O que exatamente caracteriza o funcionamento intelectual limítrofe (QI limítrofe)? Essa condição é c
21
respostas
O que exatamente caracteriza o funcionamento intelectual limítrofe (QI limítrofe)? Essa condição é comum em quais transtornos do neurodesenvolvimento ou mentais? É possível que o QI limítrofe ocorra em pessoas com TDAH, autismo ou transtorno bipolar? Também pode estar presente em casos onde há comorbidade entre TDAH e TEA? Além disso, pessoas com inteligência limítrofe podem apresentar dificuldades comportamentais semelhantes às da deficiência intelectual, como infantilidade, imaturidade emocional, problemas sociais, dificuldades com autonomia e memória? Em que medida essas dificuldades interferem no desenvolvimento, aprendizagem e na adaptação social da pessoa?
O funcionamento intelectual limítrofe se refere a um nível cognitivo abaixo da média (QI entre 70 e 84), sem configurar deficiência intelectual. Pode trazer desafios na aprendizagem, autonomia e adaptação social — especialmente quando associado a fatores emocionais ou contextuais.
É possível que ocorra em pessoas com TDAH, autismo ou mesmo transtorno bipolar, e também em casos de comorbidade entre TDAH e TEA. No entanto, essas associações não são deterministas: cada caso deve ser avaliado em sua singularidade.
Dificuldades como imaturidade emocional, infantilidade, problemas sociais e de memória podem surgir, mas não devem ser vistas como traços fixos. Do ponto de vista psicanalítico, esses sinais ganham sentido à luz da história, dos afetos e do modo como o sujeito simboliza sua vivência.
Tanto na perspectiva freudiana quanto na junguiana, o sujeito não se reduz ao seu desempenho intelectual. O que importa é como ele elabora o que vive, e que espaço lhe é oferecido para se transformar.
Mais do que medir, a escuta clínica busca compreender: onde está o sofrimento, o desejo e o possível — porque nem toda limitação é ausência, e nem todo silêncio é vazio.
É possível que ocorra em pessoas com TDAH, autismo ou mesmo transtorno bipolar, e também em casos de comorbidade entre TDAH e TEA. No entanto, essas associações não são deterministas: cada caso deve ser avaliado em sua singularidade.
Dificuldades como imaturidade emocional, infantilidade, problemas sociais e de memória podem surgir, mas não devem ser vistas como traços fixos. Do ponto de vista psicanalítico, esses sinais ganham sentido à luz da história, dos afetos e do modo como o sujeito simboliza sua vivência.
Tanto na perspectiva freudiana quanto na junguiana, o sujeito não se reduz ao seu desempenho intelectual. O que importa é como ele elabora o que vive, e que espaço lhe é oferecido para se transformar.
Mais do que medir, a escuta clínica busca compreender: onde está o sofrimento, o desejo e o possível — porque nem toda limitação é ausência, e nem todo silêncio é vazio.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Olá! O funcionamento intelectual limítrofe se caracteriza por um QI entre 70 e 85, podendo ocorrer em quadros como TDAH, TEA, transtorno bipolar ou suas comorbidades. Pode envolver dificuldades emocionais, sociais, de autonomia e aprendizagem, impactando o desenvolvimento e a adaptação. A avaliação neuropsicológica é recomendada para um entendimento mais preciso e direcionamento adequado. Fico à disposição!
Sua pergunta é extremamente rica e sensível, e fico feliz por você estar buscando compreender esse tema com tanta profundidade. Falar sobre funcionamento intelectual limítrofe é, de fato, falar sobre um campo muitas vezes negligenciado, mas que tem impacto significativo na vida de quem o vivencia. A escuta psicanalítica pode ajudar justamente ao abrir espaço para pensar esse funcionamento de maneira singular, para além dos rótulos.
O funcionamento intelectual limítrofe — ou inteligência limítrofe — se refere a um nível de QI abaixo da média, mas não tão baixo a ponto de configurar uma deficiência intelectual. Em termos gerais, é um QI entre 70 e 85. Essas pessoas podem não apresentar deficiência intelectual propriamente dita, mas enfrentam desafios importantes na aprendizagem, no raciocínio abstrato, na linguagem e na autonomia, que muitas vezes passam despercebidos ou são interpretados de forma errada.
Essa condição pode, sim, estar presente em diferentes transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Em muitos casos, especialmente quando há comorbidades — como TDAH associado ao TEA —, o funcionamento intelectual limítrofe pode se tornar ainda mais evidente. No transtorno bipolar, apesar de o funcionamento intelectual limítrofe não ser uma característica central, também pode ocorrer, especialmente quando há dificuldades cognitivas associadas às fases de humor ou à presença de outros transtornos associados.
É importante ressaltar que inteligência limítrofe não é um diagnóstico em si, mas uma condição que influencia o modo como a pessoa se relaciona com o mundo. E sim, ela pode se manifestar com dificuldades comportamentais que lembram, em parte, as da deficiência intelectual: imaturidade emocional, dificuldade em compreender nuances sociais, certa infantilidade nas reações, problemas de memória de trabalho, lentidão no processamento de informações, baixa tolerância à frustração e desafios na autonomia.
Essas dificuldades podem, infelizmente, interferir significativamente no desenvolvimento global, na vida escolar, na vida profissional e nas relações interpessoais. É comum que essas pessoas se sintam “sempre um passo atrás”, o que pode gerar frustração, baixa autoestima e até sintomas de ansiedade ou depressão, especialmente se não houver um bom suporte.
Na perspectiva psicanalítica, nós não olhamos apenas para o QI como um número isolado, mas buscamos compreender como a pessoa se constitui subjetivamente, como vive essas limitações e o que isso significa para ela. Como ela lida com as frustrações, com as comparações, com o sentimento de inadequação? O sofrimento psíquico que muitas vezes acompanha o funcionamento limítrofe precisa ser escutado com muita delicadeza.
A psicanálise oferece um espaço seguro onde esse sujeito pode ser ouvido para além das suas dificuldades cognitivas. Não é um caminho que “corrige” sintomas, mas que ajuda a elaborar a dor que eles causam, promove o fortalecimento da autonomia emocional e permite que a pessoa vá construindo, dentro do possível, recursos psíquicos para lidar com seus desafios.
Se você ou alguém próximo vive algo semelhante, saiba que esse sofrimento merece ser acolhido. Cada história tem seu valor, e cada sujeito tem o direito de ser escutado com respeito, empatia e singularidade. Estou à disposição para caminhar junto, com cuidado e sem pressa, no ritmo que for possível para você.
