Existe tratamento que elimina o gliobastoma?

5 respostas
Existe tratamento que elimina o gliobastoma?
Dr. Alfredo Weltson
Neurocirurgião
Piracicaba
Não. Tumor maligno e incurável. O tratamento (cirurgia + quimioterapia + radioterapia) apenas prolonga a vida por uns meses.

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Dra. Patricia Moretto
Oncologista, Internista
Porto Alegre
O melhor tratamento ainda é a cirurgia, seguida de adjuvância com quimio e radioterapia. É uma doença que dificilmente é curada, mesmo com boa resposta ao tratamento inicial, infelizmente. Converse com seu neurocirurgião e seu oncologista para clarificar suas dúvidas. Abraços.
Dr. Arthur Adolfo Nicolato
Neurocirurgião
Belo Horizonte
Recentemente os tumores cerebrais foram reclassificados pela OMS com a inclusão de novos marcadores genéticos e metabólicos. Seguindo essa nova classificação, graças aos novos testes disponíveis podemos saber mais sobre as expectativas de cada paciente segundo sua doença.
Há, portanto, grupos de doenças com comportamentos diferentes sob o diagnóstico de glioblastoma.
Entretanto uma característica comum em todos esses grupos é a impossibilidade médica, frente à tecnologia atual, de eliminação total dessa doença. Embora o tratamento multidisciplinar do glioblastoma ainda não leve a cura ele tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente permitindo que ele aproveite ao máximo seu tempo junto às coisas e pessoas que ama.
Dr. Egmond Alves
Neurocirurgião
Sorocaba
Essa é uma pergunta muito importante — e também muito difícil. O glioblastoma é um dos tumores cerebrais mais agressivos que existem. Por isso, ainda não temos, infelizmente, um tratamento que elimine completamente o tumor de forma definitiva.

O que fazemos hoje é um tratamento em várias etapas, com o objetivo de controlar o crescimento do tumor, aliviar os sintomas e prolongar a vida com qualidade. Normalmente, isso envolve:

Cirurgia para remover o máximo possível do tumor;

Radioterapia;

Quimioterapia com medicamentos como a temozolomida;

E, em alguns casos, terapias adicionais como o uso do Avastin, ou mesmo novas medicações em estudo.

Mesmo com todos esses recursos, o glioblastoma tem grande chance de voltar. Mas cada paciente é diferente. Alguns respondem melhor ao tratamento, vivem mais tempo e com boa qualidade de vida — principalmente quando o acompanhamento é feito de perto, com atenção aos detalhes clínicos e aos sinais do próprio corpo.

‍ Por isso, mais do que pensar em “cura”, o que buscamos é o melhor cuidado possível para cada pessoa. E isso inclui tanto as opções de tratamento quanto o acolhimento ao paciente e à família, que são fundamentais nesse processo.

Se você ou alguém da sua família está passando por isso, agende uma consulta. A decisão certa começa com uma boa conversa, com escuta, experiência e planejamento. Estou à disposição para ajudar com responsabilidade e dedicação.

Infelizmente glioblastoma é uma lesão muito agressiva. Temos atualmente diversos tratamento oncológicos e experimentais que possam retardar o avanço da doença. Estou à disposição caso queira tirar mais dúvidas.

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