Quando escuto alguém falando de forma detalhada sobre determinado acidente que sofreu, sinto um desc
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Quando escuto alguém falando de forma detalhada sobre determinado acidente que sofreu, sinto um desconforto e minha pressão começa a cair. Eu posso ver sangue e creio que até acidentes sem problemas, mas não escutar a história detalhadamente. Associei isso ao fato de que sinto as coisas com muita intensidade, tenho uma sensibilidade emocional grande, além de eu ser mais introspectivo (voltado para os pensamentos, imaginações). Está correto ou teria outra explicação?
Oi, como você está?
Muito honestamente não sei te responder que para tal dúvida que tens sobre si o ideal seria um processo terapêutico para se autoconhecer melhor sabendo assim o que acontece contigo que fazendo esse tipo de escuta pode te deixar mais sensível influenciando na fisiologia o deixando com a pressão baixa.
U ponto importante que penso que posso apontar é, você trabalha com algo que tenha essa demanda? Se sim, busque se conhecer melhor para conseguir ouvir essa demanda. Se não, o que acontece que se disponibiliza escutar algo que não te faz bem? Pode direcionar a pessoa que o busca dizendo que está disponível de alguma forma, mas não para a escuta tendo em vista que não poderá ajudar a pessoa e que fica fragilizado escutando.
N mais, busque uma ajuda em psicoterapia para se conhecer melhor e poder aprender mais do como lidar com isso e porque isso ocorre contigo.
Muito honestamente não sei te responder que para tal dúvida que tens sobre si o ideal seria um processo terapêutico para se autoconhecer melhor sabendo assim o que acontece contigo que fazendo esse tipo de escuta pode te deixar mais sensível influenciando na fisiologia o deixando com a pressão baixa.
U ponto importante que penso que posso apontar é, você trabalha com algo que tenha essa demanda? Se sim, busque se conhecer melhor para conseguir ouvir essa demanda. Se não, o que acontece que se disponibiliza escutar algo que não te faz bem? Pode direcionar a pessoa que o busca dizendo que está disponível de alguma forma, mas não para a escuta tendo em vista que não poderá ajudar a pessoa e que fica fragilizado escutando.
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Olá! Pelo seu relato parece que seus pensamentos e imaginações têm mais impactos nos seus sentimentos e emoções do que suas vivências, diante disso, considero importante buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação, possibilitando assim, avaliar o quanto o modo de funcionamento atual acaba se tornando fator de ansiedade e dificultando o controle emocional. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Olá! Está correto. Você parece aquela pessoa "efeito esponja", que sente, pega para si o que é do outro. É importante ter cuidado para não sofrer com situações que não estejam relacionadas a si, o que não significa não ser empático. Caso precise de ajuda de especialista, estou à disposição. Abraço
O desconforto que você descreve ao ouvir relatos detalhados de acidentes pode estar relacionado a vários fatores, incluindo a sua sensibilidade emocional, sua introspecção e até aspectos fisiológicos.
Pessoas emocionalmente sensíveis tendem a se colocar no lugar do outro com facilidade (empatia elevada). Isso pode levar você a imaginar vividamente a experiência do outro, como se estivesse vivendo aquilo. Essa intensidade pode provocar reações físicas, como queda de pressão, suor frio e mal-estar.
A tendência introspectiva e imaginativa pode fazer com que você visualize mentalmente os detalhes descritos, como se estivesse "vivendo" o evento em sua mente. Isso pode sobrecarregar seu sistema nervoso e desencadear reações como náusea ou queda de pressão.
Pessoas emocionalmente sensíveis tendem a se colocar no lugar do outro com facilidade (empatia elevada). Isso pode levar você a imaginar vividamente a experiência do outro, como se estivesse vivendo aquilo. Essa intensidade pode provocar reações físicas, como queda de pressão, suor frio e mal-estar.
A tendência introspectiva e imaginativa pode fazer com que você visualize mentalmente os detalhes descritos, como se estivesse "vivendo" o evento em sua mente. Isso pode sobrecarregar seu sistema nervoso e desencadear reações como náusea ou queda de pressão.
Olá. Você pode ter desenvolvido um trauma sobre algo que escutou e não lhe fez bem. Por exemplo: se tiver recebido muitas broncas dos pais, na infância, ter sofrido discriminação ou bullying, de forma verbal. Daí, em situações como essas, dependendo da força do aparelho psíquico, a escuta lhe remete a situações com alta carga de sofrimento e ansiedade. Então, sendo seu caso, o escutar afeta mais do que o ver. Mas o melhor é iniciar (ou retoma) um processo de análise em clínica.
boa tarde.
