Sou mãe de primeira viagem, minha RN tem apenas 25 dias e choro todos os dias com medo irracional de

24 respostas
Sou mãe de primeira viagem, minha RN tem apenas 25 dias e choro todos os dias com medo irracional de algo acontecer com ela.
Tipo: cair, se machucar, algo cair em cima dela, etc... Até tenho pesadelos com isso. Desabafo com meu esposo, mas ele não consegue me tranquilizar o suficiente. O que fazer?
Detalhe: Sou pós bariátrica, e tive minha filha com 75kg e agora com apenas 25 dias de cesária já estou com 64,7kg (eliminei peso muito rápido), sinto que não me alimento direito, não sei se tem relação com esse medo ou com a amamentação.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Obrigada por compartilhar esse momento tão delicado e importante. Ser mãe de primeira viagem já é, por si só, um grande desafio — e o puerpério costuma ser um período de muitas emoções intensas e ambivalentes.

Os medos que você descreve, inclusive os pensamentos catastróficos e os pesadelos, podem estar relacionados a um quadro de ansiedade no pós-parto, algo bastante comum, mas que merece atenção e cuidado. O cansaço físico, as alterações hormonais, a privação de sono e até a rápida perda de peso (especialmente no contexto da cirurgia bariátrica) podem intensificar essas sensações.

É fundamental que você se sinta acolhida e amparada. A terapia pode te ajudar a elaborar esses medos, a regular as emoções e a recuperar um senso de segurança e confiança em você mesma. Além disso, recomendo conversar com seu médico sobre a sua nutrição e recuperação física, pois tudo isso está interligado com a saúde emocional.

Você não está sozinha. Com o suporte certo, é possível atravessar esse momento com mais leveza e segurança.

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Olá! Primeiramente, quero reconhecer a sua coragem em compartilhar tudo isso. Ser mãe de primeira viagem é uma experiência cheia de emoções, dúvidas e desafios, e o fato de você estar buscando ajuda já é um passo muito importante para cuidar de você e do seu bebê.

Os medos que você está vivendo são bastante comuns nesse período de adaptação e é natural sentir ansiedade e até pesadelos, principalmente quando estamos cuidando de alguém tão vulnerável. Além disso, a sua preocupação com a alimentação e o peso também é compreensível, especialmente considerando o seu histórico de cirurgia bariátrica e o período de amamentação.

Minha sugestão é que você procure um profissional de saúde, como um psicólogo, que possa te ajudar a lidar com esses medos e emoções. Além disso, conversar com um nutricionista pode ajudar a garantir que sua alimentação esteja adequada às suas necessidades atuais, especialmente durante a amamentação.

