Meu filho tem 6 anos ele não para quieto na escola, principalmente em sala de aula ,já em casa e na

9 respostas
Meu filho tem 6 anos ele não para quieto na escola, principalmente em sala de aula ,já em casa e na igreja fica mas tranquilo não sei o ,que fazer
 Liliane Alves
Psicanalista, Psicopedagogo
Florianópolis
Bom dia,
O comportamento das crianças é sempre uma forma de comunicação, não de afronta. O que seu filho expressa na escola é uma pista sobre suas necessidades emocionais e cognitivas naquele contexto. O fato de ele ficar mais tranquilo em casa e na igreja indica que esses ambientes, de alguma forma, oferecem mais segurança emocional, mais conexão ou talvez mais sentido para ele. A inquietação pode ser uma tentativa de sair daquela situação. Quando criança não vê sentido no que está sendo proposto, seu cérebro naturalmente busca outros estímulos. Ou seja, se o que está sendo ensinado não dialoga com sua curiosidade, seus interesses, sua forma de aprender, o corpo reage — se movimenta, dispersa ou busca outro foco.
É importante investigar como é o estilo de aprendizagem do seu filho. O conteúdo da escola está sendo apresentado de forma que faça sentido, que gere interesse nele? Ele sente segurança, pertencimento e conexão com os colegas e professores?
Você pode conversar com ele, perguntar como ele se sente na escola. O que gosta e o que não gosta. Quais são os momentos mais difíceis.
Busque uma parceria com a escola. Leve essas observações para uma conversa com a professora. Juntos, vocês podem pensar em estratégias. Valide os sentimentos do seu filho, diga a ele que percebe que está difícil e que vocês estão juntos. Evite rótulos como “não para quieto”, “bagunceiro”, “distraído”.
Busque um profissional e uma rede de apoio, isso fará toda a diferença. Você não precisa enfrentar isso sozinha.

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Procure uma Psciopedagoga para orientações e reflexões. Provavelmente seja interessante avaliar aspectos cognitivos, atencionais, emocionais e funcionais.
 Vanessa Casaro
Psicólogo, Psicopedagogo
Ponta Grossa
Olá!
É compreensível a sua preocupação. Quando uma criança apresenta comportamentos mais agitados em ambientes específicos, como a escola, é importante observar o contexto. Muitas vezes, esse tipo de comportamento pode estar relacionado a fatores como dificuldades de adaptação, estímulos do ambiente, formas de ensino, ou até questões emocionais.

O fato de ele se comportar de maneira mais tranquila em casa e na igreja pode indicar que esses ambientes são mais previsíveis ou confortáveis para ele. Já a escola, por ser um local com maior demanda de atenção e regras sociais mais rígidas, pode trazer mais desafios.

Recomendo buscar uma avaliação com um psicólogo infantil, que poderá observar o comportamento da criança de forma ampla, entender suas necessidades e orientar a família e a escola sobre as melhores estratégias. Quanto mais cedo for feito esse acompanhamento, melhor será o apoio ao desenvolvimento emocional e comportamental da criança.

Estou à disposição para ajudar nesse processo, caso deseje.

Atenciosamente,
Vanessa Mascareli Piedade Casaro
Psicóloga – CRP 08/35604
Prof. Bianca Carolina Zucherato
Psicopedagogo
São Paulo
Olá! Entendo sua preocupação e ela é muito válida. Quando a criança apresenta agitação apenas em determinados ambientes, como a escola, isso pode estar relacionado a estímulos específicos desse local – como regras mais rígidas, exigência de atenção prolongada ou até dificuldades em lidar com a rotina escolar. O fato de ele se comportar de forma diferente em casa e na igreja nos mostra que há uma seletividade nesse comportamento, o que pode indicar que ele reage a estímulos ambientais, e não necessariamente apresenta um transtorno generalizado.

Eu compreendi que ele usa Calman, estou certa? Se for o caso, a utilização de fitoterápicos como o Calman pode ajudar a reduzir a ansiedade, mas não substitui uma avaliação mais profunda. É importante entender o que a escola exige dele, como está o processo de aprendizagem e como ele lida com frustrações ou tarefas que exigem concentração.

