Meu marido foi diagnosticado com o Transtorno de Pânico. E há quase a 1 ano e meio ele toma venlifte.

8 respostas
Meu marido foi diagnosticado com o Transtorno de Pânico. E há quase a 1 ano e meio ele toma venlifte. Minha professora de neuropsicofarmarcologia disse que ventifite é um ansiolítico, e ele deveria esta usando um antidepressivo, pois tem que aumentar a serotonina e não diminuí-la. O que é correto?
Não posso responder a sua pergunta por se tratar de uma questão medicamentosa, e portanto a especialidade de um psiquiatra.
Entretanto, aliar a psicoterapia ao tratamento medicamentoso pode ser muito bom para melhorar o quadro ou até em alguns casos levar a remissão da doença. Eu recomendo preferencialmente uma terapia de reprocessamento (EMDR ou Brainspotting) que vai auxiliar o cérebro a reorganizar as memórias e conexões ligadas ao quadro, podendo reorganizar o funcionamento cerebral a ponto de promover o fim do pânico e possível retirada da medicação.
www.brainspotting.org.br
www.emdr.org.br

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Venlift é antidepressivo que aumenta serotonina e noradrenalina; não prescrevo para esse transtorno; existe pânico "depressivo " e "ansioso"; a medicação e a psicoterapia são diferentes; na internet não é possivel diagnosticar com certeza; favor retornar ao Profissional
Acredito que uma segunda opinião de um outro psiquiatra para reavaliar a medicação pode ser bastante aconselhável. Mas, também acredito firmemente que, antes de se preocupar em tratar os sintomas e tentar fazê-los desaparecer, como tenta a Medicina em sua abordagem fenomenológica (onde se tentar avaliar apenas pelos sintomas e não o quadro mais geral onde podem se encontrar as causas deste adoecimento psíquico), poderia procurar um terapeuta que trabalhe com uma abordagem que procure entender o quadro mais completo e complexo que é o psiquismo humano, onde quadros como o de pânico aparecem como sintomas ou defesas de algo que provoca sofrimento ou dor psíquico tão insuportável que o psiquismo precisa desenvolver este tipo de defesa (sintoma) como forma de tentar proteger o aparelho psíquico contra uma possibilidade de "desintegração" psíquica e de sofrimento insuportável. Acho que a Psicanálise pode produzir uma grande diferença, no sentido de uma vida com menos sofrimento e menos dor.
Certamente a primeira coisa a se fazer é voltar ao profissional e conversar claramente sobre a medicação recomendada e suas ação na melhora ou não dos sintomas! Uma segunda ação, tão importante quanto a primeira, é procurar um psicólogo (de preferência especialista em Terapia Cognitivo Comportamental) e iniciar, o quanto antes, uma terapia para acelerar o tratamento e garantir o bem estar do seu esposo!
Penso que seria importante levar as dúvidas sobre a medicação ao médico que a prescreveu ou então passar por avaliação de outro psiquiatra.
Não esquecendo a necessidade de associar a medicação ao trabalho terapêutico, principalmente na abordagem terapêutica Cognitivo Comportamental(TCC) que promove ao paciente uma consciência maior de seus sintomas por meio de estratégias de enfrentamento e outras, que proporcionam o manejo das emoções e sentimentos do paciente,auxiliando eficazmente tanto nos transtornos de ansiedade como no de pânico.
A diferença se mostra mais na questão da nomenclatura. É comum o uso de venlafaxina para ansiedade. Contudo importante pensar no porque a síndrome do panico persiste. Para que o remédio possa funcionar de forma eficaz, importante associar a psicoterapia. O remédio ameniza os sintomas biológicos e químicos, contudo a síndrome do panico tem muito a ver com o desamparo. Busque ajuda, confie nos profissionais que trabalham com a saude
Existe uma quantidade muito grande de neurotransmissores e diversidade de funções. Os medicamentos utilizados devem estabilizar o humor do paciente na área necessária. Para isso se torna necessário conhecer as características do pânico. A Terapia Cognitiva Comportamental associado com um medicamento prescrito por um psiquiatra, tem sido eficiente no tratamento dos transtornos de pânico.
Para casos como o de automutilação é necessário que seja feito um acompanhamento multidisciplinar, com Psiquiatra (para a indicação de medicamentos que possam ajudar a controlar os fatores ansiogênicos que desencadeiam o comportamento de automutilação) e Psicólogo, para trabalhar todas as questões emocionais e comportamentais envolvidas, visando buscar a raiz do problema e novas formas de responder ao que "causa" a automutilação.

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