Olá boa noite,o médico neuropediatra do meu filho passou risperidona para ele ,ele te 3 anos e 3 mes

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Olá boa noite,o médico neuropediatra do meu filho passou risperidona para ele ,ele te 3 anos e 3 meses devido ao comportamento de agitação,mas notei que ele está com o apetite aumentado e ganhando peso .O que faço?
Dr. Gustavo Holanda
Neurologista pediátrico
Recife
Entendo sua preocupação, porque ver uma criança tão pequena mudar o apetite e ganhar peso rapidamente assusta qualquer pai ou mãe.

A risperidona é um medicamento bastante utilizado em neuropediatria para ajudar no controle da agitação, irritabilidade e comportamentos difíceis, especialmente quando eles estão interferindo no desenvolvimento da criança ou na convivência familiar. O problema é que um dos efeitos colaterais mais conhecidos desse remédio é justamente o aumento do apetite, que pode levar ao ganho de peso em pouco tempo. Isso não significa que o medicamento esteja “fazendo mal” no sentido imediato, mas indica que o organismo do seu filho está respondendo a ele.

Em uma criança de 3 anos e 3 meses, esse ponto merece atenção redobrada. O ganho de peso excessivo nessa fase pode trazer consequências metabólicas no médio e longo prazo, como alterações hormonais e maior risco de resistência à insulina. Por isso, esse efeito não deve ser ignorado nem “esperado passar sozinho”.

O que você não deve fazer é suspender a medicação por conta própria ou reduzir a dose sem orientação médica. A retirada abrupta pode provocar piora importante do comportamento, irritabilidade intensa e até sintomas físicos. O caminho correto é conversar com o médico que prescreveu a risperidona e relatar exatamente o que você observou: aumento do apetite, mudança no padrão alimentar e ganho de peso. Em muitos casos, é possível ajustar a dose, rever o horário de administração, discutir alternativas terapêuticas ou até avaliar se o momento clínico ainda justifica o uso do medicamento.

Também é fundamental observar se o acompanhamento não está focado apenas no remédio. Para crianças pequenas com agitação, intervenções comportamentais, orientação familiar, rotina estruturada e terapias adequadas costumam ter impacto tão grande quanto — ou até maior — do que a medicação. O remédio, quando indicado, deve ser parte de um plano, não a única estratégia.

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