Pq as mães preferem os filhos do que as filhas? Tenho 20 anos e Sou a mais nova. tenho 2 irmãos, um

14 respostas
Pq as mães preferem os filhos do que as filhas? Tenho 20 anos e Sou a mais nova. tenho 2 irmãos, um de 22 e outro de 24. Minha mãe trata eles diferentes dms… enquanto cmg é tão fria, ela não é narcisista, eu tenho quase certeza que não
Minha psicóloga diz que é pq ela apenas não tem esse amor para me dar então ela não consegue… mas pq ela tem pros meus irmãos e pra mim não?
Olá!
Como você está hoje?

Imagino como deva ser complicado sentir que você sofre distinções em relação ao afeto que sua mãe tem para oferecer aos filhos. Numa situação como essas, pode ser difícil não começar a acreditar que há algo em você (ou no seu gênero, como escreveu na sua pergunta) que a impeça de estabelecer uma relação verdadeiramente saudável e significativa com ela. Por vezes, somos capazes até de imaginar que há requintes de crueldade no que fazem conosco quando nos sentimos prejudicados em relação aos nossos iguais.

Apesar de todas as hipóteses, vale pensar que nem todas as pessoas encontram as maneiras mais adequadas de lidar com sentimentos reprimidos e, assim, acabam permitindo que eles esbarrem, de maneira disfuncional, no mundo e nas pessoas a seu redor. Dentro deste mesmo raciocínio, lembremos que a experiência de se tornar pai e/ou mãe carrega consigo um turbilhão de desejos, necessidades e expectativas que eles projetam em direção aos filhos. Frustrar-se em relação a isso pode ser, pra alguns, uma tarefa emocionalmente árdua e, às vezes, aparentemente insuperável.
Tente se lembrar do contexto em que você nasceu (como foi sua chegada à família, como seus pais a receberam e cuidaram de você, etc.) e sobre como a maneira como você foi se entendendo e se identificando como pessoa pode ter significado uma quebra muito profunda para as perspectivas que sua mãe possuía em relação ao seu desenvolvimento pessoal. Sei que pode ser uma tarefa difícil, mas, com a ajuda da sua profissional, poderá adentrar esse assunto mais profundamente e, quem sabe um dia, sentir-se encorajada para apresentar suas angústias a ela e propor uma resolução apaziguadora e conciliatória para vocês duas.

Espero que possa encontrar melhores maneiras de lidar ou, ao menos, conseguir conviver com essa realidade.
Desejo que tudo possa se resolver, com o tempo, e conforme for adquirindo mais discernimento sobre o assunto.
Um abraço! Fique bem!

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Olá! Infelizmente a resposta para essa sua dor somente sua mãe pode esclarecê-la. No entanto, não é incomum relatos nos consultórios sobre essa diferença no tratamento entre os filhos. Mais importante do que entender o porquê isso acontece é você focar no seu processo terapêutico para lidar com isso da melhor forma possível e que não atrapalhe as áreas da sua vida.
Siga firme na terapia.
Abraços
Caríssima, boa tarde! Freud utilizou da literatura grega para explicar o desenvolvimento sexual infantil de uma criança do sexo masculino, que numa determinada fase cria fortes desejos pela mãe. Por outro lado, o menino cria certa rejeição pelo pai, indivíduo com quem divide a atenção materna e, ademais, aquele que dorme com sua mãe. Estudos descobriram que as crianças mais velhas se sentem mais reconhecidas pelos pais. Segundo os especialistas, isto pode ser explicado pelo fato de os pais viverem certas emoções positivas com o filho mais velho que, naturalmente, proporciona mais “primeiras vezes” aos pais. Freud diz “Aquele que ama se faz humilde, aqueles que amam de alguma maneira renunciam a uma parte do seu narcisismo.” Tenha um dialogo sobre esses sentimentos com sua mãe e continue fazendo psicoterapia. Tudo caminha para o melhor, forte abraço!
Olá! Sinto muito ao ler seu relato por perceber o sofrimento contido nele. Realmente não é fácil dar-se conta de que, segundo sua percepção, existe predileção por alguns filhos em detrimento de outros. Além disso, você trouxe a questão do gênero, o que pode fazer sentido se nos debruçarmos na teoria psicanalítica, onde o vínculo da mãe com o menino, comumente, se desenvolve mais facilmente do que a conexão com uma menina, podendo isso ser devastador. Contudo, lembro que cada história é única e, portanto, precisa ser olhada e entendida sempre em sua singularidade. E, assim, fico feliz por compreender que já está em acompanhamento psicológico, para não precisar atravessar tudo isso sozinha. Caso também tenha interesse, te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa. Espero ter ajudado!
Primeiramente, sinto o peso das palavras que compartilhou. Seu sentimento de ser tratada de forma diferente é tangível e merece ser reconhecido. Porém, aqui vai uma reflexão: o mundo está repleto de "por quês" que raramente têm respostas simples, não é mesmo? Se você se sente como se estivesse correndo em uma esteira, tentando alcançar uma resposta que sempre se move um pouco mais à frente, talvez seja hora de mudar a abordagem.