O funcionamento intelectual limítrofe — ou inteligência limítrofe — se refere a um nível de QI abaixo da média, mas não tão baixo a ponto de configurar uma deficiência intelectual. Em termos gerais, é um QI entre 70 e 85. Essas pessoas podem não apresentar deficiência intelectual propriamente dita, mas enfrentam desafios importantes na aprendizagem, no raciocínio abstrato, na linguagem e na autonomia, que muitas vezes passam despercebidos ou são interpretados de forma errada.
Essa condição pode, sim, estar presente em diferentes transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Em muitos casos, especialmente quando há comorbidades — como TDAH associado ao TEA —, o funcionamento intelectual limítrofe pode se tornar ainda mais evidente. No transtorno bipolar, apesar de o funcionamento intelectual limítrofe não ser uma característica central, também pode ocorrer, especialmente quando há dificuldades cognitivas associadas às fases de humor ou à presença de outros transtornos associados.
É importante ressaltar que inteligência limítrofe não é um diagnóstico em si, mas uma condição que influencia o modo como a pessoa se relaciona com o mundo. E sim, ela pode se manifestar com dificuldades comportamentais que lembram, em parte, as da deficiência intelectual: imaturidade emocional, dificuldade em compreender nuances sociais, certa infantilidade nas reações, problemas de memória de trabalho, lentidão no processamento de informações, baixa tolerância à frustração e desafios na autonomia.
Essas dificuldades podem, infelizmente, interferir significativamente no desenvolvimento global, na vida escolar, na vida profissional e nas relações interpessoais. É comum que essas pessoas se sintam “sempre um passo atrás”, o que pode gerar frustração, baixa autoestima e até sintomas de ansiedade ou depressão, especialmente se não houver um bom suporte.
Na perspectiva psicanalítica, nós não olhamos apenas para o QI como um número isolado, mas buscamos compreender como a pessoa se constitui subjetivamente, como vive essas limitações e o que isso significa para ela. Como ela lida com as frustrações, com as comparações, com o sentimento de inadequação? O sofrimento psíquico que muitas vezes acompanha o funcionamento limítrofe precisa ser escutado com muita delicadeza.
A psicanálise oferece um espaço seguro onde esse sujeito pode ser ouvido para além das suas dificuldades cognitivas. Não é um caminho que “corrige” sintomas, mas que ajuda a elaborar a dor que eles causam, promove o fortalecimento da autonomia emocional e permite que a pessoa vá construindo, dentro do possível, recursos psíquicos para lidar com seus desafios.
Se você ou alguém próximo vive algo semelhante, saiba que esse sofrimento merece ser acolhido. Cada história tem seu valor, e cada sujeito tem o direito de ser escutado com respeito, empatia e singularidade. Estou à disposição para caminhar junto, com cuidado e sem pressa, no ritmo que for possível para você.
Olá! O funcionamento intelectual limítrofe (QI - limítrofe) refere-se a pontuações do Quociente de Inteligência (QI), na faixa de 70 a 85, aproximadamente, em um teste de inteligência. E, esta ocorrência/constatação, significa um desvio-padrão de nível 1 ou 2, abaixo do encontrado na população em geral, de pessoas que transitam entre um funcionamento intelectual normal e a deficiência intelectual. Esta condição pode afetar a capacidade de resolver problemas, de tomar decisões rápidas e e de adaptação a situações novas: comunicação interpessoal - sociabilidade, problemas de aprendizagem, comportamentais, retenção escolar, entre outros. Os tipos mais comuns de deficiência intelectual, são: Retardo Mental Leve - com QI entre 50 e 60 - Retardo Mental Moderado, com QI entre 35 e 49 - Retardo Mental Grave, com QI entre 20 e 40. As principais síndromes de deficiência intelectual, são a Síndrome de Down, que é uma alteração genética que ocorre na formação do bébé, no início da gravidez - A Síndrome do X-frágil, que é uma alteração genética que provoca retardo mental - A Síndrome de Prader Will, cujo quadro clínico varia de paciente para paciente, com a idade, entre outras. Com relação ao Autismo, os dados estatísticos mostram que um percentual da população, acima de 50%, tem uma pontuação de QI média ou superior. No Transtorno Bipolar não há uma correlação comprovada entre o transtorno e inteligência. Como também não há uma relação clara entre TDAH e QI. Ou seja, uma pessoa pode ter um QI alto, médio ou baixo e, também ter TDAH. Sim, as pessoas com deficiência intelectual podem apresentar comportamentos ditos infantis, reduzida inteligência emocional, problemas sociais e de autonomia em decisões e comportamentos, assim como a memória prejudicada. São possibilidade a serem observadas e constatadas, mas, ocorrem.
O funcionamento intelectual limítrofe é caracterizado por um QI entre 70 e 84, ou seja, abaixo da média, mas não suficiente para o diagnóstico de deficiência intelectual. Pessoas com esse perfil geralmente apresentam dificuldades em áreas como resolução de problemas, memória, linguagem, autonomia e habilidades sociais, o que pode impactar significativamente a aprendizagem e a adaptação ao longo da vida.
Essa condição não é considerada um transtorno, mas sim um fator de vulnerabilidade que pode coexistir com diversos quadros clínicos. É comum em transtornos do neurodesenvolvimento, como TDAH e TEA (Transtorno do Espectro Autista), especialmente quando há comorbidade entre os dois. Também pode ser observado em pessoas com transtorno bipolar, especialmente nos casos com início precoce ou com histórico de prejuízos cognitivos.
Pessoas com funcionamento intelectual limítrofe podem, sim, apresentar dificuldades comportamentais semelhantes às da deficiência intelectual, como imaturidade emocional, infantilidade, baixa tolerância à frustração, dificuldades de socialização, impulsividade e problemas com autonomia. Tais características impactam diretamente o desenvolvimento, o rendimento escolar/profissional e a inserção social.
É fundamental oferecer apoio psicopedagógico, acompanhamento psicológico e estratégias adaptadas de aprendizagem e convivência. Um ambiente compreensivo e estruturado pode fazer grande diferença no fortalecimento da autoestima, autonomia e inclusão dessas pessoas.
Se precisar de mais informações ou apoio para lidar com essas questões, fico à disposição para conversar.
@andreduartepsicologo
Essa condição não é considerada um transtorno, mas sim um fator de vulnerabilidade que pode coexistir com diversos quadros clínicos. É comum em transtornos do neurodesenvolvimento, como TDAH e TEA (Transtorno do Espectro Autista), especialmente quando há comorbidade entre os dois. Também pode ser observado em pessoas com transtorno bipolar, especialmente nos casos com início precoce ou com histórico de prejuízos cognitivos.
Pessoas com funcionamento intelectual limítrofe podem, sim, apresentar dificuldades comportamentais semelhantes às da deficiência intelectual, como imaturidade emocional, infantilidade, baixa tolerância à frustração, dificuldades de socialização, impulsividade e problemas com autonomia. Tais características impactam diretamente o desenvolvimento, o rendimento escolar/profissional e a inserção social.