Isso não é simples de responder. Até pode ser isso que vc pensou, mas pode ser outra coisa também. Em um processo terapêutico você poderia descobrir. Espero ter ajudado. Coloco-me à disposição. Att.
Isso não é simples de responder. Até pode ser isso que vc pensou, mas pode ser outra coisa também. Em um processo terapêutico você poderia descobrir. Espero ter ajudado. Coloco-me à disposição. Att.
Olá, pode ser sim, não dá para afirmar nada só com esse relato seu. Mas sugiro que comece uma terapia, para trabalhar melhor esses seus sentimentos intensos. Qualquer coisa, estou à disposição. Boa sorte e abraços!
Olá. Relaciono o que você sente com a diferença de saber de uma estatística e ver a coisa em si. Explico. Ver no jornal o número de acidentes fatais num feriado é muito diferente do que estar num carro e sofrer uma batida. Mesmo que você não se machuque, você vivenciou a situação e sentirá ela com maior intensidade. Quando falamos sobre alto, se realmente conseguimos visualizar e sentir aquilo, é como se a situação se tornasse presente. É a mesma explicação para a cura numa psicoterapia. A psicanálise é conhecida por ser "a cura pela fala", porque o que dizemos, quando se trata de uma verdade para nós, será revivido. Quando isso acontece é o momento propício para também mudarmos a forma como vimos e sentimos aquilo. Como se no presente a gente mudasse o passado. Mesmo que seja "apenas" a percepção sobre ele (e é só o que nos resta do que já aconteceu), pode ser transformador. Assim curamos traumas e vivemos mais leves. Espero ter ajudado de alguma forma.
Essa compreensão pode está correta e também pode ter outras explicações para o seu caso. Através de uma escuta atenta e empática, um psicólogo pode te ajudar a ter uma compreensão mais ampla. Estou à disposição! Abraços :)
Sua explicação pode estar correta, mas o que você descreve também pode estar relacionado à sua maneira de processar estímulos emocionais e sensoriais. Pessoas sensíveis emocionalmente e introspectivas costumam ter uma empatia ampliada, que as faz "viver" intensamente as histórias ou emoções alheias. Isso pode desencadear reações físicas, como queda de pressão, diante de situações carregadas de detalhes vívidos ou sensações angustiantes.
A psicoterapia pode ser um recurso essencial para compreender melhor esse padrão. Um terapeuta pode ajudá-lo a explorar a origem dessa sensibilidade e como ela se relaciona com sua história de vida. Além disso, a terapia proporciona ferramentas para lidar com situações que despertam desconforto, ajudando você a integrar melhor essas experiências à sua rotina emocional e social.
A psicoterapia pode ser um recurso essencial para compreender melhor esse padrão. Um terapeuta pode ajudá-lo a explorar a origem dessa sensibilidade e como ela se relaciona com sua história de vida. Além disso, a terapia proporciona ferramentas para lidar com situações que despertam desconforto, ajudando você a integrar melhor essas experiências à sua rotina emocional e social.
O que você está descrevendo parece estar relacionado a uma combinação de fatores emocionais e psicológicos, e sim, é possível que sua sensibilidade emocional e tendência a se concentrar internamente (como uma pessoa introspectiva) influenciem a forma como você reage a histórias detalhadas de acidentes. Para compreender melhor sua situação seria importante uma sessão de avaliação afim de explorar mais alguns pontos sobre sua personalidade.
Olá! Alguns elementos poderão nos dar notícias sobre algo de nós mesmos por via de metáfora. É importante olhar para além do momento presente, considerando ao que nos remete, o que nos captura. O processo de psic(análise) se dirige a escuta destes modos de organização que são legítimos a cada um. Caso deseje, neste espaço poderá construir um saber sobre o que lhe ocorre de maneira que lhe seja legítima. Abraço.
Bem, pode ser isso mesmo que pensa, porém pode ser o caso de procurar um psicólogo para falar sobre essa sensibilidade em excesso, o que seria e por que chama ela de "em excesso". É interessante que não se sente mal ao ver, mas ao ouvir sobre uma história, quais seriam os elementos diferentes né? Não creio que seja alguma patologia, síndrome ou transtorno, mas algo a ser elaborado mesmo, caso queira lógico.
