Quais são os sintomas da crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
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Quais são os sintomas da crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Oi, tudo bem?
A crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) costuma ser uma das vivências mais desorganizantes, porque atinge justamente a base do “quem sou eu?”. Ela não aparece como um sintoma isolado, mas como um conjunto de sensações, comportamentos e mudanças internas que refletem a instabilidade do senso de si.
Durante uma crise de identidade, a pessoa pode sentir uma espécie de vazio existencial profundo, como se não houvesse um centro que sustente suas escolhas, opiniões ou desejos. Em alguns momentos, pode se identificar intensamente com algo ou alguém — uma ideia, uma relação, um papel — e logo depois sentir que nada disso faz mais sentido. É como se a imagem de si mesma se fragmentasse conforme o estado emocional muda.
Essas crises costumam vir acompanhadas de uma sensação de confusão ou de “não se reconhecer”. A pessoa pode pensar: “Quem eu sou de verdade?”, “Por que mudo tanto?”, “Nada em mim parece autêntico”. Há também uma oscilação entre extremos — ora se sentir muito segura, ora completamente perdida; ora ver-se como “boa demais”, ora como “terrível”. O cérebro, nesse momento, está tentando reorganizar o caos emocional e acaba alternando entre polos opostos para tentar recuperar o equilíbrio.
Do ponto de vista da neurociência, é como se as redes que integram emoção, memória e autoconceito se desconectassem por instantes. O sistema límbico (emocional) assume o controle e o córtex pré-frontal, responsável por manter a coerência e a perspectiva, fica sobrecarregado. Isso faz com que a pessoa veja a si mesma de forma diferente a cada estado emocional vivido.
Você já notou se, quando se envolve emocionalmente em algo ou alguém, o seu “eu” parece se moldar à situação — e quando aquilo termina, fica uma sensação de vazio, como se uma parte sua tivesse sumido? Ou que, às vezes, é difícil sustentar a mesma opinião sobre quem você é por muito tempo? Essas percepções ajudam a reconhecer o quanto a crise de identidade é menos sobre “inconstância” e mais sobre uma luta silenciosa por pertencimento e estabilidade interna.
Na terapia, o foco é justamente reconstruir essa base de identidade, ajudando a integrar as partes que parecem desconectadas. Aos poucos, a pessoa aprende a reconhecer que pode mudar sem se perder — e que há um “eu” contínuo por trás de todas as versões que surgem nas marés emocionais.
Caso precise, estou à disposição.
A crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) costuma ser uma das vivências mais desorganizantes, porque atinge justamente a base do “quem sou eu?”. Ela não aparece como um sintoma isolado, mas como um conjunto de sensações, comportamentos e mudanças internas que refletem a instabilidade do senso de si.
Durante uma crise de identidade, a pessoa pode sentir uma espécie de vazio existencial profundo, como se não houvesse um centro que sustente suas escolhas, opiniões ou desejos. Em alguns momentos, pode se identificar intensamente com algo ou alguém — uma ideia, uma relação, um papel — e logo depois sentir que nada disso faz mais sentido. É como se a imagem de si mesma se fragmentasse conforme o estado emocional muda.
Essas crises costumam vir acompanhadas de uma sensação de confusão ou de “não se reconhecer”. A pessoa pode pensar: “Quem eu sou de verdade?”, “Por que mudo tanto?”, “Nada em mim parece autêntico”. Há também uma oscilação entre extremos — ora se sentir muito segura, ora completamente perdida; ora ver-se como “boa demais”, ora como “terrível”. O cérebro, nesse momento, está tentando reorganizar o caos emocional e acaba alternando entre polos opostos para tentar recuperar o equilíbrio.
Do ponto de vista da neurociência, é como se as redes que integram emoção, memória e autoconceito se desconectassem por instantes. O sistema límbico (emocional) assume o controle e o córtex pré-frontal, responsável por manter a coerência e a perspectiva, fica sobrecarregado. Isso faz com que a pessoa veja a si mesma de forma diferente a cada estado emocional vivido.
Você já notou se, quando se envolve emocionalmente em algo ou alguém, o seu “eu” parece se moldar à situação — e quando aquilo termina, fica uma sensação de vazio, como se uma parte sua tivesse sumido? Ou que, às vezes, é difícil sustentar a mesma opinião sobre quem você é por muito tempo? Essas percepções ajudam a reconhecer o quanto a crise de identidade é menos sobre “inconstância” e mais sobre uma luta silenciosa por pertencimento e estabilidade interna.
Na terapia, o foco é justamente reconstruir essa base de identidade, ajudando a integrar as partes que parecem desconectadas. Aos poucos, a pessoa aprende a reconhecer que pode mudar sem se perder — e que há um “eu” contínuo por trás de todas as versões que surgem nas marés emocionais.
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No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), a crise de identidade se manifesta por uma série de sintomas emocionais, cognitivos e comportamentais. Entre eles, destacam-se sentimentos persistentes de vazio e incoerência sobre si mesmo, confusão em relação a valores, objetivos e interesses, e mudanças bruscas na percepção de si, como sentir-se “diferente” ou sem uma identidade estável. A crise também pode gerar incerteza sobre relacionamentos e papéis sociais, levando a decisões impulsivas, comportamentos autodestrutivos ou oscilações extremas na forma de lidar com as emoções. Em geral, esses episódios se intensificam em situações de estresse ou conflitos interpessoais, refletindo a dificuldade central do TPB em integrar experiências e emoções de maneira consistente.
Olá, como vai? A crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline costuma se manifestar como uma sensação profunda de confusão sobre quem a pessoa é, acompanhada de mudanças rápidas na forma de se comportar, se vestir ou se relacionar. A pessoa pode sentir que está “desconectada de si”, como se não soubesse o que realmente pensa ou deseja, gerando vazio, angústia e medo de não pertencer a lugar algum.
Sob a perspectiva psicanalítica, esses sintomas refletem um self ainda em construção, que se apoia muito no olhar do outro para existir. Em terapia, busca-se oferecer um espaço de reconhecimento onde a pessoa possa gradualmente se encontrar, construir uma narrativa de si mesma e desenvolver um senso interno de continuidade. Espero ter ajudado, fico à disposição.
Sob a perspectiva psicanalítica, esses sintomas refletem um self ainda em construção, que se apoia muito no olhar do outro para existir. Em terapia, busca-se oferecer um espaço de reconhecimento onde a pessoa possa gradualmente se encontrar, construir uma narrativa de si mesma e desenvolver um senso interno de continuidade. Espero ter ajudado, fico à disposição.
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