Quero saber se um psicótico pode estar suspeito das alterações em sí? por exemplo um psicótico

6 respostas
Quero saber se um psicótico pode estar suspeito das alterações em sí?
por exemplo um psicótico que desconfia ter delirios,e alterações do pensamento, sabe que é impulsivo,mas mesmo assim segue seus devaneios,isso é possivel ?

ou no caso seria mais uma suspeita de um perfil neurótico?
 Betânia Tassis
Psicólogo, Psicanalista, Sexólogo
Rio de Janeiro
Olá, muitas perguntas. Uma função psíquica de cada vez. Delírio está relacionado a um juízo de valor fora da realidade. Está associado a forma, conteúdo e curso do pensamento. Impulsividade pensamos em comportamento. E psicose qualquer momento de ruptura que a pessoa experimente. Diversos transtornos podem levar a momentos de psicose. O pensamento delirante pode fazer parte de um quadro. É um sintoma importante a ser averiguado. Quando se refere a sintoma neurótico, entendo que às vezes o quadro clínico é grave há sofrimento, e até uma confusão mental, como por exemplo, por uma ansiedade muito forte. É importante buscar um especialista em diagnósticos. São muitos fatores para definir um tratamento. Boa sorte!
Abs, Betânia.

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Dr. Marcos Piovan
Psiquiatra
Belo Horizonte
Uma das características do quadro delirante, é a convicção de que eles são reais, possuindo um impacto marcante na vivência do paciente. Portanto ele terá reações de acordo a vivência delirante que ele apresenta, o entendimento de que estes delírio não são reais indica uma resposta aos tratamentos efetuados . Abraços Dr;Marcos Piovan
 Juliana Medeiros
Psicólogo
São Paulo
olá!! tudo bem? vi sua pergunta e imediatamente me lembrei do filme "Mente Brilhante" que eu acho que responde sua dúvida de maneira simples e precisa. se você ainda não assistiu, vale a pena! tentando responder sua pergunta, penso que uma pessoa em crise psicótica dificilmente tem uma noção precisa do que está acontecendo consigo; os sintomas acabam por ditar a capacidade de compreensão e acaba sendo um filtro para a pessoa, daí a fundamental importância de alguém com essa realidade, estar em tratamento. agora, se estamos falando de alguém que não tem um sintoma psicótico, mas problemas de outra ordem (e que eu entendi que você chamou esta pessoa de neurótico), também acredito que pode não conseguir distinguir facilmente o que é um sintoma do que seria uma característica de personalidade. às vezes as pessoas vivem por muito tempo na presença de uma tristeza, por ex, e já não consegue perceber que aquele sintoma se fortaleceu e transformou-se em depressão. tudo isso merece atenção!
Dra. Edicleia Neves
Psicólogo, Psicanalista
Saquarema
Prezado, na psicose há ma ruptura e por isso não há uma crítica ou duvida, somente certeza. Ele pode sentir, de certa forma, uma suspeita de quando poderá entrar em surto, pelos seus sintomas. Desconfiar de seus delírios nunca e a certeza delirante. Os devaneios, ou podemos falar fantasias são de uma estrutura neurótica.
Olá. Por definição a psicose implica uma ruptura com a realidade circundante; logo durante uma crise não há como "duvidar" da mesma (o que seria uma característica neurótica) e decidir agir em função de "seus devaneios". O saber-se 'impulsivo" pode ser uma construção sobre um agir durante as crises, algo que não ocorre durante a vivência de um delírio ou uma alucinação. Para ficar mais claro, o psicótico tem certeza de que o que vive é real, não é um fingimento ou uma decisão que se toma perante diversas possibilidades.
Uma pessoa classificada enquanto psicótica não vivencia, assim como outros seres humanos, momentos de crise durante todo o tempo. Nos momentos de crise do tipo psicótica, delírios e/ou alucinações são percebidos como se fossem reais. Contudo, isso não significa que a pessoa não possa reconhecer seu estado subjetivo, bem como as alterações dele constituintes, em momentos nos quais a crise está ausente. O reconhecimento das alterações de consciência é expressão de melhor contato com a realidade. Essa melhora pode decorrer de intervenções terapêuticas, formais ou não, bem como de alterações contextuais.

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