É fundamental oferecer apoio psicopedagógico, acompanhamento psicológico e estratégias adaptadas de aprendizagem e convivência. Um ambiente compreensivo e estruturado pode fazer grande diferença no fortalecimento da autoestima, autonomia e inclusão dessas pessoas.
Se precisar de mais informações ou apoio para lidar com essas questões, fico à disposição para conversar.
@andreduartepsicologo
Oieee!!
As pessoas com funcionamento intelectual limítrofe podem apresentar dificuldade com memorização, socialização e comportamentos ingênuos, que podem ser confundidos com as características do TDAH. Contudo, são raízes diferentes, no TDAH, o problema está no processamento da atenção e da motivação. No caso do Autismo, precisamos entender que se trata de espectro, podendo incluir a inteligência limítrofe ou a superdotação. Por isso, é necessário realizar uma avaliação cuidadosa, para encontrarmos a melhor estratégia de driblar tais aspectos.
Para isso, estou à disposição para falarmos mais sobre isso!
As pessoas com funcionamento intelectual limítrofe podem apresentar dificuldade com memorização, socialização e comportamentos ingênuos, que podem ser confundidos com as características do TDAH. Contudo, são raízes diferentes, no TDAH, o problema está no processamento da atenção e da motivação. No caso do Autismo, precisamos entender que se trata de espectro, podendo incluir a inteligência limítrofe ou a superdotação. Por isso, é necessário realizar uma avaliação cuidadosa, para encontrarmos a melhor estratégia de driblar tais aspectos.
Para isso, estou à disposição para falarmos mais sobre isso!
O funcionamento intelectual limítrofe (também chamado de inteligência limítrofe ou QI limítrofe) é uma condição caracterizada por um quociente de inteligência (QI) situado entre 70 e 84, ou seja, abaixo da média (cuja faixa padrão vai de 85 a 115), mas sem atender aos critérios para deficiência intelectual (DI). Apesar de não ser classificado como um transtorno por si só, o funcionamento intelectual limítrofe pode trazer desafios significativos no desenvolvimento, aprendizagem, comportamento e adaptação social.
O funcionamento intelectual limítrofe, também conhecido como inteligência limítrofe, é caracterizado por um quociente de inteligência (QI) entre 70 e 84 — abaixo da média da população geral, mas acima do limiar para diagnóstico de deficiência intelectual. Trata-se de uma condição reconhecida e que pode impactar diversas áreas da vida do indivíduo, ainda que, muitas vezes, passe despercebida no ambiente escolar, social ou clínico.
É uma condição que pode aparecer de forma isolada ou associada a outros transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e, em alguns casos, pode coexistir com transtornos do humor, como o transtorno bipolar. Quando há comorbidades, como TDAH associado ao TEA, o funcionamento intelectual limítrofe pode intensificar os desafios de aprendizagem, autorregulação e interação social.
Indivíduos com inteligência limítrofe podem, sim, apresentar comportamentos que lembram os da deficiência intelectual leve: infantilidade, imaturidade emocional, dificuldades para resolver problemas, baixa tolerância à frustração, desafios de autonomia e memória de curto prazo prejudicada, especialmente em tarefas que exigem abstração ou raciocínio mais complexo.
Essas dificuldades impactam diretamente o desenvolvimento acadêmico, a adaptação social e o desempenho no trabalho. Muitas vezes, essas pessoas enfrentam descompasso entre as demandas do ambiente e suas habilidades cognitivas e adaptativas, o que pode gerar frustrações, baixa autoestima e vulnerabilidade a transtornos emocionais.
Por isso, é essencial uma avaliação neuropsicológica adequada, que vá além do QI e considere o contexto emocional, adaptativo e comportamental do indivíduo. O diagnóstico não deve ser um rótulo, mas uma ferramenta para orientar intervenções mais assertivas, personalizadas e humanizadas.
Se você se identifica com esse tema ou conhece alguém que apresenta essas dificuldades, buscar acompanhamento psicológico e/ou neuropsicológico é um passo importante. A compreensão profunda do funcionamento individual é a chave para desenvolver estratégias eficazes de apoio, superação e crescimento.
Agende uma avaliação ou converse com um especialista. Cuidar da mente também é um ato de inteligência.
É uma condição que pode aparecer de forma isolada ou associada a outros transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e, em alguns casos, pode coexistir com transtornos do humor, como o transtorno bipolar. Quando há comorbidades, como TDAH associado ao TEA, o funcionamento intelectual limítrofe pode intensificar os desafios de aprendizagem, autorregulação e interação social.
Indivíduos com inteligência limítrofe podem, sim, apresentar comportamentos que lembram os da deficiência intelectual leve: infantilidade, imaturidade emocional, dificuldades para resolver problemas, baixa tolerância à frustração, desafios de autonomia e memória de curto prazo prejudicada, especialmente em tarefas que exigem abstração ou raciocínio mais complexo.
Essas dificuldades impactam diretamente o desenvolvimento acadêmico, a adaptação social e o desempenho no trabalho. Muitas vezes, essas pessoas enfrentam descompasso entre as demandas do ambiente e suas habilidades cognitivas e adaptativas, o que pode gerar frustrações, baixa autoestima e vulnerabilidade a transtornos emocionais.
Por isso, é essencial uma avaliação neuropsicológica adequada, que vá além do QI e considere o contexto emocional, adaptativo e comportamental do indivíduo. O diagnóstico não deve ser um rótulo, mas uma ferramenta para orientar intervenções mais assertivas, personalizadas e humanizadas.
Se você se identifica com esse tema ou conhece alguém que apresenta essas dificuldades, buscar acompanhamento psicológico e/ou neuropsicológico é um passo importante. A compreensão profunda do funcionamento individual é a chave para desenvolver estratégias eficazes de apoio, superação e crescimento.
Agende uma avaliação ou converse com um especialista. Cuidar da mente também é um ato de inteligência.
O funcionamento intelectual limítrofe é caracterizado por um Quociente de Inteligência (QI) geralmente situado entre 70 e 85. Não é considerado um transtorno ou deficiência intelectual, mas representa um nível abaixo da média, podendo trazer algumas dificuldades adaptativas, especialmente em contextos que exigem maior desempenho cognitivo.
Essa condição pode ocorrer isoladamente ou associada a transtornos do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Também pode estar presente em comorbidade, ou seja, quando a pessoa possui mais de um diagnóstico, como TDAH e TEA juntos. Além disso, algumas pesquisas indicam que quadros como o transtorno bipolar também podem se associar a dificuldades cognitivas, mas não necessariamente ao funcionamento intelectual limítrofe.
