Olá! Qualquer característica negativa, sendo pontual ou um forte traço de personalidade, pode ser tratada em psicoterapia. Sempre que há algum tipo de sofrimento, a terapia pode ser benéfica e ajudar no processo de melhora. A questão é saber se este seu parente tem um sofrimento que o faça querer a psicoterapia.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Sua pergunta é daquelas que muita gente sente na pele, mas poucos têm coragem de colocar em palavras. Quando alguém nunca assume suas falhas e constantemente transfere a culpa para os outros, isso pode ir muito além de uma simples “teimosia” ou orgulho. Geralmente, esse tipo de comportamento está ligado a mecanismos de defesa profundamente enraizados que a pessoa aprendeu (muitas vezes desde cedo) como forma de se proteger da dor, da vergonha ou até mesmo do medo de ser rejeitada.

Do ponto de vista terapêutico, esse padrão pode estar associado a traços de personalidade específicos, como o narcisismo defensivo, ou até mesmo a esquemas desadaptativos identificados pela Terapia dos Esquemas — como a “Postura Punitiva” ou o “Esquema de Defectividade”, por exemplo. Às vezes, por trás de quem nunca admite um erro, há um medo avassalador de parecer inadequado ou fraco. É como se a mente dissesse: "se eu erro, eu deixo de valer alguma coisa", então ela prefere construir uma realidade onde a culpa sempre está fora. A neurociência nos mostra que o cérebro humano tende a evitar a dissonância cognitiva — esse desconforto interno que surge quando algo ameaça a autoimagem. Então, para manter uma sensação de coerência interna, a mente pode distorcer ou negar.

Será que, em algum momento da história dele, admitir uma falha foi seguido de uma punição muito intensa? Ele teve espaço para errar e ser acolhido, ou o erro sempre veio acompanhado de humilhação ou castigo? Como ele reage quando é confrontado — com raiva, ironia, silêncio? E será que no fundo não existe uma parte dele que já está em sofrimento, mesmo que isso não apareça nas palavras?

Sim, existe terapia para esse tipo de funcionamento, especialmente se a pessoa estiver disposta a olhar para dentro. A mudança, nesse caso, não é fácil nem rápida — mas é totalmente possível quando há engajamento. E, mesmo que essa pessoa não esteja buscando ajuda, você pode cuidar de como essa relação te afeta, estabelecendo limites que protejam sua saúde emocional. Caso precise, estou à disposição.

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