Meu marido apresenta todos os intomas de TOC, mas não aceita tratamento, poderia eu passar por um psiquiatra

Sugiro que você converse com o seu marido a respeito do que está a incomodando e que tem trazido desconforto para vcs. Passar por um psiquiatra para conseguir remédio e medicar seu marido escondido, isso não se faz, pois, cada organismo reage de uma forma particular. Em vez de ajudar, poderá piorar. Converse com um(a) psicólogo(a) para vc aprender a conhecer melhor o transtorno, caso seja esse diagnosticado por um profissional e não por pesquisa livre em internet e aprenda a lidar com as obsessões e compulsões dele a fim de minimizar a ansiedade para que aos poucos vc e ele conversem novamente sobre o assunto e ele esteja aberto a buscar ajuda. Espero ter ajudado. Boa sorte!!!

Forte abraço!!!

O tratamento do TOC não é realizado único e exclusivamente com medicamentos, então mesmo que você consiga um psiquiatra que dê a receita para você, seu marido vai ficar refém do medicamento e não vai aderir ao tratamento. O ideal seria que ele aceitasse o tratamento e tomasse consciência de sua importância. Se você não consegue convence-lo, sugira uma psicoterapia para que o profissional ajude-o a ver a necessidade do tratamento.

O tratamento medicamento alivia os sintomas, mas não as causas que estão arraigadas em seu inconsciente. Na terapia psicanalítica as causas estão engendradas num processo de vida resultante de grandes punições para pequenos erros. O terapeuta trará à consciência esses objetos geradores da obsessão para depois investir no tratamento da compulsão.

Minha sugestão é que você tenha uma conversa com seu marido manifestando sua preocupação. Além disso é importante que o paciente com TOC passe por avaliação psiquiátrica e acompanhado por um psicólogo. A família também necessita de ajuda psicológica para poder colaborar com o processo do paciente. Portanto terapia e medicação.

O TOC é o transtorno obsessivo compulsivo, o qual é tratado por psiquiatra em conjunto com um psicólogo. Este transtorno é gerado pelo conflito interno do paciente em não tolerar certas ideias e pensamentos, então compulsivamente realiza atos para se livrar desses pensamentos. Remédios amenizam a ansiedade, faz com que o paciente descanse um pouco, mas então longe de ser a única solução. O paciente sempre quem deve buscar ajuda médica e psicológica, voluntariamente, afinal tem que partir dele o desejo de cura.

a mudança comportamental passa pelo engajamento do paciente. Algo feito sem o consentimento e sem a disposição do mesmo para buscar novas contingencias que favoreçam comportamentos mais adaptativos não são eficazes.
Antes de qualquer medicamento é importante buscar um psicologo para que haja uma avaliação criteriosa do caso e juntos busquem alternativas para novas respostas e assim melhores consequências.

Olá,
O seu marido deveria, inicialmente, ser orientado a procurar um profissional da área da Psicologia, para melhor esclarecimento do seu transtorno obsessivo compulsivo. Se, no decorrer das sessões psicoterápicas ele não apresentar melhora significativa, convém também uma avaliação com o psiquiatra.
att,

Prezada,
Esse procedimento que você sugeriu é muito perigoso. Além de alguns medicamentos não poderem ser triturados, causando riscos, cada paciente é um caso. Por mais que você relate os sintomas para um psiquiatra você não pode explanar exatamente o que seu marido sente. Os comportamentos que você vê o seu marido fazendo são motivados por algo e só ele pode relatá-los. Além do que, o tratamento medicamentoso é cíclico. Pessoas com os mesmos comportamentos para TOC podem tomar remédios diferentes. Cada caso é individualizado. Como os colegas já orientaram, a medicação irá agir na atenuação dos sintomas, mas as causas irão continuar. É fundamental o tratamento psicoterápico atrelado ao medicamentoso. Se ele não aceita ajuda, instrumentalize ele com revistas e filmes que falem sobre o assunto. Aos poucos ele entenderá a importância do tratamento.
Abraços