Pessoas com esse perfil podem, sim, apresentar dificuldades comportamentais semelhantes às observadas na deficiência intelectual: infantilidade, imaturidade emocional, problemas de socialização, dificuldades na autonomia e na memória. Essas dificuldades impactam significativamente o desenvolvimento, a aprendizagem escolar e a adaptação social, tornando essencial o suporte psicopedagógico e psicológico.
No atendimento clínico, sempre orientamos uma avaliação completa, com testes psicológicos específicos, para identificar o perfil cognitivo e adaptativo da pessoa, oferecendo intervenções adequadas para promover o desenvolvimento e a qualidade de vida.
Essa condição pode ocorrer isoladamente ou associada a transtornos do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Também pode estar presente em comorbidade, ou seja, quando a pessoa possui mais de um diagnóstico, como TDAH e TEA juntos. Além disso, algumas pesquisas indicam que quadros como o transtorno bipolar também podem se associar a dificuldades cognitivas, mas não necessariamente ao funcionamento intelectual limítrofe.
Pessoas com esse perfil podem, sim, apresentar dificuldades comportamentais semelhantes às observadas na deficiência intelectual: infantilidade, imaturidade emocional, problemas de socialização, dificuldades na autonomia e na memória. Essas dificuldades impactam significativamente o desenvolvimento, a aprendizagem escolar e a adaptação social, tornando essencial o suporte psicopedagógico e psicológico.
No atendimento clínico, sempre orientamos uma avaliação completa, com testes psicológicos específicos, para identificar o perfil cognitivo e adaptativo da pessoa, oferecendo intervenções adequadas para promover o desenvolvimento e a qualidade de vida.
Olá, como vai?
Possivelemnte esse sujeito apresenta dificuldades claras com questões cotidianas da vida, como atravessar ruas, utilizar dinheiro, se trocar, comer, normalmente é um sujeito que convoca muitos cuidados. Pelo DSM você encontra no capítulo de transtornos do neurodesenvolvimento a deficiência intelecual, e dentro dela, suas especificações. Acredito que tudo pode ser possível em termos de diagnóstico, visto a epidemia de psicodiagnósticos sendo distribuídos sem crivo clínico bem estruturado, mas no geral, quem convive com D.I. tem sentimentos, potencialidades e dificuldades esses outros transtornos podem ser comorbidades, mas não a raiz do problema. Sim, uma pessoa com D.I. apresenta esses e outros sintomas. Por ser um transtorno do neurodesenvilvimento, o D.I. afeta a pessoa na sua globalidade, mas com investimento de tempo e afeto e os cuidadores tendo clareza de suas próprias expectativas com relação aos avanços cognitivos do Sujeito D.I., este poderá ter uma vida digna.
Espero ter ajudado, qualquer dúvida, só chamar.
Possivelemnte esse sujeito apresenta dificuldades claras com questões cotidianas da vida, como atravessar ruas, utilizar dinheiro, se trocar, comer, normalmente é um sujeito que convoca muitos cuidados. Pelo DSM você encontra no capítulo de transtornos do neurodesenvolvimento a deficiência intelecual, e dentro dela, suas especificações. Acredito que tudo pode ser possível em termos de diagnóstico, visto a epidemia de psicodiagnósticos sendo distribuídos sem crivo clínico bem estruturado, mas no geral, quem convive com D.I. tem sentimentos, potencialidades e dificuldades esses outros transtornos podem ser comorbidades, mas não a raiz do problema. Sim, uma pessoa com D.I. apresenta esses e outros sintomas. Por ser um transtorno do neurodesenvilvimento, o D.I. afeta a pessoa na sua globalidade, mas com investimento de tempo e afeto e os cuidadores tendo clareza de suas próprias expectativas com relação aos avanços cognitivos do Sujeito D.I., este poderá ter uma vida digna.
Espero ter ajudado, qualquer dúvida, só chamar.
O funcionamento intelectual limítrofe é um nível cognitivo abaixo da média, mas acima da deficiência intelectual (DI). Ele é caracterizado por um QI entre 70 e 84, sendo que a média da população está entre 90 e 110. Não é considerado um transtorno por si só, mas um fator de vulnerabilidade que pode dificultar a adaptação, aprendizagem e o desenvolvimento, principalmente em contextos mais exigentes. O QI limítrofe pode estar presente como comorbidade ou característica associada a vários transtornos, como TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), TEA (Transtorno do Espectro Autista), Transtorno Bipolar...
Pode sim haver em casos de comorbidade entre TDAH + TEA.
Pessoas com QI limítrofe podem apresentar comportamentos semelhantes aos da deficiência intelectual e apresentam características semelhantes, como: dificuldades com abstração e raciocínio complexo, imaturidade emocional ou infantilização do comportamento, problemas com interação social (isolamento, ingenuidade, dificuldades de compreender sutilezas), baixa autonomia em tarefas do cotidiano, déficits de memória, principalmente de curto prazo e memória operacional, respostas emocionais intensas ou desproporcionais.
Mas isso não significa deficiência intelectual. A diferença está na capacidade adaptativa e no grau de prejuízo funcional.
Isso interfere no desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social sim, especialmente quando não há diagnóstico ou suporte adequado.
Pode sim haver em casos de comorbidade entre TDAH + TEA.
Pessoas com QI limítrofe podem apresentar comportamentos semelhantes aos da deficiência intelectual e apresentam características semelhantes, como: dificuldades com abstração e raciocínio complexo, imaturidade emocional ou infantilização do comportamento, problemas com interação social (isolamento, ingenuidade, dificuldades de compreender sutilezas), baixa autonomia em tarefas do cotidiano, déficits de memória, principalmente de curto prazo e memória operacional, respostas emocionais intensas ou desproporcionais.
Mas isso não significa deficiência intelectual. A diferença está na capacidade adaptativa e no grau de prejuízo funcional.
Isso interfere no desenvolvimento, aprendizagem e adaptação social sim, especialmente quando não há diagnóstico ou suporte adequado.
respostas
Obrigada pela excelente pergunta! Vamos lá!
Não é incomum que se confunda um quadro de deficiência intelectual com funcionamento intelectual limítrofe. Isso porque os dois apresentam semelhanças como: imaturidade emocional, dificuldade de autonomia, dificuldade nas relações e outros.
Ainda assim, o funcionamento intelectual limítrofe se caracteriza por uma média de QI entre 70 e 84. Para deficiência intelectual, consideremos QI abaixo de 70.
Outros desafios comuns que esse tipo de funcionamento pode trazer são: dificuldade de aprendizagem (acadêmico), de organização e planejamento, resolução de problemas, memória, dificuldade de se adaptar a novas situações ou compreender regras sociais não explicitas. Essas dificuldades podem gerar sentimentos de insegurança, inadequação, frustracao, sobrecarga… gerando grande sofrimento ao paciente.