Espero ter ajudado, até mais.
Espero ter ajudado, até mais.
Bom dia, vc já presenciou algum acidente grave, e ficou exposto a vítima??
Para saber se seria apenas isso, seria necessário um processo de investigação psíquico. Às vezes, traumas que passamos são submergidos da consciência, e representações daquele tipo de evento podem nos causar os mesmos tipos de afetos negativos que surgiram no evento. O acontecido some da consciência e o afeto fica vagando, sendo engatilhado quando algo similar ocorre. Para ambas as hipóteses, a Psicanálise seria um ótimo método de investigar, entender e lidar com esses sentimentos e emoções! Fico a dispoição
Você está correto no que tange a uma alta sensibilidade. A queda de pressão a partir de um relato pode estar associada `síndrome vaso-vagal, que e uma reação exagerada do cérebro a um acontecimento como a imaginação de algo. è como se seu cerebro identificasse a narrativa como um perigo real, pois você deve ter facilidade pra se colocar no lugar do outro e chega a sentir as emoções... Algumas áreas do osso cerebro não distingue muito bem fantasia e realidade e acreditam no que esta sendo dito e/ou sentido.. Não é um transtorno, muitas pessoas tem este tipo de reação.
Eu recomendaria um processo de análise, nele você pode se conhecer melhor e aprender a modular estas emoções.
Eu recomendaria um processo de análise, nele você pode se conhecer melhor e aprender a modular estas emoções.
O que você descreve parece estar relacionado à sua sensibilidade emocional e à forma como seu corpo reage ao ouvir detalhes de situações intensas ou traumáticas. Quando você escuta uma história de acidente de forma detalhada, sua mente pode criar imagens vívidas ou evocar sensações que parecem reais, mesmo que você não esteja vivenciando o evento diretamente. Isso pode desencadear uma resposta física e emocional, como desconforto e queda de pressão, o que é uma reação comum em pessoas mais sensíveis ou empáticas.
Essa reação pode estar ligada a um fenômeno conhecido como sinestesia emocional ou uma ativação intensa da imaginação. Algumas pessoas, especialmente aquelas mais introspectivas ou com maior empatia, têm uma habilidade acentuada de se colocar no lugar dos outros ou imaginar cenários com muita clareza. Isso pode levar o corpo a reagir como se estivesse vivenciando aquilo, mesmo que seja apenas uma narrativa.
Outra explicação possível está relacionada ao sistema nervoso. O desconforto que você sente pode ativar uma resposta vagal (associada ao nervo vago), que, em algumas pessoas, pode causar queda de pressão ou sensação de desmaio, especialmente quando o conteúdo evoca uma sensação de perigo ou sofrimento.
Sua interpretação de que isso pode estar conectado à sensibilidade emocional faz sentido, mas se isso estiver impactando significativamente seu dia a dia, pode ser interessante explorar essas reações em um espaço terapêutico. Um psicólogo pode ajudá-lo a entender melhor essas respostas e desenvolver estratégias para lidar com elas.
É importante também observar se isso acontece em outros contextos ou se é algo isolado, pois isso pode fornecer pistas adicionais sobre o que está desencadeando essas sensações. Se necessário, ajustes na sua exposição a situações que evocam essa intensidade emocional podem ser úteis para seu bem-estar. Estou a disposição caso queira marcar consultas comigo.
Essa reação pode estar ligada a um fenômeno conhecido como sinestesia emocional ou uma ativação intensa da imaginação. Algumas pessoas, especialmente aquelas mais introspectivas ou com maior empatia, têm uma habilidade acentuada de se colocar no lugar dos outros ou imaginar cenários com muita clareza. Isso pode levar o corpo a reagir como se estivesse vivenciando aquilo, mesmo que seja apenas uma narrativa.
Outra explicação possível está relacionada ao sistema nervoso. O desconforto que você sente pode ativar uma resposta vagal (associada ao nervo vago), que, em algumas pessoas, pode causar queda de pressão ou sensação de desmaio, especialmente quando o conteúdo evoca uma sensação de perigo ou sofrimento.
Sua interpretação de que isso pode estar conectado à sensibilidade emocional faz sentido, mas se isso estiver impactando significativamente seu dia a dia, pode ser interessante explorar essas reações em um espaço terapêutico. Um psicólogo pode ajudá-lo a entender melhor essas respostas e desenvolver estratégias para lidar com elas.
