Oque acontece se eu parar de tomar Bup de uma vez? Porque me fez mal.

7 respostas
Oque acontece se eu parar de tomar Bup de uma vez? Porque me fez mal.
Prezado Paciente,

Nós Médicos orientamos e reforçamos sempre em consultas sobre as consequências da interrupção abrupta do uso de psicotrópicos.

Indicamos sempre uma redução gradativa - desde que indicada.

Apenas o seu Psiquiatra saberá lhe indicar o momento certo para a descontinuação gradativa.


Um abraço da


Dra. Andrea.

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O melhor é informar ao psiquiatra os efeitos colaterais provocados para decidir sobre a suspensão, diminuição e/ou troca da medicação. Att.
Dra. Julia Peruchi Madalena
Psiquiatra
Rio de Janeiro
É importante conversar sobre os efeitos com o médico que lhe prescreveu essa medicação, e relatar o que tem acontecido! Não sugiro parar a medicação abruptamente!
converse com seu médico!
Se você interromper o uso da bupropiona (Bup) de forma abrupta, os efeitos dependerão do tempo de uso, da dose e da resposta do seu organismo. Diferente dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como a sertralina ou fluoxetina, a bupropiona não costuma causar uma síndrome de descontinuação intensa, mas ainda assim pode haver sintomas desconfortáveis, principalmente se a interrupção for repentina. Alguns efeitos comuns incluem aumento da ansiedade e irritabilidade, recaída nos sintomas de depressão, insônia ou alterações no sono, fadiga intensa, cefaleia, tontura e sintomas gastrointestinais leves, como náusea e dor de estômago. Em alguns casos, especialmente em pessoas com histórico de crises convulsivas, transtornos alimentares ou uso de doses mais altas, a interrupção abrupta pode ser um fator de risco para instabilidade clínica.

Se a bupropiona lhe causou efeitos adversos significativos e você deseja interromper o uso, o ideal é relatar isso ao seu médico psiquiatra para que seja feita uma avaliação adequada. Em vez de parar de uma vez, pode ser necessário um desmame gradual ou a consideração de uma alternativa medicamentosa mais adequada ao seu quadro. Caso os sintomas sejam muito intensos ou causem impacto significativo no seu bem-estar, é importante buscar orientação médica o quanto antes para um ajuste seguro do tratamento.
Dra. Paula Rambo Kochhann
Psiquiatra, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Vale lembrar que é prudente suspender gradualmente a medicação para evitar efeitos de retirada, que possivelmente foi o seu caso. Espero ter ajudado. :)
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Parar a bupropiona de uma vez pode causar sintomas de abstinência, mesmo que ela não seja um benzodiazepínico ou antidepressivo clássico. Embora a bupropiona tenha um perfil diferente, a interrupção abrupta pode levar a efeitos como irritabilidade, ansiedade aumentada, fadiga, tontura e até sensação de mal-estar geral.

Se você sentiu que a medicação lhe fez mal, é muito importante conversar com seu médico antes de interromper o uso, para que ele possa orientar um desmame gradual e seguro, minimizando esses efeitos desagradáveis. Parar de repente pode piorar seu quadro e dificultar a recuperação.

Se quiser, posso ajudar a explicar melhor como fazer essa transição e a lidar com os sintomas que você está sentindo. Estou à disposição para acompanhar seu caso e apoiar seu tratamento.

Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica individualizada.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Parar a bupropiona (Bup) de forma abrupta não é recomendado, mesmo que você tenha apresentado efeitos colaterais, pois a interrupção súbita pode causar reações de abstinência e descompensação emocional, especialmente se o uso vinha sendo contínuo por semanas ou meses. A bupropiona atua modulando os neurotransmissores dopamina e noradrenalina, e a suspensão repentina provoca uma queda rápida desses níveis cerebrais, o que pode gerar irritabilidade, ansiedade intensa, insônia, dor de cabeça, tontura, fadiga, alterações no humor e, em alguns casos, recaída depressiva. Em pacientes que usam a medicação para tratar depressão, TDAH ou dependência de nicotina, a retirada abrupta pode também causar perda de energia, apatia e dificuldade de concentração. Quando o medicamento causa efeitos adversos relevantes — como taquicardia, tremores, ansiedade exacerbada, enjoo, dor de cabeça forte, agitação ou insônia intensa — o ideal é entrar em contato com o médico para fazer uma retirada gradual, reduzindo a dose aos poucos (por exemplo, de 150 mg para 75 mg ou espaçando os dias de uso) até o organismo se readaptar. Em alguns casos, o neurologista pode substituir por outro antidepressivo mais tolerável, como sertralina, escitalopram ou duloxetina, ou por fitoterápicos de transição (como passiflora ou ansiodoron), até que o equilíbrio neuroquímico se restabeleça. O mais importante é não interromper de forma abrupta sem acompanhamento, principalmente se você já vinha apresentando sintomas emocionais, pois isso pode causar efeito rebote, em que a ansiedade e a depressão voltam de forma mais intensa. Caso os efeitos da bupropiona tenham sido muito desconfortáveis logo no início do tratamento, isso não significa que o medicamento não funcione, mas sim que o seu organismo pode estar sensível à dose ou ao perfil estimulante da substância, algo comum nas primeiras semanas. A retirada acompanhada garante que o cérebro consiga reajustar gradualmente os níveis de dopamina e noradrenalina, evitando crises de abstinência. Em resumo: interromper a bupropiona de uma vez pode causar sintomas físicos e emocionais de abstinência, e o ideal é fazer redução supervisionada, ajustando o tratamento para outro medicamento mais adequado ao seu perfil. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, TDAH, saúde mental e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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