Qual tratamento poderia ser indicado a paciente com segunda recidiva, após falhar tratamento primário

4 respostas
Qual tratamento poderia ser indicado a paciente com segunda recidiva, após falhar tratamento primário padrão e em seguida avastin+irinotecano?
Dr. Pedro Isaacsson Velho
Oncologista
Porto Alegre
A terapia de segunda linha do Glioblastoma multiforme pode ser realizada com Bevacizumab + Irinotecano ou com uma dos drogas de modo isolado. Dependendo do caso, com o tempo em que o paciente teve a recidiva, uma nova cirurgia pode ser indicada, bem como a reexposição à Temozolomida.
É fundamental ter a opinião do seu neurocirurgião, radioterapeuta e oncologista clínico.
À disposição,

Pedro Isaacsson - Oncologista
Porto Alegre

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Por meio de avaliação neurocirúrgica criteriosa será possível determinar a indicação de reabordagem microcirúrgica e eventual utilização de quimioterápico local (carmustina wafer) além da manutenção da terapia quimioterápica sistêmica, mencionada pelo colega acima. Há diversos nuances no tratamento da recidiva dos gliomas malignos e algumas vezes a individualização do caso faz-se necessária. Consulte um Neurocirurgião com experiência em neuro-oncologia para maiores informações.

À disposição.
Dr. Igor Migowski
Radioterapeuta
Rio de Janeiro
Uma das opções possíveis é a Radiocirurgia ou Radiocirurgia Esteriotáxica Fracionada.
É uma forma de Radioterapia com doses altas por fração localizada apenas no foco de lesão recidivada, normalmente realizada de uma a cinco frações. Consulte o seu Radio-oncologista para ver as possibilidades de reirradiação.
Forte abraço e boa sorte!
Dr. Egmond Alves
Neurocirurgião
Sorocaba
Essa é uma situação delicada, mas não significa que todas as opções acabaram. Cada caso de glioblastoma é único — e mesmo após uma segunda recidiva (quando o tumor volta novamente), ainda podemos pensar em estratégias que tragam mais tempo de vida e qualidade para o paciente.

Entre as opções possíveis, dependendo do local do tumor e do estado geral do paciente, podemos considerar:

Nova cirurgia, para aliviar sintomas e tirar o máximo possível do tumor de novo;

Nova sessão de radioterapia, se for viável e segura;

Outros tipos de quimioterapia, diferentes das usadas antes;

E, em alguns casos, até medicações mais recentes ou participação em estudos clínicos, que oferecem tratamentos ainda em fase de teste.

Além disso, quando o tumor volta, é fundamental avaliar com calma como está o paciente como um todo: se sente dor, cansaço, dificuldades para falar, andar ou se alimentar. O foco passa a ser também o cuidado integral da pessoa, com controle dos sintomas e apoio à família.

‍ Cada escolha deve ser feita com muita atenção, carinho e respeito pela história do paciente. E é justamente por isso que uma consulta médica especializada faz toda a diferença nessa etapa: para que você ou seu familiar não fiquem sozinhos nessa luta, e tenham clareza sobre os próximos passos.

Se esse é o seu caso ou de alguém querido, agende uma consulta. Estou aqui para ajudar com conhecimento, escuta atenta e o compromisso de sempre buscar o melhor caminho possível, mesmo nos momentos mais difíceis.

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