É comum que esse funcionamento esteja atrelado à transtornos como TDAH e TEA e até em outros quadros de saúde mental, como Transtorno Bipolar. Quando há comorbidade - TDAH e TEA juntos - o quadro pode se intensificar.
Com o suporte adequado e compreensão do próprio funcionamento, é possível reduzir angustias e levar uma vida com qualidade, autonomia e realizações.
Obrigada pela excelente pergunta! Vamos lá!
Não é incomum que se confunda um quadro de deficiência intelectual com funcionamento intelectual limítrofe. Isso porque os dois apresentam semelhanças como: imaturidade emocional, dificuldade de autonomia, dificuldade nas relações e outros.
Ainda assim, o funcionamento intelectual limítrofe se caracteriza por uma média de QI entre 70 e 84. Para deficiência intelectual, consideremos QI abaixo de 70.
Outros desafios comuns que esse tipo de funcionamento pode trazer são: dificuldade de aprendizagem (acadêmico), de organização e planejamento, resolução de problemas, memória, dificuldade de se adaptar a novas situações ou compreender regras sociais não explicitas. Essas dificuldades podem gerar sentimentos de insegurança, inadequação, frustracao, sobrecarga… gerando grande sofrimento ao paciente.
É comum que esse funcionamento esteja atrelado à transtornos como TDAH e TEA e até em outros quadros de saúde mental, como Transtorno Bipolar. Quando há comorbidade - TDAH e TEA juntos - o quadro pode se intensificar.
Com o suporte adequado e compreensão do próprio funcionamento, é possível reduzir angustias e levar uma vida com qualidade, autonomia e realizações.
O funcionamento intelectual limítrofe (também chamado de inteligência limítrofe) é caracterizado por um Quociente de Inteligência (QI) entre 70 e 84, ou seja, abaixo da média, mas sem atender aos critérios para deficiência intelectual (DI), cujo QI é inferior a 70.
ranstornos do Neurodesenvolvimento:
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
Pessoas com TDAH podem ter QI limítrofe, embora o transtorno possa ocorrer em qualquer faixa de inteligência. Nesses casos, o prejuízo é ampliado, especialmente em aprendizagem e comportamento.
TEA (Transtorno do Espectro Autista)
É relativamente comum que pessoas autistas tenham QI abaixo da média. Quando o autismo é leve e o QI está na faixa limítrofe, os desafios adaptativos tendem a ser maiores.
Transtornos Específicos da Aprendizagem (dislexia, discalculia etc.)
A inteligência limítrofe pode dificultar ainda mais o diagnóstico e a intervenção, pois os sinais podem ser confundidos com dificuldades de aprendizagem isoladas.
Comorbidade entre TDAH e TEA
Sim, o QI limítrofe pode estar presente quando há comorbidade. Nesses casos, as dificuldades adaptativas, emocionais e comportamentais tendem a ser mais severas e persistentes.
Transtornos Mentais:
Transtorno Bipolar
Embora o transtorno bipolar em si não esteja ligado diretamente ao QI limítrofe, pessoas com QI limítrofe podem apresentar quadros bipolares, e o impacto da doença tende a ser maior sobre o funcionamento global.
Transtornos de Conduta e Transtornos de Personalidade
Há uma sobreposição com inteligência limítrofe, principalmente em contextos de vulnerabilidade social.
s consequências podem ser significativas, especialmente se não houver suporte adequado:
Desempenho escolar limitado, com risco de evasão ou reprovações.
Baixa autoestima, devido à comparação constante com pares.
Maior vulnerabilidade emocional, levando a sintomas depressivos ou ansiosos.
Menores oportunidades de inserção profissional qualificada.
Dificuldades em manter relações sociais saudáveis.
Com apoio psicoeducacional, treinamento de habilidades sociais, intervenções psicopedagógicas e suporte terapêutico, é possível minimizar o impacto e promover desenvolvimento mais funcional e adaptado.
Um abraço, Andreza Cardoso-Psicóloga
ranstornos do Neurodesenvolvimento:
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
Pessoas com TDAH podem ter QI limítrofe, embora o transtorno possa ocorrer em qualquer faixa de inteligência. Nesses casos, o prejuízo é ampliado, especialmente em aprendizagem e comportamento.
TEA (Transtorno do Espectro Autista)
É relativamente comum que pessoas autistas tenham QI abaixo da média. Quando o autismo é leve e o QI está na faixa limítrofe, os desafios adaptativos tendem a ser maiores.
Transtornos Específicos da Aprendizagem (dislexia, discalculia etc.)
A inteligência limítrofe pode dificultar ainda mais o diagnóstico e a intervenção, pois os sinais podem ser confundidos com dificuldades de aprendizagem isoladas.
Comorbidade entre TDAH e TEA
Sim, o QI limítrofe pode estar presente quando há comorbidade. Nesses casos, as dificuldades adaptativas, emocionais e comportamentais tendem a ser mais severas e persistentes.
Transtornos Mentais:
Transtorno Bipolar
Embora o transtorno bipolar em si não esteja ligado diretamente ao QI limítrofe, pessoas com QI limítrofe podem apresentar quadros bipolares, e o impacto da doença tende a ser maior sobre o funcionamento global.
Transtornos de Conduta e Transtornos de Personalidade
Há uma sobreposição com inteligência limítrofe, principalmente em contextos de vulnerabilidade social.
s consequências podem ser significativas, especialmente se não houver suporte adequado:
Desempenho escolar limitado, com risco de evasão ou reprovações.
Baixa autoestima, devido à comparação constante com pares.
Maior vulnerabilidade emocional, levando a sintomas depressivos ou ansiosos.
Menores oportunidades de inserção profissional qualificada.
Dificuldades em manter relações sociais saudáveis.
Com apoio psicoeducacional, treinamento de habilidades sociais, intervenções psicopedagógicas e suporte terapêutico, é possível minimizar o impacto e promover desenvolvimento mais funcional e adaptado.
Um abraço, Andreza Cardoso-Psicóloga
O funcionamento intelectual limítrofe (QI entre 70 e 84) representa uma zona cinzenta entre o que se considera cognitivamente típico e a deficiência intelectual. É mais comum do que se imagina e pode, sim, aparecer em pessoas com TDAH, TEA, transtorno bipolar ou em casos de comorbidades.
Quem vive nessa faixa pode ter desenvolvimento mais lento, dificuldades emocionais, sociais e de autonomia — e muitas vezes passa a vida tentando “se encaixar” sem saber o porquê de tudo parecer mais difícil. Nem sempre é deficiência intelectual, mas os desafios na aprendizagem e adaptação são reais e profundos.
A boa notícia? Com o suporte terapêutico certo, é possível desenvolver estratégias para compensar essas dificuldades, fortalecer a autoestima e promover uma vida mais funcional e satisfatória.