É importante também observar se isso acontece em outros contextos ou se é algo isolado, pois isso pode fornecer pistas adicionais sobre o que está desencadeando essas sensações. Se necessário, ajustes na sua exposição a situações que evocam essa intensidade emocional podem ser úteis para seu bem-estar. Estou a disposição caso queira marcar consultas comigo.
O nosso cérebro é muito bom em criar imagens mentais de cenários descritos para nós, seja através da leitura, vídeos, ou fala, isso inclusive explica a nossa capacidade de conectarmos emocionalmente com histórias fictícias (como livros, filmes e lendas).
A sua percepção de maior sensibilidade e introspecção pode sim ser um indicativo de uma maior predisposição ou habilidade pra exercitar essa tradução de histórias perturbadoras em imagens mais realistas, de tal forma que sua mente se sinta mais imersa naquele cenário. Porém, não necessariamente essa habilidade indica um problema ou um erro no processamento das emoções.
A sua percepção de maior sensibilidade e introspecção pode sim ser um indicativo de uma maior predisposição ou habilidade pra exercitar essa tradução de histórias perturbadoras em imagens mais realistas, de tal forma que sua mente se sinta mais imersa naquele cenário. Porém, não necessariamente essa habilidade indica um problema ou um erro no processamento das emoções.
Sentir desconforto ao ouvir histórias detalhadas pode estar ligado à sua sensibilidade emocional e imaginação intensa, que fazem você “vivenciar” a situação de forma muito vívida. Isso pode ativar uma resposta física, como a queda de pressão. Também pode envolver uma reação natural do sistema nervoso a situações angustiantes. Se for recorrente, um psicólogo pode ajudar a entender e manejar melhor essa resposta.
Olá! Sim... está certo... você vivencia a história, o relato da pessoa, potencializando a emoção das situações narradas. O pensamento, imaginação contribuem para isso, podendo até criar a cena com seus familiares ou outras pessoas que possuem grande afeto, potencializando ainda mais a carga emotiva. O controle de seus pensamentos nesse momento seria uma forma de reduzir a emoção. Também deve-se levar em conta a sua história de vida, pois quando vivenciamos algo parecido com a historia narrada ou temos medos referente ou similar a historia também podemos nos sensibilizar mais. Se isso te incomoda, procure ajuda de um psicólogo para compreender e mudar sua forma de reagir.
Boa tarde!
Pelo fato de você ser introspectivo, tende a absorver e somatizar situações o tornando mais sensível e vulneral. Buscar atendimento psicológico pode ajudar a identificar suas fragilidades e trabalhá-las na terapia.
Pelo fato de você ser introspectivo, tende a absorver e somatizar situações o tornando mais sensível e vulneral. Buscar atendimento psicológico pode ajudar a identificar suas fragilidades e trabalhá-las na terapia.
Olá! Agradeço por compartilhar seus sentimentos e experiências comigo. É compreensível que ouvir relatos detalhados sobre acidentes possa causar desconforto, especialmente se você tem uma sensibilidade emocional elevada. Essa intensidade nas suas emoções e a sua introspecção podem estar conectadas à forma como você processa informações e experiências.
É possível que você tenha uma maior empatia e capacidade de se conectar com as vivências dos outros, o que pode tornar a escuta de certas histórias, como a de acidentes, mais impactante para você. Além disso, sua reação física, como a queda da pressão, pode ser uma resposta ao estresse emocional que essas histórias provocam.
Se você sentir que isso está afetando sua qualidade de vida ou suas interações sociais, seria muito válido conversarmos mais sobre isso em uma sessão. Estou aqui para te apoiar nesse processo e explorar essas questões de forma mais profunda. Que tal agendarmos um horário?
É possível que você tenha uma maior empatia e capacidade de se conectar com as vivências dos outros, o que pode tornar a escuta de certas histórias, como a de acidentes, mais impactante para você. Além disso, sua reação física, como a queda da pressão, pode ser uma resposta ao estresse emocional que essas histórias provocam.
Se você sentir que isso está afetando sua qualidade de vida ou suas interações sociais, seria muito válido conversarmos mais sobre isso em uma sessão. Estou aqui para te apoiar nesse processo e explorar essas questões de forma mais profunda. Que tal agendarmos um horário?
Olá, tudo bem?
