O que fazer em caso de depressão em pessoas que sofreram amputação de membros? Poder não andar mais
8
respostas
O que fazer em caso de depressão em pessoas que sofreram amputação de membros? Poder não andar mais após um acidente, por exemplo, gera traumas terríveis !?
A psicologia clínica também é indicada em casos de amputação de membros. Através da terapia pode-se elaborar a perda do membro e direcionar a carga emocional a outro foco da vida, podendo assim ser elaborado e o sujeito conviver sem prejuízos emocionais devido a amputação.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Com certeza a amputação de membros gera consequências, tanto objetivas quanto psíquicas, na vida desse indivíduo.
Existem diferentes meios para lidar com essa situação e o acompanhamento profissional psicologico nesse momento se torna importantíssimo se essa pessoa enfrenta depressão.
Existem diferentes meios para lidar com essa situação e o acompanhamento profissional psicologico nesse momento se torna importantíssimo se essa pessoa enfrenta depressão.
Sem dúvidas, a amputação de membros acarreta consequências psíquicas muito importantes, neste momento o auxilio do psicólogo é benéfico, pois ele irá trabalhar os aspectos emocionais que este episódio traz na vida da pessoa
A amputação é um processo que envolve muito sofrimento. No aspecto físico trata-se de uma intervenção cirúrgica muito invasiva, que deixa uma ferida no corpo que requer cuidados muito doloridos. Psicologicamente afeta a pessoa de diversas maneiras já que modifica a imagem que a pessoa tem na sociedade, reduz severamente a sua autonomia e ainda mexe com o medo que a pessoa tem da morte, já que normalmente amputações são feitas em situações que envolvem esse risco.
Tudo isso pode provocar níveis tão intensos de estresse que podem levar a pessoa a estados depressivos, podendo ser algo altamente traumático, já que o trauma ocorre quando a experiência é mais intensa do que a pessoa pode dar conta.
Nesses casos recomendo o acompanhamento psicológico ainda no hospital antes da amputação, tendo continuidade depois, durante a reabilitação e até quando a pessoa julgar necessário.
Tudo isso pode provocar níveis tão intensos de estresse que podem levar a pessoa a estados depressivos, podendo ser algo altamente traumático, já que o trauma ocorre quando a experiência é mais intensa do que a pessoa pode dar conta.
Nesses casos recomendo o acompanhamento psicológico ainda no hospital antes da amputação, tendo continuidade depois, durante a reabilitação e até quando a pessoa julgar necessário.
Olá, a amputação com certeza é um trauma muito grande. Gera mudanças de vida inimagináveis. E lidar com essa nova realidade não é fácil e nem simples. São muitas mudanças e muitas coisas para elaborar de forma repentina. Este processo é complicado e doloroso. Muitas vezes é difícil passar por este processo sozinho. Um acompanhamento psicológico irá te ajudar a passar por este processo de forma mais tranquila, te ajudando a se fortalecer emocionalmente. Sugiro que busque ajuda de um psicólogo assim que possível, antes que a depressão se agrave. Pois a depressão, se não tratada tende aumentar. Quando a depressão é leve, só a psicoterapia consegue reverter o quadro, mas quando esta já está avançada, se faz necessário um tratamento multidisciplinar com psicólogo e psiquiatra. Um bom psicólogo saberá te encaminhar para o psiquiatra, caso seja necessário. Espero que tenha ajudado! Um abraço!
A amputação é uma perda, mas não precisa causar traumas terríveis. Depende de como é vivenciada pela pessoa amputada. O acompanhamento psicológico e a participação em grupos de apoio ajudam muito a viver essa nova condição.
Se gera trauma ou não, é difícil saber, porém é um grande fator de risco.
Se não cuidada pode gerar traumas psicológicos como os outros colegas informaram. A principal atitude é a prevenção, se ainda não ocorreu a amputação é necessário um acompanhamento psicológico para melhor aceitação do procedimento, porém se não houve essa possibilidade. A percepção familiar é muito importante, sejam acolhedores neste momento, não julguem, ou falarem o que poderia ser evitado. Todas esses comentários são normais de acontecer, mas acolher a dor do outro já pode ser um grande "remédio".
Se perceberem que algo está errado com as emoções dessa pessoa, auxiliem a procurar tratamento medico e/ou psicólogo.
Se não cuidada pode gerar traumas psicológicos como os outros colegas informaram. A principal atitude é a prevenção, se ainda não ocorreu a amputação é necessário um acompanhamento psicológico para melhor aceitação do procedimento, porém se não houve essa possibilidade. A percepção familiar é muito importante, sejam acolhedores neste momento, não julguem, ou falarem o que poderia ser evitado. Todas esses comentários são normais de acontecer, mas acolher a dor do outro já pode ser um grande "remédio".
Se perceberem que algo está errado com as emoções dessa pessoa, auxiliem a procurar tratamento medico e/ou psicólogo.
É muito importante um acompanhamento psicológico nesses casos, pois uma escuta qualificada ajuda a elaborar a perda de um membro. Trata-se, efetivamente, um processo de luto, bem conhecido e descrito na literatura. A pessoa precisa de tempo e de acolhimento para vivenciar essa experiência. Procure ajuda para que esse processo de perda e tristeza (esperadas nesse casos) não evolua para um quadro depressivo.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- é normal ter recaídas depressivas por 6 anos? eu tive uma crise depressiva há 6 anos e mesmo depois de começar o tratamento e achar um adequado, eu continuo tendo recaídas, e nessas recaídas eu tenho até mesmo ataques de raiva completamente imprevisíveis e fortes, onde ataco pessoas, grito, etc... coisas…
- Qual é a diferença entre depressão psicótica e esquizofrenia?
- Gostaria de saber se a depressão faz a pessoa se sentir cansada e desanimada. Porque eu posso dormir até 8 horas que acordo com o corpo extremamente cansado.
- Estou tomando 450mg de carbolitium e Rivotril. Estou muito inquieto. Não consigo ficar sentado. Preciso andar. Pode ser efeito desses medicamentos?
- Faço terapia há 2 anos e tenho uma ótima relação com minha terapeuta, e ela me ajudou até onde está o alcance dela. Desses dois anos, mais 6 anos foram usando várias medicações que não surtiram nenhuma melhora, nada, não ajudou em nada. Fui diagnosticado com depressão resistente e simplesmente não sei…
- Minha mãe começou usar restiva e começou a se sentir ansiosa, depressiva, só quer chorar. Pode ser reação do remédio? Ela já toma remédio para depressão.
- Como a psiquiatria lida com a depressão resistente? Já tomei todas as classes de medicações e fiz terapia, mas não obtive NENHUMA RESPOSTA. Todas as consultas com psiquiatras resultam nas mesmas respostas, dizendo que existem alguns recursos, mas no final é sempre uma nova medicação. São 6 anos nessa…
- Boa tarde estou tomando desvenlafixina 50 mg por dez dias depois vou tomar 100 mg. tenho sentido calorão tremor no corpo e aceleração do coração devo parar de toma o remédio ou os sintomas vai passa ????
- Gostaria de saber se quetiapina causa sonhos medos confusão mental, tbm estou ficando com muito medo durmo e tenho pessdelos
- Comecei a tomar Citalopran há 50 dias, dai pra cá minha alto estima, meu humor, minha paciência, relacionamento com as pessoas melhoraram consideravelmente em compensação não consigo mais ter ejaculação. Será que com o escitalopram terei melhor resultado no caso da ejaculação?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 1127 perguntas sobre Depressão
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.