Se você (ou alguém próximo) se reconhece em parte disso, pode ser o momento ideal para investigar mais a fundo e transformar esses desafios em caminhos de crescimento. Estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
Quem vive nessa faixa pode ter desenvolvimento mais lento, dificuldades emocionais, sociais e de autonomia — e muitas vezes passa a vida tentando “se encaixar” sem saber o porquê de tudo parecer mais difícil. Nem sempre é deficiência intelectual, mas os desafios na aprendizagem e adaptação são reais e profundos.
A boa notícia? Com o suporte terapêutico certo, é possível desenvolver estratégias para compensar essas dificuldades, fortalecer a autoestima e promover uma vida mais funcional e satisfatória.
Se você (ou alguém próximo) se reconhece em parte disso, pode ser o momento ideal para investigar mais a fundo e transformar esses desafios em caminhos de crescimento. Estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
`um funcionamento abaixo da média. São mais comuns em pacientes com TDAH e TEA. Esses transtornos por sí só já apresentam dificuldades na regulação emocional e interações sociais. Mas não tem correlação ou semelhança com o nível de prejuízo em quem tem deficiência intelectual. Com terapia é possível desenvolver habilidades sociais e de regulação emocional.
Analisei a sua pergunta sobre funcionamento intelectual limítrofe, com cuidado, buscando uma resposta abrangente e útil.
O funcionamento intelectual limítrofe, caracterizado por um Quociente de Inteligência (QI) situado entre 70 e 85, representa uma faixa de funcionamento cognitivo que se situa entre a inteligência normal e a deficiência intelectual. Não se trata de uma condição isolada, mas sim de um espectro que pode apresentar variações significativas entre indivíduos. A principal característica reside na capacidade de aprendizagem e adaptação relativamente reduzida comparada à média populacional. Pessoas com QI limítrofe podem apresentar dificuldades em tarefas complexas que exigem raciocínio abstrato, planejamento e resolução de problemas, embora consigam realizar tarefas mais concretas e rotineiras com maior facilidade.
A presença de QI limítrofe pode, sim, coexistir com diversos transtornos do neurodesenvolvimento e mentais. Em relação ao TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), a dificuldade de atenção, impulsividade e hiperatividade podem interferir nos processos de aprendizagem e organização, tornando mais evidente a limitação cognitiva. No autismo, as dificuldades de comunicação social e de interação podem dificultar a compreensão e a aplicação de informações, mesmo em indivíduos com capacidades cognitivas relativamente preservadas. Em casos de transtorno bipolar, os episódios de mania e depressão podem afetar o rendimento cognitivo e a capacidade de concentração, potencializando as dificuldades associadas ao QI limítrofe.
A comorbidade entre TDAH e TEA (Transtorno do Espectro Autista) aumenta a complexidade do quadro, pois as dificuldades cognitivas, comportamentais e sociais se sobrepõem e se amplificam. A presença de QI limítrofe nesse contexto pode tornar o diagnóstico e a intervenção ainda mais desafiadores.
Quanto às dificuldades comportamentais, é importante destacar que elas não são inerentes ao QI limítrofe em si, mas sim decorrentes das dificuldades de adaptação e aprendizagem. Infantilidade, imaturidade emocional, problemas sociais, dificuldades com autonomia e memória podem estar presentes, porém, a intensidade e a manifestação dessas dificuldades variam consideravelmente entre indivíduos. Essas dificuldades podem impactar significativamente o desenvolvimento, a aprendizagem e a adaptação social, exigindo estratégias de apoio individualizadas.
A chave para o sucesso reside na identificação precoce, na implementação de intervenções adequadas e no desenvolvimento de estratégias compensatórias que fortaleçam os pontos fortes e minimizem as dificuldades. Um acompanhamento multidisciplinar, envolvendo psicólogos, pedagogos e outros profissionais, se mostra fundamental para o desenvolvimento pleno e a inclusão social dessas pessoas. A abordagem terapêutica deve ser adaptada às necessidades individuais, focando no desenvolvimento de habilidades, na promoção da autoestima e na construção de estratégias de enfrentamento eficazes.
Lembre-se, que esta resposta oferece uma visão geral. Cada caso é único e requer uma avaliação individualizada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.
Espero que esta resposta seja útil para você. Se precisar de mais alguma informação ou esclarecimento, pode me perguntar.
Por favor, compartilhe o meu link dessa plataforma com seus amigos, para que eles também possam ter acesso a este tipo de informação.
doctoralia.com.br/z/KUeyCc
A sua recomendação é muito importante para mim!
E por gentileza, conto com você também para dar opinião aqui no meu perfil,
Ou seja, é uma avaliação que se faz quando você toca no botão:
"Enviar opinião sobre esse profissional".
Isso me ajuda muito.
O funcionamento intelectual limítrofe, caracterizado por um Quociente de Inteligência (QI) situado entre 70 e 85, representa uma faixa de funcionamento cognitivo que se situa entre a inteligência normal e a deficiência intelectual. Não se trata de uma condição isolada, mas sim de um espectro que pode apresentar variações significativas entre indivíduos. A principal característica reside na capacidade de aprendizagem e adaptação relativamente reduzida comparada à média populacional. Pessoas com QI limítrofe podem apresentar dificuldades em tarefas complexas que exigem raciocínio abstrato, planejamento e resolução de problemas, embora consigam realizar tarefas mais concretas e rotineiras com maior facilidade.
A presença de QI limítrofe pode, sim, coexistir com diversos transtornos do neurodesenvolvimento e mentais. Em relação ao TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), a dificuldade de atenção, impulsividade e hiperatividade podem interferir nos processos de aprendizagem e organização, tornando mais evidente a limitação cognitiva. No autismo, as dificuldades de comunicação social e de interação podem dificultar a compreensão e a aplicação de informações, mesmo em indivíduos com capacidades cognitivas relativamente preservadas. Em casos de transtorno bipolar, os episódios de mania e depressão podem afetar o rendimento cognitivo e a capacidade de concentração, potencializando as dificuldades associadas ao QI limítrofe.
A comorbidade entre TDAH e TEA (Transtorno do Espectro Autista) aumenta a complexidade do quadro, pois as dificuldades cognitivas, comportamentais e sociais se sobrepõem e se amplificam. A presença de QI limítrofe nesse contexto pode tornar o diagnóstico e a intervenção ainda mais desafiadores.
Quanto às dificuldades comportamentais, é importante destacar que elas não são inerentes ao QI limítrofe em si, mas sim decorrentes das dificuldades de adaptação e aprendizagem. Infantilidade, imaturidade emocional, problemas sociais, dificuldades com autonomia e memória podem estar presentes, porém, a intensidade e a manifestação dessas dificuldades variam consideravelmente entre indivíduos. Essas dificuldades podem impactar significativamente o desenvolvimento, a aprendizagem e a adaptação social, exigindo estratégias de apoio individualizadas.
