Qual a importância de cultivar um sentido de propósito na análise existencial?
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Qual a importância de cultivar um sentido de propósito na análise existencial?
na análise existencial, o sentido de propósito é mais que uma ideia motivacional, é uma necessidade ontológica.
sem ele, o ser humano tende a adoecer não apenas emocionalmente, mas em sua relação com a própria existência.
viktor frankl afirmava que o homem não sofre tanto pelo que lhe acontece, mas pela ausência de um “porquê” que sustente o sofrimento. cultivar um propósito é, portanto, cultivar uma direção. não uma meta fixa, mas um eixo interno de significação que orienta escolhas, vínculos e enfrentamentos.
quando a pessoa perde o contato com esse eixo, surgem sintomas como apatia, vazio, desânimo e a sensação de estar “à deriva”. na clínica, vemos isso se manifestar como uma crise de sentido, uma dor silenciosa, que não é exatamente depressão, mas uma espécie de esvaziamento existencial.
encontrar propósito, na perspectiva existencial, não é “descobrir uma missão”, mas assumir responsabilidade pela própria vida. é reconhecer que, ainda que eu não possa controlar o mundo, posso escolher a atitude com que o habito.
essa busca dá contorno à liberdade e devolve vitalidade ao cotidiano. o propósito, nesse contexto, é o que transforma a existência de algo que apenas acontece em algo que faz sentido ser vivido.
sem ele, o ser humano tende a adoecer não apenas emocionalmente, mas em sua relação com a própria existência.
viktor frankl afirmava que o homem não sofre tanto pelo que lhe acontece, mas pela ausência de um “porquê” que sustente o sofrimento. cultivar um propósito é, portanto, cultivar uma direção. não uma meta fixa, mas um eixo interno de significação que orienta escolhas, vínculos e enfrentamentos.
quando a pessoa perde o contato com esse eixo, surgem sintomas como apatia, vazio, desânimo e a sensação de estar “à deriva”. na clínica, vemos isso se manifestar como uma crise de sentido, uma dor silenciosa, que não é exatamente depressão, mas uma espécie de esvaziamento existencial.
encontrar propósito, na perspectiva existencial, não é “descobrir uma missão”, mas assumir responsabilidade pela própria vida. é reconhecer que, ainda que eu não possa controlar o mundo, posso escolher a atitude com que o habito.
essa busca dá contorno à liberdade e devolve vitalidade ao cotidiano. o propósito, nesse contexto, é o que transforma a existência de algo que apenas acontece em algo que faz sentido ser vivido.
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Na Análise Existencial, cultivar um sentido de propósito é um dos pilares do equilíbrio psíquico e emocional. Viktor Frankl, criador da Logoterapia, afirmava que o ser humano não é movido apenas pela busca do prazer ou do poder, mas sim pela busca de sentido - aquilo que faz a vida valer a pena, mesmo diante da dor ou da incerteza.
Cultivar um sentido de propósito, ajuda a dar direção à vida, tornando as escolhas mais conscientes e coerentes com seus valores.
Reduzir o vazio existencial, comum quando a pessoa perde a conexão com o que realmente importa.
Fortalecer a resiliência emocional, pois quem tem um “porquê” enfrenta melhor os “comos”.
Cultivar um sentido de propósito, ajuda a dar direção à vida, tornando as escolhas mais conscientes e coerentes com seus valores.
Reduzir o vazio existencial, comum quando a pessoa perde a conexão com o que realmente importa.
Fortalecer a resiliência emocional, pois quem tem um “porquê” enfrenta melhor os “comos”.
Sem um sentido, a vida tende a ser vivida de forma automática, repetitiva ou reativa, presa a expectativas externas, papéis sociais e padrões idealizados.
Na perspectiva existencial, o sofrimento humano frequentemente nasce dessa desconexão com o próprio sentido: o indivíduo vive, mas não se sente vivendo.
Cultivar propósito, nesse contexto, é recuperar a experiência de presença, de escolha e de autoria, o oposto da alienação e da conformidade.
Na perspectiva existencial, o sofrimento humano frequentemente nasce dessa desconexão com o próprio sentido: o indivíduo vive, mas não se sente vivendo.
Cultivar propósito, nesse contexto, é recuperar a experiência de presença, de escolha e de autoria, o oposto da alienação e da conformidade.
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