Rafaela Costa

A partir da segunda sessão, a psicoterapia se estabelece como um processo. Um espaço constante, comprometido e singular — onde o que parecia confuso começa a ganhar forma, o que doía começa a encontrar palavras, e o que se repetia sem explicação pode finalmente ser compreendido. Ao longo das sessões, com o tempo e a escuta adequada, torna-se possível reconhecer padrões, acessar afetos reprimidos, dar lugar a dores silenciadas e abrir caminhos para transformações reais. Esse processo não é linear nem imediato, mas profundo e vivo. Cada sessão é uma pequena travessia em direção ao que antes era desconhecido — mas sempre esteve ali, esperando por escuta. A continuidade do atendimento é essencial porque aquilo que nos marca emocionalmente não se revela em um só encontro. As camadas da nossa história, das nossas relações e de nossa subjetividade vão se revelando aos poucos, no entrelaçar das palavras, dos silêncios, das repetições e dos afetos. É na constância que se constrói a confiança. E é a partir da confiança que o vínculo analítico se fortalece e permite que o inconsciente comece a se expressar. Seguir em análise é também um gesto de autoria: quando você se compromete com o processo, está escolhendo cuidar da própria história, do próprio lugar no mundo — e das próprias possibilidades de se tornar quem se é, com mais clareza, liberdade e verdade. A escuta analítica não oferece respostas prontas, mas sustenta o espaço para que as perguntas certas possam emergir. E é nesse espaço — repetido, mas nunca igual — que o trabalho terapêutico realmente acontece.

O primeiro encontro terapêutico é um convite para você entrar em contato com o que sente, pensa e vive — muitas vezes de forma ainda confusa, silenciosa ou mal compreendida. Dentro da abordagem analítica, esse momento não é apenas um levantamento de dados ou um "formulário falado". É uma escuta viva, presente, ética e profunda, que já inicia o processo de elaboração do seu mundo interno. Durante essa primeira sessão, você será recebido com respeito ao seu ritmo e à sua história. Não há respostas prontas, diagnósticos apressados ou promessas de soluções rápidas. O que há é um espaço cuidadosamente preparado para que algo novo possa emergir — com o tempo e a consistência que o seu processo pede. Aqui, a escuta se dirige não apenas ao que é dito, mas também ao que escapa, ao que retorna, ao que se repete. Seja por meio de afetos, de sintomas, de sonhos ou de padrões que parecem se repetir na vida, o encontro é o início de uma travessia em direção a si mesmo. Esse primeiro momento também é uma oportunidade para você perceber se deseja iniciar esse processo — e, igualmente, para que eu compreenda a melhor forma de te acompanhar. Não há exigências, apenas presença, escuta e compromisso. Para algumas pessoas, começar terapia é um ato de coragem. Para outras, é um alívio. Em todos os casos, é um gesto de cuidado com a própria existência. A partir dessa primeira sessão, caso você deseje seguir com os atendimentos, construiremos juntos o ritmo, os dias e horários das sessões, sempre respeitando seu tempo psíquico e suas possibilidades.

O primeiro encontro terapêutico é um convite para você entrar em contato com o que sente, pensa e vive — muitas vezes de forma ainda confusa, silenciosa ou mal compreendida. Dentro da abordagem analítica, esse momento não é apenas um levantamento de dados ou um "formulário falado". É uma escuta viva, presente, ética e profunda, que já inicia o processo de elaboração do seu mundo interno. Durante essa primeira sessão, você será recebido com respeito ao seu ritmo e à sua história. Não há respostas prontas, diagnósticos apressados ou promessas de soluções rápidas. O que há é um espaço cuidadosamente preparado para que algo novo possa emergir — com o tempo e a consistência que o seu processo pede. Aqui, a escuta se dirige não apenas ao que é dito, mas também ao que escapa, ao que retorna, ao que se repete. Seja por meio de afetos, de sintomas, de sonhos ou de padrões que parecem se repetir na vida, o encontro é o início de uma travessia em direção a si mesmo. Esse primeiro momento também é uma oportunidade para você perceber se deseja iniciar esse processo — e, igualmente, para que eu compreenda a melhor forma de te acompanhar. Não há exigências, apenas presença, escuta e compromisso. Para algumas pessoas, começar terapia é um ato de coragem. Para outras, é um alívio. Em todos os casos, é um gesto de cuidado com a própria existência. A partir dessa primeira sessão, caso você deseje seguir com os atendimentos, construiremos juntos o ritmo, os dias e horários das sessões, sempre respeitando seu tempo psíquico e suas possibilidades.