Vamos ser honestos: enquanto procuramos respostas externas para nossos dilemas internos, podemos esquecer de olhar para dentro e perguntar: "E eu? Como estou contribuindo para essa dinâmica?". Não estou dizendo que a culpa é sua. Longe disso. Mas em toda relação, há duas vias. E a mudança pode começar de qualquer lado.

Sei que dói sentir que o afeto que você tanto deseja parece estar sempre um passo à frente. E é aqui que entra o desafio: em vez de apenas esperar que sua mãe mude, que tal refletir sobre como você pode ser a catalisadora dessa mudança? Às vezes, dar o primeiro passo pode fazer toda a diferença.

Estou aqui para apoiá-la nessa jornada de autoconhecimento e crescimento. E lembre-se: você tem o poder de transformar não apenas sua percepção, mas também a realidade à sua volta.
Ola, boa tarde. Sinto muito que pelo seu relato e pelo o quanto ele é doloroso para você.
Como meus colegas já citaram, para a psicanalise, se explica a maior vinculação do filho com a mãe. Mas, a resposta para suas inquietações não teremos, pois é a forma que sua mãe da conta de se relacionar. Porém, é importante entender o teu papel na relação e o que você está disposta, no sentido de manter como está, ou sair da posição que se encontra e começar a permitir que sua mãe a perceba, que possam se aproximar mais, ter tempo juntas e iniciar um novo vinculo. Lembrando que vínculos são únicos, e necessita de investimento afetivo e estar aberta.
Espero que no seu processo terapêutico encontre caminhos para lidar melhor com o impacto que esta relação causa a você. Fico a disposição para que possa conhecer meu trabalho @psiluanamarys. um abraço
Entendo seu questionamento, e sinto muito que passe por essa situação, mas fico na dúvida se procede essa generalização sobre "mães preferem mais os filhos do que as filhas". De certo que, - como relatado pelos colegas aqui - a relação entre mães e filhas tem especificidades que a distingue de uma relação entre mães e filhos. Porém, creio que não seria correto afirmar que todas as mães e filhas têm relações conturbadas ou ausentes de afeto. Nesse sentido, como não conheço seu caso à fundo, e você já se encontra em processo psicoterapêutico com outra colega, seria temerário fazer qualquer consideração a respeito, sobretudo sobre as motivações da sua mãe para agir de forma mais distante com você do que com seus irmãos. Em todo caso, cabe opinar que seria importante você avaliar o contexto geral da sua relação com ela, considerando a maior parte possível de circunstâncias que possam influenciar nesse sentido, incluindo o próprio histórico de vida de sua mãe, haja vista ser muito difícil esperar receber de alguém algo que talvez ela não tenha para dar, por não ter ela mesma recebido - o que talvez seja o caso. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Olá!
Não se trata de todas as mães terem dificuldades em lidar com filhas mulheres, porém ocorre o estranho familiar, alguém parecida, mulher igual a mãe, mas que não é ela, o que também torna estranho.
Continue falando disso na sua terapia.
Espero ter ajudado.
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Oi, como você está? Imagino que seja muito difícil viver essa situação. Sem conhecer a fundo o seu caso, é difícil traçar elaborações mais precisas, porque imagino que várias outras coisas podem estar interferindo a forma que você percebe sua relação com a sua mãe, como, por exemplo, a forma que a sua vida está organizada, como é a dinâmica familiar na sua casa, quais outras relações e laços significativos você tem estabelecidos no momento... Um fato é que criações de filhos homens e mulheres sempre se dão de forma diferente, uma vez que são atravessadas por questões de gênero, então (supondo) é possível que sua mãe exija coisas de você que não exige de seus irmão ou seja mais conivente com erros e "imaturidades" da parte deles. Em todo caso, é importante que você entenda como essa dinâmica familiar te afeta e construir formas de lidar com essa situação. Um processo psicoterapêutico pode te auxiliar muito nesse processo, em todo caso estou à disposição. Caso queira conhecer mais do meu trabalho @naosouobrigada.psi
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Olá, primeiramente, gostaria de dizer que entendo esse seu sofrimento, não é fácil e sentir preterida por alguém que amamos tanto né! O que gostaria de esclarecer, que não há uma regra sobre relacionamento com filhos ou filhas. Não podemos generalizar que toda mãe prefere homens, filhos mais velhos costumam se queixar que o caçula tem mais atenção que ele, o do meio se sente preterido, o caçula vê o mais velho como o melhor, enfim, nem sempre existe essa relação de preferencia entre filhos homens. No seu caso, pode até acontecer, mas só sua mãe saberia te dizer o que a leva a isso. Não sabemos o que ela carrega por dentro, os traumas, as dores, os bloqueios dela, ela acaba dando a você aquilo que ela consegue. Já você, não precisa ficar sofrendo. Com psicoterapia, você pode se compreender melhor e compreender a situação como um todo, e assim, modificar o seu modo de lidar com essa dor, sem sofrimento interno. Boa sorte! Se precisar que eu te explique algo pode mandar mensagem!!!
Oiê...
Eu sinto muito que esteja em uma situação dessa. Mas você ja teve uma conversa com ela para entender essa diferença, e explicar como se sente com relação a isso? As vezes ela passou muitas coisas durante a sua gestação, e as feridas emocionais dela refletem no comportamento com você, a relação dela com seus avós, diante das relações de "filha mulher e filho homem", muitas vezes estão repetindo padrões.
Sei que isso deve ser muito difícil para você, mas talvez seja o momento de você buscar autoconhecimento para te ajudar a lidar melhor com essas situações.
Boa sorte.
É importante reconhecer que cada relacionamento familiar é complexo e único, e os padrões de interação entre pais e filhos podem variar significativamente. As dinâmicas familiares podem ser influenciadas por diversos fatores, como experiências pessoais, expectativas culturais, histórico familiar, entre outros.

