Os distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas têm mesma base genética ?
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Os distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas têm mesma base genética ?
Olá, como tem passado?
Existem estudo que demonstram uma sobreposição genética, mas os mecanismos são distintos, onde alguns transtornos psiquiátricos tem influências ambientais externas e epigenéticas, como esquizforenia, TDAH, depressão, alzheimer, etc.
Porém, acrescentaria uma perspectiva psicanalítica, onde as doenças neurológicas possuem lesões orgânicas; já os distúrbios psiquiátricos são conflitos psíquicos (inconscientes) que através do corpo manifestam sintomas.
Espero ter ajudado em algo, fico à disposição.
Existem estudo que demonstram uma sobreposição genética, mas os mecanismos são distintos, onde alguns transtornos psiquiátricos tem influências ambientais externas e epigenéticas, como esquizforenia, TDAH, depressão, alzheimer, etc.
Porém, acrescentaria uma perspectiva psicanalítica, onde as doenças neurológicas possuem lesões orgânicas; já os distúrbios psiquiátricos são conflitos psíquicos (inconscientes) que através do corpo manifestam sintomas.
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Não, distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas não têm a mesma base genética, mas podem compartilhar alguns fatores genéticos comuns, dependendo do transtorno ou doença específica.
Distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas podem compartilhar algumas bases genéticas, mas não são exatamente a mesma coisa. Muitas condições psiquiátricas, como esquizofrenia e transtorno bipolar, têm componentes genéticos complexos que influenciam o funcionamento cerebral e a vulnerabilidade a esses transtornos. Doenças neurológicas, como Alzheimer ou Parkinson, também têm causas genéticas, mas envolvem mecanismos diferentes, geralmente relacionados à degeneração ou lesão do tecido nervoso. Portanto, há sobreposição genética, mas cada grupo tem características próprias
Ola boa noite, Não, distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas não possuem a mesma base genética. Embora ambos possam compartilhar alguns fatores de risco genéticos, eles geralmente são causados por diferentes conjuntos de genes e mecanismos genéticos.
A deficiência intelectual é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por limitações significativas e duradouras no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, ou seja, ela afeta de forma ampla o raciocínio, a linguagem, a autonomia e as habilidades sociais — e tende a ser permanente.
Já o atraso cognitivo pode ser transitório e nem sempre está ligado a uma deficiência. Ele pode surgir por fatores ambientais, emocionais ou por imaturidade no desenvolvimento, sendo muitas vezes reversível com estimulação adequada, intervenções precoces e suporte educativo. Enquanto a deficiência intelectual exige um acompanhamento contínuo e especializado, o atraso cognitivo pode ser superado ao longo do tempo, dependendo da causa e das intervenções recebidas.
Já o atraso cognitivo pode ser transitório e nem sempre está ligado a uma deficiência. Ele pode surgir por fatores ambientais, emocionais ou por imaturidade no desenvolvimento, sendo muitas vezes reversível com estimulação adequada, intervenções precoces e suporte educativo. Enquanto a deficiência intelectual exige um acompanhamento contínuo e especializado, o atraso cognitivo pode ser superado ao longo do tempo, dependendo da causa e das intervenções recebidas.
Embora possam existir pontos de interseção genética entre doenças neurológicas e distúrbios psiquiátricos, as bases genéticas não são as mesmas. Os mecanismos, os genes envolvidos e a forma como se manifestam no cérebro costumam ser distintos, refletindo a complexidade e a natureza multifatorial de ambas as categorias.
Bom dia, distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas apresentam base genética diferentes, embora ambos tenham componentes genéticos. Explico melhor, pesquisas comparativas, sugerem que a correlação entre os dois grupos é baixa, e que eles têm causas diferentes, mesmo que às vezes, algumas características sejam compartilhadas. Outro fator importante, a ser levado em conta, é a interação entre o ambiente e a genética. A genética pode favorecer a predisposição, enquanto o ambiente pode influenciar na manifestação da doença. Compreender esta interação é de fundamental importância, para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento.
Não totalmente! existem sobreposições genéticas entre algumas doenças neurológicas e distúrbios psiquiátricos, mas cada grupo também tem fatores genéticos específicos e distintos para determinado distúrbio/doença. Além disso, aspectos ambientais, epigenéticos e de desenvolvimento têm grande influência. Devemos olhar a situação como um todo analisando situações genéticas e ambientais/contextuais para que assim possamos avaliar o melhor tipo de tratamento.
Sim, os transtornos mentais podem ter base genética.
A hereditariedade é um fator de risco importante, mas sozinho ele não determina o desenvolvimento de um transtorno.
