Porque o dependente quimico fica 3 meses sem usar, tempo de ja ter controlado a compulsao e retorna para

10 respostas
Porque o dependente quimico fica 3 meses sem usar, tempo de ja ter controlado a compulsao e retorna para o uso?
Infelizmente não há garantias de que não vá retornar ao uso em algum momento da vida. Por isso é importante acompanhamento psicológico, psiquiátrico, reuniões de grupo e todo o tratamento e trabalho de múltiplos profissionais.

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O próprio nome já fala "dependência".
Além do tratamento medicamentoso é importante a Psicoterapia para autoconhecimento, para entender os motivos que levam a essa dependência e poder lidar com a compulsão gerada por ela.
Abraços
Olá! O fato de ter ficado abstinente durante esse tempo não significa que o que o leva a compulsão também se extinguiu. É importante manter um acompanhamento multidisciplinar, tanto individual como em grupos terapêuticos, para tratar as motivações, os gatilhos para o uso abusivo de substâncias. Boa sorte!!!
Porque o objeto da dependência entra no lugar do sentido existencial do indivíduo. Portanto, apesar do processo de recuperação incluir a possibilidade de recaídas até a abstinência prolongada, renovada indefinidamente , o sujeito poderá mais facilmente recair ou até "migrar de dependência" caso não inicie um processo de autêntico autoconhecimento . Este caminho é um aprendizado na direção a "ser que ele realmente é " ou até que descubra e comece a praticar o que realmente o realiza no mundo. E envolve a quebra de paradigmas e a liberação de crenças negativas sobre si . Sendo assim, impactará positivamente seu meio, sem sombra de dúvidas.
Lapsos e recaídas não são exceções no tratamento dos transtornos do uso de substâncias psicoativas. Pelo contrário, é mais comum do que se imagina. O ideal é que a pessoa continue o acompanhamento psicológico e psiquiátrico, bem como outras formas de cuidado que possam ser pertinentes a cada caso e não desista de se cuidar. Não só os fatores biológicos devem ser levados em consideração. No caso, o fato de ter passado por um processo de desintoxicação e está abstinente por 3 meses não isenta a possibilidade de recaídas (e/ou lapsos). Um bom caminho que pode ser seguido é considerar a relação com a droga de abuso como parte do processo de vida da pessoa, mas não resumir a intervenção a isso. Outros fatores emocionais, psicológicos e comportamentais precisam ser levados em consideração . Ou seja, centrar o processo no indivíduo e não na droga.
ABS
Olá, o uso de drogas é bem complexo, pois alem da
dependencia química, existe a dependência psicológica, como também os lugar, as pessoas podem trazer vontade de uso. A pessoa precisa entender que mesmo sem usar e estando em contato com pessoas da ativa pode ter vontade de uso.
É chamado de memoria química, onde a mente faz associações e assim acontece a recaida.
Há todo um contexto que deve ser avaliado de pessoa para pessoa. A doença da Dependência Química é muito complexa, e exige cuidados diários por tempo prolongado. Se faz necessário equipe multidisciplinar (psiquiatra, psicólogo, acompanhante terapêutico, família) para avaliar e direcionar o tratamento. O deixar de usar drogas, não é o único problema, existem questões de ordem comportamental e, em alguns casos, comorbidades (outras doenças) que exigem tratamento para que a pessoa viva em abstinência. O papel da família é imprescindível neste processo.
Obrigada pelo contato, Gratidão,
Rosângela Fatori
Olá! O vício e abuso de uma substancia não se restringe a simples desintoxicação dessa substância do organismo, mas existe também as questões que movem a pessoa ao vício. Em si, uma pessoa que faz uso de uma substância acaba tendo outras questões e problemas desencadeados por essa. A pessoa volto ao uso, muitas vezes, para fugir da realidade ou mesmo para encontrar refúgios na substancia. As questões psicológicas da pessoa devem ser levadas em questão.

Fico a sua disposição, caso tenha mais duvidas.
Recaídas são muito comuns nos tratamentos para dependência química. Não existindo um tempo de abstinência que garanta que elas não irão acontecer. Há sim algumas substâncias que tem prazo claro para a dependência física, mas a necessidade psicológica não é possível de ser quantificada e atestada de forma genérica da mesma forma. Essas recaídas por serem tão comuns são esperadas durante o tratamento e não devem ser encaradas como razão para desistir dele. É preciso perseverar.
Neste caso, seria recaída ou lapso? Lembrando que a recaída é reestabelecer os padrões de consumo antes de suspender o uso; e o lapso é utilizar a substância sem que volte os padrões de antes de tentar suspender. Tais experiências podem ou não ocorrer, mas o mais importante é tentar aprender com a experiência de recaída ou de lapso. Tentar absorver o que é importante saber para que isso ocorra cada vez menos frequentemente ou quando ocorrer tenha menos danos possíveis. Ambos podem ocorrer por pensamentos permissivos, por pensamentos de autosabotagem ou escolhas que parecem ser irrelevantes mas que para o dependente são significativas; pode ser por dificuldade de manejo de fissura ou mesmo, contextos que o paciente não havia se deparado anteriormente. Enfim, espero que tenha ajudado a esclarecer.

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