Meu pai está com lesão no reto ,fez colonoscopia e o resultado foi pólipos hiplesplasicos do materia

3 respostas
Meu pai está com lesão no reto ,fez colonoscopia e o resultado foi pólipos hiplesplasicos do material que foi mandado para biópsia diz que nao evidência malignidade ,mas mesmo assim tá obstruindo o canal anal ? Tem como fazer uma cirurgia para retirar sem ter que amputar o reto ?
Dr. Hugo Habdala Hammoud
Cirurgião oncológico, Cirurgião geral
Campinas
Olá! Antes de indicar algum tratamento, sempre que possível é muito importante uma biópsia da lesão para saber se de fato é uma lesão maligna e se for qual o tipo (de onde ela vem exatamente), isso muda o tratamento. Lesões do reto inferior e do canal anal podem ser do tipo adenocarcinoma e ai se estiver acometendo o canal anal dificilmente o tratamento não será a amputação do reto; ou do tipo carcinoma de células escamosas e ai o primeiro tratamento é com radio e quimioterapia, e caso tenha uma resposta completa não é necessário a amputação. Mas cada caso tem suas especificações, não é uma decisão tão simples e depende de muitas variáveis para decidir o tratamento correto. É necessário ser consultado por um médico que tenha experiência nesses casos e conhecimento dos tratamentos. Precisa examinar bem a região para saber a real localização dessa lesão e as características. E conversar muito para decidir juntos a conduta.
Alguns exames podem ajudar a identificar a localização e saber até onde vai a lesão. Mas está seria a segunda etapa após a consulta.

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Dr. Hugo Negreiros
Cirurgião oncológico, Oncologista, Cirurgião geral
Manaus
Entendi a sua preocupação, e vou te explicar de forma clara e acolhedora para que você possa entender bem a situação do seu pai.

Pelo que você relatou:

Seu pai tem lesão no reto com pólipos hipoplásicos, que não apresentaram malignidade na biópsia.
No entanto, ele está com obstrução do canal anal, ou seja, o reto está com o diâmetro reduzido, dificultando a evacuação.

Vamos entender melhor:
Pólipos hipoplásicos geralmente são considerados lesões benignas e de baixo risco para câncer.
Mesmo assim, eles podem ser numerosos ou de tamanho significativo, especialmente se associados a estenose inflamatória ou cicatricial no reto, o que pode explicar a obstrução.
Se o pólipo ou a estenose estiver bloqueando a passagem, existem sim formas de tratar, geralmente por cirurgia minimamente invasiva ou ressecção local, sem necessidade de amputar o reto, principalmente se não houver sinais de câncer.

O que pode ser feito?
Cirurgia transanal (TAMIS ou TEM): Se a lesão for acessível e o tamanho permitir, o cirurgião pode remover o pólipo por via transanal (pelo ânus).
Ressecção local com preservação do reto: Quando a lesão é superficial e sem invasão maligna, é possível preservar o órgão.
Dilatação ou ressecção de estenose: Se a obstrução for causada por fibrose ou inflamação associada ao pólipo, o cirurgião pode realizar um procedimento para dilatar ou ressecar a área.

Quando é necessário amputar o reto?
Somente em casos de câncer avançado ou lesão que comprometa extensamente a parede do reto, o que não parece ser o caso do seu pai.

Minha recomendação:
Procurem o cirurgião colorretal que está acompanhando para discutir a possibilidade de cirurgia conservadora, como a ressecção local ou procedimentos minimamente invasivos.
Levem todos os exames (laudo da colonoscopia, biópsia e colonoscopia) para a avaliação.
Sim, em muitos casos é possível remover a lesão por via local ou minimamente invasiva, preservando o reto e a função anal, especialmente quando o exame confirma que o material não tem sinais de malignidade. O tipo de cirurgia dependerá do tamanho, da profundidade e da localização da lesão. O cirurgião oncológico poderá avaliar se o caso é adequado para uma ressecção local ou se há necessidade de uma abordagem mais ampla.

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