A chave para o sucesso reside na identificação precoce, na implementação de intervenções adequadas e no desenvolvimento de estratégias compensatórias que fortaleçam os pontos fortes e minimizem as dificuldades. Um acompanhamento multidisciplinar, envolvendo psicólogos, pedagogos e outros profissionais, se mostra fundamental para o desenvolvimento pleno e a inclusão social dessas pessoas. A abordagem terapêutica deve ser adaptada às necessidades individuais, focando no desenvolvimento de habilidades, na promoção da autoestima e na construção de estratégias de enfrentamento eficazes.
Lembre-se, que esta resposta oferece uma visão geral. Cada caso é único e requer uma avaliação individualizada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.
Espero que esta resposta seja útil para você. Se precisar de mais alguma informação ou esclarecimento, pode me perguntar.
Por favor, compartilhe o meu link dessa plataforma com seus amigos, para que eles também possam ter acesso a este tipo de informação.
doctoralia.com.br/z/KUeyCc
A sua recomendação é muito importante para mim!
E por gentileza, conto com você também para dar opinião aqui no meu perfil,
Ou seja, é uma avaliação que se faz quando você toca no botão:
"Enviar opinião sobre esse profissional".
Isso me ajuda muito.
Olá, tudo bem?
Essa é uma pergunta muito relevante e que costuma passar despercebida em muitas discussões clínicas. O funcionamento intelectual limítrofe, também chamado de “inteligência limítrofe” ou “QI limítrofe”, se refere geralmente a pessoas cujo quociente de inteligência se encontra entre 70 e 84 pontos — ou seja, logo acima da faixa considerada como deficiência intelectual (que costuma ficar abaixo de 70), mas ainda abaixo da média populacional.
Essa condição não é considerada um transtorno mental por si só, mas sim um fator de vulnerabilidade cognitiva. O cérebro dessas pessoas pode ter mais dificuldade para organizar, reter e aplicar informações em contextos do dia a dia, o que influencia diretamente o ritmo de aprendizagem, a resolução de problemas e a adaptação a demandas sociais e escolares. A neurociência mostra que esse funcionamento exige um maior esforço cognitivo para tarefas que outras pessoas realizam com mais fluidez — o que, ao longo do tempo, pode gerar frustração, baixa autoestima e, não raramente, sintomas emocionais secundários.
É bastante comum que o funcionamento intelectual limítrofe esteja presente como comorbidade em alguns transtornos do neurodesenvolvimento, como TDAH e autismo. Ele também pode aparecer, ainda que com menos frequência, em pessoas com transtorno bipolar, especialmente em quadros de início precoce ou associados a histórico de prejuízos escolares. Quando há comorbidade entre TDAH e TEA, o risco de uma inteligência limítrofe aumenta, não como regra, mas como um perfil que pode surgir — e que precisa ser avaliado com cuidado, principalmente por neuropsicólogos.
Sua pergunta sobre as manifestações comportamentais é muito pertinente. Sim, pessoas com inteligência limítrofe podem apresentar traços como imaturidade emocional, certa infantilidade, dificuldades sociais, baixa autonomia e problemas de memória operacional. Mas vale lembrar: cada pessoa expressa isso de um jeito. Às vezes, o que parece "preguiça" ou "falta de interesse" pode, na verdade, ser uma sobrecarga diante de tarefas que demandam mais recursos do que ela dispõe. E isso impacta diretamente não só o processo de aprendizagem, mas também o desenvolvimento da identidade, a autoconfiança e os vínculos sociais.
Quais experiências você já observou que apontam para essa possibilidade? Como tem sido a adaptação dessa pessoa — ou sua, caso esteja falando de si — em contextos que exigem planejamento, organização e tomada de decisões? Há frustração recorrente por não acompanhar o ritmo dos outros, mesmo com esforço?
Essas pistas podem ajudar muito a entender o impacto funcional e guiar intervenções mais adequadas. Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma pergunta muito relevante e que costuma passar despercebida em muitas discussões clínicas. O funcionamento intelectual limítrofe, também chamado de “inteligência limítrofe” ou “QI limítrofe”, se refere geralmente a pessoas cujo quociente de inteligência se encontra entre 70 e 84 pontos — ou seja, logo acima da faixa considerada como deficiência intelectual (que costuma ficar abaixo de 70), mas ainda abaixo da média populacional.
Essa condição não é considerada um transtorno mental por si só, mas sim um fator de vulnerabilidade cognitiva. O cérebro dessas pessoas pode ter mais dificuldade para organizar, reter e aplicar informações em contextos do dia a dia, o que influencia diretamente o ritmo de aprendizagem, a resolução de problemas e a adaptação a demandas sociais e escolares. A neurociência mostra que esse funcionamento exige um maior esforço cognitivo para tarefas que outras pessoas realizam com mais fluidez — o que, ao longo do tempo, pode gerar frustração, baixa autoestima e, não raramente, sintomas emocionais secundários.
É bastante comum que o funcionamento intelectual limítrofe esteja presente como comorbidade em alguns transtornos do neurodesenvolvimento, como TDAH e autismo. Ele também pode aparecer, ainda que com menos frequência, em pessoas com transtorno bipolar, especialmente em quadros de início precoce ou associados a histórico de prejuízos escolares. Quando há comorbidade entre TDAH e TEA, o risco de uma inteligência limítrofe aumenta, não como regra, mas como um perfil que pode surgir — e que precisa ser avaliado com cuidado, principalmente por neuropsicólogos.
Sua pergunta sobre as manifestações comportamentais é muito pertinente. Sim, pessoas com inteligência limítrofe podem apresentar traços como imaturidade emocional, certa infantilidade, dificuldades sociais, baixa autonomia e problemas de memória operacional. Mas vale lembrar: cada pessoa expressa isso de um jeito. Às vezes, o que parece "preguiça" ou "falta de interesse" pode, na verdade, ser uma sobrecarga diante de tarefas que demandam mais recursos do que ela dispõe. E isso impacta diretamente não só o processo de aprendizagem, mas também o desenvolvimento da identidade, a autoconfiança e os vínculos sociais.
Quais experiências você já observou que apontam para essa possibilidade? Como tem sido a adaptação dessa pessoa — ou sua, caso esteja falando de si — em contextos que exigem planejamento, organização e tomada de decisões? Há frustração recorrente por não acompanhar o ritmo dos outros, mesmo com esforço?
Essas pistas podem ajudar muito a entender o impacto funcional e guiar intervenções mais adequadas. Caso precise, estou à disposição.