É difícil generalizar ou determinar uma razão única para as discrepâncias no tratamento entre irmãos por parte dos pais. Pode ser que sua mãe tenha uma maneira diferente de expressar afeto ou de se relacionar com cada um dos filhos, o que pode ser percebido como preferência por um em detrimento dos outros.

A hipótese levantada por sua psicóloga sobre a possibilidade de sua mãe não ter a mesma capacidade de expressar afeto para com você pode ser uma das razões. Entretanto, vale destacar que isso não significa que ela não tenha amor por você. Às vezes, a comunicação emocional e as demonstrações de afeto podem variar de pessoa para pessoa, e algumas pessoas têm dificuldade em expressar seus sentimentos de maneira evidente.

Pode ser útil tentar conversar com sua mãe de maneira calma e aberta para entender melhor suas perspectivas e sentimentos em relação ao relacionamento de vocês. Comunicar suas preocupações de forma não acusatória pode ajudar a esclarecer mal-entendidos ou problemas de comunicação que possam existir.

Além disso, o suporte de um profissional, como um terapeuta familiar ou um mediador, pode ser valioso para ajudar a melhorar a comunicação e os relacionamentos dentro da família.

Lembre-se de que cada pessoa tem sua própria maneira de expressar amor e afeto. Se você se sente afetada pela forma como sua mãe trata você em comparação com seus irmãos, é importante buscar formas saudáveis de lidar com essas emoções e encontrar apoio emocional, seja por meio de amigos, terapeutas ou outros membros da família.
Olá, espero que esteja bem e que fique bem.
Sinto muito que esteja passando por uma situação assim, ainda bem que está buscando ajuda para cada dia mais se tornar feliz sem depender do amor de alguém, mesmo este alguém sendo sua mãe, pois ela também traz suas limitações, dificuldades e traumas possivelmente com a mãe e infelizmente reproduziu tal comportamento com você, cada filho a mãe tem uma vínculo afetivo diferente e que pode ir de acordo com a criação e com o que recebeu.
Espero que consiga ficar bem, dando continuidade ao seu tratamento para saber lidar com essa situação da forma mais leve e feliz entendendo que a culpa não e sua e que não e nada contra você apenas uma dificuldade interna.
Abraços.
É importante reconhecer que as relações familiares são complexas e que as dinâmicas entre pais e filhos podem variar amplamente de uma família para outra. Existem muitos fatores que podem influenciar a maneira como os pais se relacionam com seus filhos, incluindo personalidade, experiências passadas, expectativas culturais e dinâmicas familiares.

É possível que sua percepção de que sua mãe trata você de forma diferente de seus irmãos possa ser influenciada por uma série de fatores, incluindo a maneira como você interpreta as interações familiares e as expectativas que você tem em relação ao relacionamento com sua mãe.

Sua psicóloga pode estar explorando a possibilidade de que sua mãe possa estar enfrentando desafios pessoais que afetam sua capacidade de expressar amor e afeto de maneira igualitária para todos os seus filhos. No entanto, é importante lembrar que as percepções individuais de uma situação podem variar e que pode haver outros aspectos do relacionamento que não estão totalmente claros.

Se você está se sentindo magoada ou incomodada com a maneira como sua mãe se relaciona com você, pode ser útil abordar essas preocupações diretamente com ela, em um momento apropriado e respeitoso. Comunicar suas emoções e expressar suas necessidades de uma maneira clara e respeitosa pode abrir espaço para uma melhor compreensão e comunicação entre vocês.

Além disso, se você estiver enfrentando dificuldades emocionais relacionadas a essa situação, pode ser benéfico continuar explorando essas questões com sua psicóloga, que pode oferecer apoio e orientação adicionais para lidar com essas emoções de maneira saudável.



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