O que deve ser feito quando as crianças se comportam de maneira indesejada?
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O que deve ser feito quando as crianças se comportam de maneira indesejada?
Quando as crianças se comportam de maneira indesejada, o ideal é conversar com elas para entender o que motivou aquele comportamento e, com calma, mostrar por que ele não é adequado. Em seguida, é importante apresentar outra forma de agir, ajudando a criança a compreender alternativas mais adequadas para lidar com a situação. Dessa forma, além de corrigir, os adultos ensinam, fortalecendo o aprendizado e o vínculo.
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Quando a criança apresenta comportamentos indesejados, é importante entender o que está por trás deles, já que muitas vezes funcionam como forma de comunicação de sentimentos ou necessidades. Estabelecer limites claros, manter a rotina e oferecer alternativas de expressão mais adequadas costuma ajudar. A psicoterapia pode apoiar a família nesse processo, auxiliando na compreensão e no manejo das dificuldades. Caso os comportamentos se mantenham, é indicado procurar um psicólogo especializado.
Quando uma criança se comporta de maneira indesejada, é importante lembrar que esse comportamento quase sempre é uma forma de comunicação. A criança ainda não consegue organizar ou nomear tudo o que sente, e por isso acaba “falando” pelo corpo: birras, choros, agressividade, teimosias — tudo isso muitas vezes sinaliza cansaço, frustração, insegurança, ciúme ou a necessidade de ser vista. Antes de pensar em bronca, vale perguntar silenciosamente: “o que ela está tentando me mostrar?”. Quando essa pergunta aparece, o adulto deixa de ver apenas “malcriação” e passa a enxergar uma emoção difícil que a criança não sabe lidar sozinha.
Depois de compreender o que pode estar por trás do comportamento, um caminho fundamental é ajudar a criança a nomear o que está sentindo. Colocar em palavras aquilo que ela não consegue dizer por si mesma — algo como “eu vejo que você ficou muito bravo” ou “imagino que tenha sido difícil esperar” — já começa a organizar a emoção. Isso não significa concordar com o que ela fez, mas mostrar que o sentimento é legítimo e que não a assusta. Quando o adulto faz isso, ele se torna um ponto de apoio para a criança, alguém que a ajuda a transformar aquela confusão interna em algo mais entendível.
Ao mesmo tempo, acolher o sentimento não significa permitir qualquer comportamento. A criança precisa de limites claros para se sentir segura. É possível acolher e, junto disso, mostrar o que não pode ser feito: “eu entendo que você está com raiva, mas não pode bater”. Quando o limite é firme e dito com calma, a criança aprende que pode sentir o que sente, mas também aprende a lidar com a realidade e com o outro.
Outro ponto essencial é a postura emocional do adulto. Quando a criança se desorganiza e o adulto consegue permanecer mais estável, isso oferece um tipo de “sustentação” emocional. A criança se apoia nesse equilíbrio para, aos poucos, encontrar o próprio. Se o adulto se desorganiza junto dela, ninguém se regula. Mas se o adulto se mantém presente e tranquilo, ele ajuda a criança a recuperar o eixo.
Por fim, depois de acolher e limitar, é importante ensinar alternativas: ajudar a respirar, dizer o que sente, pedir ajuda, esperar um pouco, encontrar outra forma de resolver um conflito. E isso precisa ser repetido muitas vezes — é assim que a criança internaliza essas formas de lidar com as emoções. Mais do que corrigir o comportamento, esse processo ensina a criança a se conhecer, a confiar e a se sentir segura no mundo.
Depois de compreender o que pode estar por trás do comportamento, um caminho fundamental é ajudar a criança a nomear o que está sentindo. Colocar em palavras aquilo que ela não consegue dizer por si mesma — algo como “eu vejo que você ficou muito bravo” ou “imagino que tenha sido difícil esperar” — já começa a organizar a emoção. Isso não significa concordar com o que ela fez, mas mostrar que o sentimento é legítimo e que não a assusta. Quando o adulto faz isso, ele se torna um ponto de apoio para a criança, alguém que a ajuda a transformar aquela confusão interna em algo mais entendível.
Ao mesmo tempo, acolher o sentimento não significa permitir qualquer comportamento. A criança precisa de limites claros para se sentir segura. É possível acolher e, junto disso, mostrar o que não pode ser feito: “eu entendo que você está com raiva, mas não pode bater”. Quando o limite é firme e dito com calma, a criança aprende que pode sentir o que sente, mas também aprende a lidar com a realidade e com o outro.
Outro ponto essencial é a postura emocional do adulto. Quando a criança se desorganiza e o adulto consegue permanecer mais estável, isso oferece um tipo de “sustentação” emocional. A criança se apoia nesse equilíbrio para, aos poucos, encontrar o próprio. Se o adulto se desorganiza junto dela, ninguém se regula. Mas se o adulto se mantém presente e tranquilo, ele ajuda a criança a recuperar o eixo.
Por fim, depois de acolher e limitar, é importante ensinar alternativas: ajudar a respirar, dizer o que sente, pedir ajuda, esperar um pouco, encontrar outra forma de resolver um conflito. E isso precisa ser repetido muitas vezes — é assim que a criança internaliza essas formas de lidar com as emoções. Mais do que corrigir o comportamento, esse processo ensina a criança a se conhecer, a confiar e a se sentir segura no mundo.
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