Boa Noite,
O funcionamento intelectual limítrofe é caracterizado por um QI entre 70 e 84 . A comorbidade entre TDAH e TEA aumenta o risco de haver funcionamento intelectual limítrofe. Isso porque:
O TEA envolve déficits sociais e de comunicação.
O TDAH envolve impulsividade, desatenção e desorganização.
Quando combinados, esses fatores podem limitar o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais, impactando o desempenho em testes de QI, sem necessariamente configurar deficiência intelectual.
Abraços.
Estou a disposição
O funcionamento intelectual limítrofe é caracterizado por um QI entre 70 e 84 . A comorbidade entre TDAH e TEA aumenta o risco de haver funcionamento intelectual limítrofe. Isso porque:
O TEA envolve déficits sociais e de comunicação.
O TDAH envolve impulsividade, desatenção e desorganização.
Quando combinados, esses fatores podem limitar o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais, impactando o desempenho em testes de QI, sem necessariamente configurar deficiência intelectual.
Abraços.
Estou a disposição
O funcionamento intelectual limítrofe é caracterizado por um QI entre 70 e 85, ou seja, abaixo da média, mas sem critérios suficientes para diagnóstico de deficiência intelectual (DI).
Comum em quais condições?
Pode sim ocorrer em TDAH, autismo (TEA) e até transtorno bipolar, principalmente quando há comorbidades.
Em casos combinados de TDAH e TEA, o risco de funcionamento limítrofe aumenta, pois há impacto conjunto em atenção, linguagem e funções executivas.
Características comportamentais possíveis:
Dificuldades de abstração, autonomia, adaptação social e resolução de problemas.
Imaturidade emocional, comportamentos infantis ou inadequados à idade.
Déficits em memória de trabalho e aprendizagem acadêmica.
Problemas com habilidades sociais, o que pode gerar isolamento ou rejeição escolar/social.
Essas dificuldades não são iguais às da deficiência intelectual, mas interferem de forma significativa na vida. A adaptação social, o desenvolvimento acadêmico e a autonomia podem ser comprometidos, especialmente se não houver apoio pedagógico, psicoterapêutico e familiar adequado.
Comum em quais condições?
Pode sim ocorrer em TDAH, autismo (TEA) e até transtorno bipolar, principalmente quando há comorbidades.
Em casos combinados de TDAH e TEA, o risco de funcionamento limítrofe aumenta, pois há impacto conjunto em atenção, linguagem e funções executivas.
Características comportamentais possíveis:
Dificuldades de abstração, autonomia, adaptação social e resolução de problemas.
Imaturidade emocional, comportamentos infantis ou inadequados à idade.
Déficits em memória de trabalho e aprendizagem acadêmica.
Problemas com habilidades sociais, o que pode gerar isolamento ou rejeição escolar/social.
Essas dificuldades não são iguais às da deficiência intelectual, mas interferem de forma significativa na vida. A adaptação social, o desenvolvimento acadêmico e a autonomia podem ser comprometidos, especialmente se não houver apoio pedagógico, psicoterapêutico e familiar adequado.
O funcionamento intelectual limítrofe, ou QI limítrofe, significa que a pessoa tem um quociente de inteligência (QI) um pouco abaixo do esperado para a média, mas sem chegar a um nível que configure uma deficiência intelectual. É como estar “na fronteira” entre a inteligência considerada típica e a deficiência.
Isso pode acontecer em diferentes situações, e não é um diagnóstico único, mas uma característica que pode aparecer junto com outros transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e o autismo (TEA). Também pode ocorrer em pessoas com transtornos mentais, como o transtorno bipolar, especialmente quando há impacto na cognição.
Quando uma pessoa tem mais de um diagnóstico, por exemplo TDAH e autismo juntos, a chance de ter um funcionamento intelectual limítrofe pode aumentar, mas não é uma regra.
Pessoas com inteligência limítrofe podem ter dificuldades que parecem um pouco com as da deficiência intelectual, como:
Dificuldade para entender e resolver problemas complexos
Comportamentos mais infantis ou imaturos para a idade
Problemas para se relacionar socialmente
Dificuldade para cuidar de si mesmas sozinhas
Memória um pouco mais fraca para coisas que exigem atenção e aprendizado
Essas dificuldades podem atrapalhar o desenvolvimento da pessoa, o aprendizado na escola e também sua adaptação em grupos sociais. Por isso, é importante que ela tenha um acompanhamento que ajude a fortalecer suas habilidades e a lidar melhor com esses desafios.
Isso pode acontecer em diferentes situações, e não é um diagnóstico único, mas uma característica que pode aparecer junto com outros transtornos do neurodesenvolvimento, como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e o autismo (TEA). Também pode ocorrer em pessoas com transtornos mentais, como o transtorno bipolar, especialmente quando há impacto na cognição.
Quando uma pessoa tem mais de um diagnóstico, por exemplo TDAH e autismo juntos, a chance de ter um funcionamento intelectual limítrofe pode aumentar, mas não é uma regra.
Pessoas com inteligência limítrofe podem ter dificuldades que parecem um pouco com as da deficiência intelectual, como:
Dificuldade para entender e resolver problemas complexos
Comportamentos mais infantis ou imaturos para a idade
Problemas para se relacionar socialmente
Dificuldade para cuidar de si mesmas sozinhas
Memória um pouco mais fraca para coisas que exigem atenção e aprendizado
Essas dificuldades podem atrapalhar o desenvolvimento da pessoa, o aprendizado na escola e também sua adaptação em grupos sociais. Por isso, é importante que ela tenha um acompanhamento que ajude a fortalecer suas habilidades e a lidar melhor com esses desafios.
O funcionamento intelectual limítrofe (QI entre 70 e 85) não é deficiência, mas gera dificuldades na aprendizagem, autonomia e vida social.
É comum em TDAH, TEA, transtorno bipolar e também quando há comorbidade entre TDAH e TEA.
Pessoas com QI limítrofe podem ter imaturidade, infantilidade, dificuldades sociais e de memória, parecidas com as da deficiência intelectual leve.
Essas dificuldades impactam na escola, nas relações e no desenvolvimento. Por isso, o acompanhamento psicológico faz toda diferença.
Se você vive essa realidade ou conhece alguém que passa por isso, eu posso te ajudar.
É comum em TDAH, TEA, transtorno bipolar e também quando há comorbidade entre TDAH e TEA.
Pessoas com QI limítrofe podem ter imaturidade, infantilidade, dificuldades sociais e de memória, parecidas com as da deficiência intelectual leve.
Essas dificuldades impactam na escola, nas relações e no desenvolvimento. Por isso, o acompanhamento psicológico faz toda diferença.
Se você vive essa realidade ou conhece alguém que passa por isso, eu posso te ajudar.
Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.