O tratamento do transtorno de personalidade borderline (TPB) pode abordar os traumas do bullying?
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O tratamento do transtorno de personalidade borderline (TPB) pode abordar os traumas do bullying?
Boa tarde
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Sim. O Bullying deve ser abordado pois, caso não seja abordado, pode ocasionar instabilidade emocional no paciente e na família do paciente. Ou seja, tais traumas merecem o máximo de atenção. Oriento a busca por um psicólogo experiente para conduzir família e paciente.
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Conte comigo!
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Sim. O Bullying deve ser abordado pois, caso não seja abordado, pode ocasionar instabilidade emocional no paciente e na família do paciente. Ou seja, tais traumas merecem o máximo de atenção. Oriento a busca por um psicólogo experiente para conduzir família e paciente.
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Olá, tudo bem? Essa é uma pergunta muito importante, porque mostra que você está começando a conectar o transtorno borderline com partes da sua história que talvez ainda doam. Sim, o tratamento do TPB pode — e muitas vezes deve — incluir o cuidado com os traumas gerados pelo bullying. Não porque o bullying seja a causa direta do transtorno, mas porque ele pode ter deixado marcas emocionais que se entrelaçam com os padrões de sensibilidade, medo de rejeição e instabilidade afetiva que o borderline costuma trazer.
O mais interessante é que, no processo terapêutico, não se trabalha apenas “o trauma” isolado, mas a forma como ele moldou sua maneira de reagir, interpretar e se proteger. Às vezes o bullying não aparece mais como lembrança clara, mas como um eco emocional que se ativa diante de pequenas situações atuais. Você sente que, em alguns momentos, a dor que aparece hoje tem um sabor parecido com algo vivido lá atrás? Ou percebe que gestos pequenos de outras pessoas despertam um incômodo que parece maior que o episódio em si?
A terapia também costuma explorar como essas experiências influenciaram seus relacionamentos. O bullying pode ter deixado fissuras na forma como você enxerga seu próprio valor e na maneira como confia ou desconfia dos outros. Em alguma fase da sua vida você notou que começou a esperar rejeição antes mesmo dela acontecer? Ou que o olhar de alguém tem o poder de mexer com partes suas que você nem sabia que estavam tão sensíveis?
Abordar esses traumas dentro do tratamento do TPB ajuda a reorganizar sua história interna, a fortalecer seu senso de identidade e a construir uma forma mais equilibrada de responder às emoções que chegam rápido demais. Se você já está em terapia, vale muito conversar sobre isso com o profissional que te acompanha, porque ele conhece seu processo e pode integrar esse trabalho de maneira cuidadosa. Se ainda não está, a terapia pode ser um espaço seguro para explorar essas feridas sem precisar carregar tudo sozinho no corpo.
Caso precise, estou à disposição.
O mais interessante é que, no processo terapêutico, não se trabalha apenas “o trauma” isolado, mas a forma como ele moldou sua maneira de reagir, interpretar e se proteger. Às vezes o bullying não aparece mais como lembrança clara, mas como um eco emocional que se ativa diante de pequenas situações atuais. Você sente que, em alguns momentos, a dor que aparece hoje tem um sabor parecido com algo vivido lá atrás? Ou percebe que gestos pequenos de outras pessoas despertam um incômodo que parece maior que o episódio em si?
A terapia também costuma explorar como essas experiências influenciaram seus relacionamentos. O bullying pode ter deixado fissuras na forma como você enxerga seu próprio valor e na maneira como confia ou desconfia dos outros. Em alguma fase da sua vida você notou que começou a esperar rejeição antes mesmo dela acontecer? Ou que o olhar de alguém tem o poder de mexer com partes suas que você nem sabia que estavam tão sensíveis?
Abordar esses traumas dentro do tratamento do TPB ajuda a reorganizar sua história interna, a fortalecer seu senso de identidade e a construir uma forma mais equilibrada de responder às emoções que chegam rápido demais. Se você já está em terapia, vale muito conversar sobre isso com o profissional que te acompanha, porque ele conhece seu processo e pode integrar esse trabalho de maneira cuidadosa. Se ainda não está, a terapia pode ser um espaço seguro para explorar essas feridas sem precisar carregar tudo sozinho no corpo.
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