Ou seja: ter um familiar com histórico de depressão, ansiedade ou outro diagnóstico não significa que você também terá, obrigatoriamente.
Outros fatores também influenciam bastante, como:
Ambiente familiar e social
Estilo de vida
Experiências traumáticas
Qualidade dos vínculos afetivos
Nível de estresse e apoio emocional ao longo da vida
É a combinação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais que determina o risco ou a proteção para a saúde mental.
Por isso, investir em autoconhecimento, boas relações e ambientes saudáveis é uma forma poderosa de prevenção.
A hereditariedade é um fator de risco importante, mas sozinho ele não determina o desenvolvimento de um transtorno.
Ou seja: ter um familiar com histórico de depressão, ansiedade ou outro diagnóstico não significa que você também terá, obrigatoriamente.
Outros fatores também influenciam bastante, como:
Ambiente familiar e social
Estilo de vida
Experiências traumáticas
Qualidade dos vínculos afetivos
Nível de estresse e apoio emocional ao longo da vida
É a combinação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais que determina o risco ou a proteção para a saúde mental.
Por isso, investir em autoconhecimento, boas relações e ambientes saudáveis é uma forma poderosa de prevenção.
Distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas podem ter componentes genéticos, mas suas bases são diferentes.
Os distúrbios psiquiátricos (como depressão, ansiedade, esquizofrenia) têm a ver com como a pessoa percebe e reage ao mundo, e o ambiente e experiências pessoais também desempenham um grande papel. A genética pode aumentar a predisposição, mas o contexto de vida da pessoa é fundamental para o aparecimento do problema.
Já as doenças neurológicas (como Alzheimer e Parkinson) têm uma base mais biológica e física, com a genética sendo um fator mais direto em muitas dessas condições. Porém, fatores ambientais e comportamentais também podem influenciar.
Na psicanálise, o foco está nas questões emocionais e psíquicas, mas é claro que a genética pode ter influência em transtornos psiquiátricos. No fim, o que define é sempre a interação entre os fatores genéticos e o ambiente.
Os distúrbios psiquiátricos (como depressão, ansiedade, esquizofrenia) têm a ver com como a pessoa percebe e reage ao mundo, e o ambiente e experiências pessoais também desempenham um grande papel. A genética pode aumentar a predisposição, mas o contexto de vida da pessoa é fundamental para o aparecimento do problema.
Já as doenças neurológicas (como Alzheimer e Parkinson) têm uma base mais biológica e física, com a genética sendo um fator mais direto em muitas dessas condições. Porém, fatores ambientais e comportamentais também podem influenciar.
Na psicanálise, o foco está nas questões emocionais e psíquicas, mas é claro que a genética pode ter influência em transtornos psiquiátricos. No fim, o que define é sempre a interação entre os fatores genéticos e o ambiente.
Não, podem ser desencadeados por fatores não genéticos.
Olá; os disturbios psiquiatricos e as doenças neurológicas podem compartilhar algumas sobreposições genéticas, mas não tem exatamente a mesma base genética. As doenças neurológicas geralmente envolvem alterações estruturais ou funcionais detectáveis no SNC. Já os Transtornos psiquiatricos envolvem alterações funcionais mais sutis e difusas, sem ou com poucas lesões visíveis nos exames de imagem, mas com forte influencia genética e ambiental. Algumas das variantes genéticas de risco estao presentes tanto em transtornos psiquiatricos quanto em doenças neurológicas. Há uma sobreposição em condições que envolvem o neurodesenvolvimento e funcionamento das sinapses neuronais, mas há diferenças importantes nas origens, expressões e estruturas genéticas entre os Disturbios Psiquiatricos e as Doenças neurologicas.
Têm uma predisposição genética, mas não é algo determinante. Fatores como nutrição, ambiente e atividades físicas (tanto a presença quanto a ausência) interferem pra que a pessoa desenvolva ou não algo do tipo. Se não há predisposição genética, então algum acidente ou adoecimento orgânico podem desencadear, mas é algo bem mais improvável.
Ei...
- Nem um, nem outro.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
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- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
Distúrbios psiquiátricos têm base genética diferente de doenças neurológicas. De acordo com o trabalho publicado na revista " Science" mostra baixa correlação genética entre transtornos psiquiátricos e neurológicos, sugerindo que sejam causados por fatores diferentes, mesmo que compartilhem características.
Olá, como vai?
Distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas compartilham, em muitos casos, mecanismos biológicos e genéticos comuns, mas não são equivalentes nem têm necessariamente a mesma base genética. A genética das condições mentais e neurológicas é complexa, multifatorial e ainda em constante investigação, mas as pesquisas mais recentes mostram que há sobreposição entre os genes envolvidos em diferentes transtornos, sugerindo que determinadas variantes genéticas podem aumentar a vulnerabilidade tanto para doenças neurológicas quanto para transtornos psiquiátricos, ainda que se expressem de formas distintas.
Do ponto de vista das neurociências, muitos genes relacionados à formação e ao funcionamento das sinapses, ao desenvolvimento do cérebro e à regulação de neurotransmissores estão implicados em transtornos como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão e também em condições neurológicas como epilepsia, doença de Alzheimer e até esclerose múltipla. Além disso, fatores epigenéticos — ou seja, a forma como o ambiente influencia a expressão dos genes — desempenham um papel fundamental em ambos os grupos de doenças. Isso significa que a mesma predisposição genética pode se manifestar de formas distintas dependendo das experiências, do ambiente e do momento do desenvolvimento em que ocorrem as alterações.
Pela ótica psicanalítica, embora não se reduza a uma leitura biológica, reconhece-se que há uma base corporal e constitucional que sustenta a formação psíquica. A estrutura do sujeito se constitui a partir do modo como ele simboliza suas experiências e organiza seu mundo interno, mas a condição biológica, incluindo a genética, é um ponto de partida que precisa ser escutado em sua singularidade. O sofrimento mental não é apenas produto de alterações genéticas, mas do modo como o sujeito lida com essas marcas em sua história, o que torna a escuta clínica insubstituível, mesmo quando há um diagnóstico biomédico em jogo.
Por fim, é importante lembrar que, apesar das possíveis sobreposições genéticas, há diferenças importantes entre os dois campos: doenças neurológicas costumam ter um substrato anatômico ou lesão estrutural identificável no cérebro, enquanto os transtornos psiquiátricos são definidos sobretudo por alterações no funcionamento psíquico e comportamental, muitas vezes sem uma lesão cerebral evidente. No entanto, a integração entre neurociência, genética e psicodinâmica tem permitido avanços significativos na compreensão dessas condições, promovendo intervenções mais eficazes e humanas.
Espero ter ajudado, fico à disposição.
Distúrbios psiquiátricos e doenças neurológicas compartilham, em muitos casos, mecanismos biológicos e genéticos comuns, mas não são equivalentes nem têm necessariamente a mesma base genética. A genética das condições mentais e neurológicas é complexa, multifatorial e ainda em constante investigação, mas as pesquisas mais recentes mostram que há sobreposição entre os genes envolvidos em diferentes transtornos, sugerindo que determinadas variantes genéticas podem aumentar a vulnerabilidade tanto para doenças neurológicas quanto para transtornos psiquiátricos, ainda que se expressem de formas distintas.
Do ponto de vista das neurociências, muitos genes relacionados à formação e ao funcionamento das sinapses, ao desenvolvimento do cérebro e à regulação de neurotransmissores estão implicados em transtornos como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão e também em condições neurológicas como epilepsia, doença de Alzheimer e até esclerose múltipla. Além disso, fatores epigenéticos — ou seja, a forma como o ambiente influencia a expressão dos genes — desempenham um papel fundamental em ambos os grupos de doenças. Isso significa que a mesma predisposição genética pode se manifestar de formas distintas dependendo das experiências, do ambiente e do momento do desenvolvimento em que ocorrem as alterações.
Pela ótica psicanalítica, embora não se reduza a uma leitura biológica, reconhece-se que há uma base corporal e constitucional que sustenta a formação psíquica. A estrutura do sujeito se constitui a partir do modo como ele simboliza suas experiências e organiza seu mundo interno, mas a condição biológica, incluindo a genética, é um ponto de partida que precisa ser escutado em sua singularidade. O sofrimento mental não é apenas produto de alterações genéticas, mas do modo como o sujeito lida com essas marcas em sua história, o que torna a escuta clínica insubstituível, mesmo quando há um diagnóstico biomédico em jogo.
Por fim, é importante lembrar que, apesar das possíveis sobreposições genéticas, há diferenças importantes entre os dois campos: doenças neurológicas costumam ter um substrato anatômico ou lesão estrutural identificável no cérebro, enquanto os transtornos psiquiátricos são definidos sobretudo por alterações no funcionamento psíquico e comportamental, muitas vezes sem uma lesão cerebral evidente. No entanto, a integração entre neurociência, genética e psicodinâmica tem permitido avanços significativos na compreensão dessas condições, promovendo intervenções mais eficazes e humanas.
Espero ter ajudado, fico à disposição.
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