Psicanálise ou Análise Junguiana - apenas entre estes dois, qual você recomendaria para alguém em

Recomendaria aquela em que a pessoa se sentisse melhor, para que dessa forma ela pudesse se engajar no processo e assim, aos poucos, pudesse perceber mudanças significativas em sua vida.

Sugiro você deter-se em um ponto importante antes de uma escolha através de uma análise entre técnicas como citou em sua pergunta. Não considero a psicanálise como técnica, mas como um espaço único para ouvir a subjetividade das pessoas e colocar-se a disposição de sua busca por seus desejos através de uma parceria de longo prazo. Isto só pode acontecer com o desejo do analisando e do analista, que formam este lugar de inconsciente que faz arte. Jung ou Freud ou Lacan? Você não encontrará na clínica nenhum deles, mas um Outro analista, e é importante que acha afeto e empatia entre vocês. Busque este alguém para esta parceria através deste olhar, esta é minha sugestão. Fico feliz que esteja disposta a fazer este trajeto. Boa análise!

Olá, na verdade as duas abordagens são eficientes e validas, são visões de mundo em que o profissional toma como base a partir de sua identificação com uma delas! Você não terá contato com os autores, geralmente a pessoa acaba escolhendo o profissional que ela sente mais afinidade, está sim é importante para o sucesso do tratamento!!!

Ambas abordagens vão poder lhe proporcionar um espaço de acolhida e de análise das questões inconscientes envolvidas na sua questão depressiva. O que vai determinar o progresso de uma análise (seja ela junguiana ou psicanalítica) vai ser a relação estabelecida entre analista e analisando, e o manejo que o profissional vai ter dessa relação.
As duas teorias e práticas lidam com o inconsciente, porém têm conceitos diferentes do que e de como seja esse "inconsciente". Ambas usam a técnica da "associação livre", porém a abordagem junguiana vai trabalhar também com ampliações usando da simbologia (mitologia, contos, etc).
Dependendo do profissional, ele pode usar a técnica junguiana da caixa de areia ou outros recursos como a arteterapia.
Mas mesmo dentro de cada abordagem, cada analista vai ter seu estilo, então o importante é a relação que vocês vão estabelecer.

A análise junguiana consiste em trazer questões inconscientes para o consciente através da exploração de simbologias. Para isso utiliza-se também outras ferramentas além do discurso verbal, como o desenho pinturas ou a análise dos sonhos, permitindo assim o diálogo entre o consciente e o inconsciente.

Pergunta complexa, dificilmente pode ser respondida em poucas palavras. Em linhas gerais, a psicanálise Freudiana aposta em que podemos encontrar significados ao nos tornarmos conscientes da origem de nossos traumas, os quais estariam intimamente relacionados àquilo que Freud chamou de episódio de édipo, ou seja, à relação com nossos pais desde a primeira infância, havendo nisto um importante papel da constituição de nossa sexualidade. Para Jung, o episódio de Édipo, e a sexualidade vivenciada nele, possuem uma conotação simbólica ao invés de sexual. Uma das mais marcantes diferenças com a psicanálise Freudiana, é que a análise Junguiana centra-se mais no sentido (futuro) do sintoma, do que na sua constituição (passado), apostando em que ao nos tornarmos conscientes deste sentido, podemos reelaborar nossa sintomatologia. Tive formação Freudiana até o momento em que migrei para a prática Junguiana, hoje dou cursos a respeito. Recomendo que me procure assim posso explicar mais!

A psicanálise poder Freudiana é um contato com o seu interior, avaliando trazendo a tona questões inconscientes com objetivo de fazer entender o seu presente. A explicação da diferença entre elas se dá no fato de que para Freud nossas questões tem origem nas pulsões.

Na análise Jungiana também é feito contato com o seu interior, através do seu passado é entende que somos movidos por mais fatores, além das pulsões.

Para a depressão o recomendado é psicoterapia com a abordagem com a pessoa tiver maior identificação. Em ambas abordagens, o objetivo é tornar o sujeito autônomo, capaz de tomar suas decisões e alcançar equilíbrio.

Olá!

Independente da abordagem, o vínculo feito com o terapeuta é o mais importante. Sugiro que faça uma entrevista com profissionais das duas abordagens e escolha aquele que mais se identifica, dado que ambas as abordagens são capazes de cuidar de você.

Quanto a diferença nas abordagens, elas são vastas. Jung e Freud divergiram em um dado momento e romperam. Mas ambas consideram os proessos inconscientes dos indivíduos.

Espero ter lhe ajudado
Um abraço!