O ideal é procurar um psicopedagogo para uma avaliação individualizada. Esse profissional poderá investigar se há alguma dificuldade de aprendizagem, se há questões emocionais envolvidas ou se é necessário encaminhamento a outros especialistas. Estamos à disposição para atendimento Online e Presencial, se quiser agendar uma consulta inicial gratuita.
Prof. Cindia Lopes Figueiredo
Psicopedagogo
Piabeta
Bom dia, procure uma avaliação psicopedagoga para verificar e aplicar os testes e escalas necessários.
Olá, procure uma avaliação com uma neuropediatra para verificar qual o encaminhamento. Obrigada
 Perciliana Pena
Psicopedagogo
Uberlândia
“O comportamento da criança é uma forma de linguagem. Quando ela se mostra inquieta em um ambiente específico, como a escola, isso pode indicar que algo ali está desafiando seu bem-estar emocional, sua forma de aprender ou seu senso de pertencimento.”
Alguns pontos a serem considerados e até mesmo investigados:
Estilo de aprendizagem
Seu filho pode ter um perfil mais ativo, cinestésico, que aprende melhor em movimento. Se a sala de aula exige muita passividade, ele pode reagir com inquietação.
Comunicação emocional
A inquietação pode ser uma forma de expressar ansiedade, insegurança ou até tédio. Em casa e na igreja, ele talvez se sinta mais seguro e compreendido.
Relação com o ambiente escolar
Como ele se sente com os colegas? E com a professora? Ele se sente ouvido, valorizado? Às vezes, a inquietação é uma tentativa de chamar atenção para uma necessidade não atendida.
Avaliação psicopedagógica
Uma avaliação pode ajudar a entender se há questões cognitivas, atencionais ou emocionais envolvidas — como TDAH, altas habilidades ou apenas uma fase de desenvolvimento mais intensa.
Alguns encaminhamentos podem colaborar como
Inicie um diálogo com a professora para entender o que ela observa e como ele reage em diferentes momentos.
Valide os sentimentos do seu filho: pergunte como ele se sente na escola, o que gosta e o que não gosta.
Evite rótulos como “bagunceiro” ou “não para quieto” — eles não ajudam e podem afetar a autoestima.
Procure uma psicopedagoga ou psicóloga infantil para uma escuta especializada e acolhedora.

Me coloco à disposição,
Perciliana Pena

 Rita Bastos
Psicopedagogo
Salvador
Olá querida,
Seria bom uma avaliação psicopedagogica para averiguar realmente o que pode estar acontecendo, pode ser desinteresse pelos estudos, falta de atencão e concentração, ele pode não estar conseguindo entender o que está sendo ensinado... enfim... são vários os motivos.
Sugiro uma avaliação o quanto antes.
Um abraço e fica tranquila que vai dar tudo certo!
Dra. Fabiana Almeida Sales
Psicopedagogo
Rio de Janeiro
Primeiro: não precipitarei um diagnóstico — mas é útil entender possibilidades que explicam esse comportamento:
Perfil de alta necessidade motora / regulação: muitas crianças de 6 anos precisam de movimento frequente para autorregular atenção e afeto.
Diferenças de contexto: o fato de ele ficar mais calmo em casa/igreja e agitado na escola sugere gatilhos contextuais (tipo de atividades, espera, exigências de atenção sustentada, ruído, proximidade de colegas, estilo do professor).
Tédio / subestimulação: se a atividade é pouco envolvente, a criança pode “buscar atividade” pelo movimento.
Dificuldades de regulação/executivo (inibição, memória de trabalho) — comuns no transtorno do neurodesenvolvimento como o TDAH, mas requerem avaliação; comportamento variável por contexto não exclui TDAH (simplesmente mostra sensibilidade ambiental).
Questões sensoriais (hiper/hipo-sensibilidade ao barulho, iluminação, texturas) que geram necessidade de se mover. Aos 6 anos, o córtex pré-frontal (inibição e controle atencional) ainda está em desenvolvimento — crianças precisam de movimento para aprender.
Intervenções ambientais e pedagógicas têm alto impacto e frequentemente reduzem em muito os sintomas funcionais.
A intervenção mais efetiva é multimodal: rotina familiar + adaptações escolares + avaliação profissional quando necessário.
Fatores médicos/biológicos: sono insuficiente, fome, dor, visão/otite podem aumentar inquietude.
Ansiedade ou dificuldades sociais (pode “fugir” corporalmente de situações desconfortáveis).

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