A forma como você descreve essa reação ao ouvir relatos detalhados de acidentes é muito interessante — especialmente por conseguir perceber que o desconforto surge mais na escuta do que na imagem direta. Isso já demonstra um nível importante de autoconsciência emocional. Pessoas com sensibilidade emocional elevada e um mundo interno mais intenso — como você trouxe — podem mesmo apresentar respostas corporais mais fortes diante de estímulos que outras pessoas considerariam apenas “impressionantes” ou “desagradáveis”. Mas quando o corpo reage com queda de pressão, isso nos mostra que o sistema nervoso está interpretando aquela situação como uma ameaça significativa, ainda que simbólica.
Do ponto de vista da neurociência, há um circuito chamado “neuroeixo vago”, ligado ao nervo vago, que pode explicar parte dessa resposta. Quando um estímulo é percebido como excessivo, esse sistema pode acionar uma espécie de “freio de emergência” que causa a diminuição da frequência cardíaca, queda da pressão e até desmaios em alguns casos. É como se o cérebro dissesse: “Isso é demais pra mim agora, vou desconectar um pouco”. Isso tende a ocorrer mais em pessoas com traços de hipersensibilidade emocional e também em quem tem um modo mental mais introspectivo, com grande envolvimento em pensamentos e imagens internas.
Sua associação está longe de estar errada. Ela traz uma leitura emocional válida e coerente, mas talvez ainda falte explorar uma pergunta que pode abrir novas portas: o que exatamente nesses relatos parece atravessar seus limites? É a dor alheia? A sensação de impotência? A visualização imaginária que sua mente constrói enquanto escuta? E, mais profundamente, o que essas reações dizem sobre como seu corpo e sua mente se protegem de experiências intensas? Você consegue perceber se, em outras áreas da vida, sua sensibilidade emocional também se manifesta em forma de desconfortos físicos?
Em terapia, conseguimos investigar não apenas o que o corpo sente, mas como essas sensações dialogam com a forma como você se conecta emocionalmente com o mundo e consigo mesmo. Esse tipo de escuta mais profunda ajuda a compreender se há padrões mais antigos ou mesmo esquemas emocionais que amplificam certas vivências.
Caso precise, estou à disposição.
A forma como você descreve essa reação ao ouvir relatos detalhados de acidentes é muito interessante — especialmente por conseguir perceber que o desconforto surge mais na escuta do que na imagem direta. Isso já demonstra um nível importante de autoconsciência emocional. Pessoas com sensibilidade emocional elevada e um mundo interno mais intenso — como você trouxe — podem mesmo apresentar respostas corporais mais fortes diante de estímulos que outras pessoas considerariam apenas “impressionantes” ou “desagradáveis”. Mas quando o corpo reage com queda de pressão, isso nos mostra que o sistema nervoso está interpretando aquela situação como uma ameaça significativa, ainda que simbólica.
Do ponto de vista da neurociência, há um circuito chamado “neuroeixo vago”, ligado ao nervo vago, que pode explicar parte dessa resposta. Quando um estímulo é percebido como excessivo, esse sistema pode acionar uma espécie de “freio de emergência” que causa a diminuição da frequência cardíaca, queda da pressão e até desmaios em alguns casos. É como se o cérebro dissesse: “Isso é demais pra mim agora, vou desconectar um pouco”. Isso tende a ocorrer mais em pessoas com traços de hipersensibilidade emocional e também em quem tem um modo mental mais introspectivo, com grande envolvimento em pensamentos e imagens internas.
Sua associação está longe de estar errada. Ela traz uma leitura emocional válida e coerente, mas talvez ainda falte explorar uma pergunta que pode abrir novas portas: o que exatamente nesses relatos parece atravessar seus limites? É a dor alheia? A sensação de impotência? A visualização imaginária que sua mente constrói enquanto escuta? E, mais profundamente, o que essas reações dizem sobre como seu corpo e sua mente se protegem de experiências intensas? Você consegue perceber se, em outras áreas da vida, sua sensibilidade emocional também se manifesta em forma de desconfortos físicos?
Em terapia, conseguimos investigar não apenas o que o corpo sente, mas como essas sensações dialogam com a forma como você se conecta emocionalmente com o mundo e consigo mesmo. Esse tipo de escuta mais profunda ajuda a compreender se há padrões mais antigos ou mesmo esquemas emocionais que amplificam certas vivências.
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