Qual é a interseção entre Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e Hiperfixação ?
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Qual é a interseção entre Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e Hiperfixação ?
Olá, tudo bem?
Essa é uma pergunta muito interessante — e mostra um olhar atento para nuances que muitas vezes passam despercebidas. A hiperfixação, que costuma aparecer com mais frequência em condições como o Transtorno do Espectro Autista ou TDAH, envolve uma concentração intensa e prolongada em um tema, pessoa ou atividade específica. No caso do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), o que pode parecer uma “hiperfixação” geralmente está mais relacionado a padrões emocionais e de apego muito intensos.
Pessoas com TPB tendem a viver emoções em um volume alto, o que pode levá-las a se conectar profundamente a alguém ou a algo por um período. Não se trata tanto de uma fixação cognitiva, mas de uma necessidade emocional de segurança e validação — é como se a mente dissesse: “Enquanto isso estiver perto, eu me sinto inteiro.” Essa diferença é sutil, mas importante. No TPB, a base costuma ser o medo de abandono e a oscilação entre idealizar e desvalorizar, enquanto na hiperfixação a base é o foco excessivo, não necessariamente emocional, mas atencional.
Do ponto de vista neurobiológico, podemos entender que ambas envolvem o sistema dopaminérgico, responsável pela busca de recompensa e pela sensação de prazer e motivação. No entanto, no TPB há uma reatividade maior no sistema límbico, o que faz com que a intensidade emocional conduza as escolhas e os vínculos, muitas vezes sem que a pessoa perceba.
Vale refletir: quando você se envolve intensamente com algo ou alguém, sente que há perda de controle ou medo de que isso desapareça? Essa intensidade vem mais de uma necessidade emocional ou de uma curiosidade profunda? E quando o foco se desfaz, o que acontece dentro de você — vazio, alívio, culpa, ansiedade? Essas perguntas podem ajudar a entender se o que ocorre se aproxima mais de uma hiperfixação ou de um padrão emocional do TPB.
Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma pergunta muito interessante — e mostra um olhar atento para nuances que muitas vezes passam despercebidas. A hiperfixação, que costuma aparecer com mais frequência em condições como o Transtorno do Espectro Autista ou TDAH, envolve uma concentração intensa e prolongada em um tema, pessoa ou atividade específica. No caso do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), o que pode parecer uma “hiperfixação” geralmente está mais relacionado a padrões emocionais e de apego muito intensos.
Pessoas com TPB tendem a viver emoções em um volume alto, o que pode levá-las a se conectar profundamente a alguém ou a algo por um período. Não se trata tanto de uma fixação cognitiva, mas de uma necessidade emocional de segurança e validação — é como se a mente dissesse: “Enquanto isso estiver perto, eu me sinto inteiro.” Essa diferença é sutil, mas importante. No TPB, a base costuma ser o medo de abandono e a oscilação entre idealizar e desvalorizar, enquanto na hiperfixação a base é o foco excessivo, não necessariamente emocional, mas atencional.
Do ponto de vista neurobiológico, podemos entender que ambas envolvem o sistema dopaminérgico, responsável pela busca de recompensa e pela sensação de prazer e motivação. No entanto, no TPB há uma reatividade maior no sistema límbico, o que faz com que a intensidade emocional conduza as escolhas e os vínculos, muitas vezes sem que a pessoa perceba.
Vale refletir: quando você se envolve intensamente com algo ou alguém, sente que há perda de controle ou medo de que isso desapareça? Essa intensidade vem mais de uma necessidade emocional ou de uma curiosidade profunda? E quando o foco se desfaz, o que acontece dentro de você — vazio, alívio, culpa, ansiedade? Essas perguntas podem ajudar a entender se o que ocorre se aproxima mais de uma hiperfixação ou de um padrão emocional do TPB.
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