Lembre-se de que você não está sozinha. Buscar apoio, seja de profissionais ou de pessoas próximas, é fundamental para que você possa se sentir mais segura e tranquila. Cuide de si mesma com carinho, pois isso também reflete no cuidado com o seu bebê. Você está fazendo um ótimo trabalho, e com o suporte adequado, tudo vai ficar mais leve.
É compreensível que você esteja se sentindo assim nesse momento tão delicado e transformador da sua vida. A chegada de um bebê envolve muitas mudanças e responsabilidades, e pode despertar medos que parecem irracionais, mas que estão profundamente ligados ao cuidado, à proteção e também ao novo que está sendo vivido. Quando esses pensamentos passam a ser constantes e difíceis de controlar, a terapia pode ser um espaço importante para acolher tudo isso, entender melhor o que você está sentindo e te ajudar a lidar com essa nova fase com mais leveza. Além disso, como você mencionou a perda de peso e a dificuldade em se alimentar, pode ser interessante procurar um nutricionista para avaliar se está tudo bem com o seu corpo nesse período de pós-parto e amamentação. Cuidar de você também é essencial para que consiga estar bem com sua filha e com essa nova identidade que está construindo como mãe.
O que você está passando não é raro. Muitas mães, principalmente de primeira viagem, enfrentam esse tipo de angústia intensa nas primeiras semanas após o parto devido principalmente as mudanças hormonais. Se esses sentimentos estão te impedindo de descansar, de cuidar de você mesma, e se o medo é persistente, pode ser hora de buscar ajuda especializada. Isso não é sinal de fraqueza , é um passo de cuidado com você e com seu bebê.
 Diana Camargo
Psicólogo
Florianópolis
Olá!
O puerpério é realmente um período muito intenso e cheio de transformações. Ele costuma durar cerca de 60 dias e pode afetar bastante o emocional, trazendo sintomas como ansiedade, insegurança e medo de não dar conta da nova responsabilidade. Isso é muito comum, especialmente quando se trata do primeiro filho. Você está vivendo uma grande mudança e tanto o seu corpo quanto sua mente ainda estão se adaptando a tudo isso.
Buscar uma psicóloga para conversar pode te ajudar a entender melhor seus medos e assim se sentir mais segura e acolhida. Lembre-se: cuidar de você também é parte essencial do cuidado com a sua bebê :)
 Marta Massote
Psicólogo
Valinhos
Olá querida! Esse período de puerpério, não costuma ser muito fácil mesmo, para a maioria das mulheres. Sendo marinheira de primeira viagem, parece natural que suas inseguranças em relação ao seu RN, sejam ainda maiores. Seria bom se você pudesse contar com um apoio nesse momento, além de seu esposo. Poderia ser uma mãe, sogra, amiga, mulheres que já passaram por essa fase na vida. Se seus medos estiverem aumentando e saindo de seu controle, seria conveniente buscar ajuda de um psicólogo. Algumas vezes, em algumas situações ou fases da vida, é possível reviver emoções negativas passadas que estavam no inconsciente. Nesses casos é aconselhável olhar para elas, compreendê-las, até que seja possível superá-las. Me coloco a disposição, caso você resolva buscar auxílio Psicológico.
Olá ! Esse momento geralmente é permeado por vários sentimentos ambivalentes. É um momento de grandes mudanças na vida de uma mulher, mudanças biológicas, sociais e emocionais. Algumas mulheres relatam pensamentos invasivos nesse momento, são pensamentos repetitivos que invadem a mente principalmente num momento de maior ansiedade e isso gera realmente muita angústia. Seria muito importante algumas sessões com uma psicóloga para lhe avaliar melhor e para lhe apoiar emocionalmente nesse momento ímpar na vida de uma mulher. Boa sorte pra você!!
 Rosana Britzki De Sordi
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Ser mãe de uma RN envolve muitos desafios, principalmente se é seu primeiro filho. Você pode estar passando por um quadro de depressão pós parto, ansiedade perinatal ou baby blues, e todos esses estados são comuns, mas precisam de atenção especialmente quando persistem por mais de duas semanas. importante buscar ajuda profissional, um psicólogo pode ajudá-la a compreender e lidar com esses medos e emoções. Medos irracionais, crises de choro frequentes e sensação de esgotamento são comuns, mas quando impedem a mãe de funcionar, indicam que ela precisa de ajuda. Muita atenção à alimentação, especialmente sendo bariátrica, depois da bariátrica, a absorção de nutrientes é alterada, podendo afetar, humor e energia. Estou a disposição para ajuda-la.
Ser mãe de primeira viagem é uma experiência que mobiliza emoções intensas, medos e mudanças profundas no corpo e na identidade.
Seu corpo está passando por transformações físicas muito abruptas, o que pode gerar desequilíbrios hormonais, fraqueza ou até deficiências nutricionais. Isso pode intensificar ansiedade e medos, já que corpo e mente estão profundamente conectados.
O medo de que algo aconteça com o bebê é comum em mães recentes, mas quando se torna paralisante (com pesadelos e choro diário), pode indicar uma sobrecarga do seu sistema emocional. Na Gestalt, entendemos que esses medos podem ser "figuras" que dominam seu campo de percepção, obscurecendo outros aspectos do seu "fundo" (como sua capacidade de cuidar de si mesma, por exemplo).
Se pudesse dar um conselho a outra mãe que sente o mesmo que você, o que diria? Como essa 'sabedoria' pode ser aplicada à sua própria vida agora?
Lembre-se: você não está sozinha. Seus medos são humanos, mas não precisam governar sua experiência. Vamos trabalhar para que você possa acolhê-los sem se perder neles, honrando também seu próprio corpo e suas necessidades.
Nós na Gestalt-terapia, olhamos para tudo isso como partes de um todo que merecem acolhimento e integração.
Recomendo uma avaliação médica e psicológica o mais breve possível. Fico à disposição!
Olá. Antes de tudo, quero te dizer que você não está sozinha, o que você está sentindo é mais comum do que parece, e é profundamente compreensível. Ser mãe pela primeira vez, com um bebê tão pequeno, traz uma avalanche de emoções, medos e inseguranças. Seu corpo ainda está se recuperando, seus hormônios estão em transformação, e a mente naturalmente entra num estado de alerta para proteger o bebê. Mas quando esses medos viram angústia constante, pesadelos e choro diário, é sinal de que você precisa de apoio.

A perda rápida de peso e a dificuldade para se alimentar — especialmente após uma bariátrica — também podem influenciar diretamente seu estado emocional. Seu corpo precisa de nutrientes, ainda mais durante a amamentação e no puerpério. Isso pode estar intensificando seus sentimentos de medo e exaustão.

Seu parceiro talvez não saiba como te ajudar da forma que você precisa. Mas você não precisa carregar tudo sozinha. Procurar uma psicóloga com experiência em saúde materna pode te ajudar muito a entender o que está vivendo e a encontrar alívio. E vale também conversar com seu médico ou nutricionista para ajustar sua alimentação.

Você está cuidando com tanto amor da sua filha. Agora é hora de cuidar de você também. Pedir ajuda é um ato de coragem e amor — por você e por ela.
Em primeiro lugar, parabéns pela chegada da sua filha, essa fase é profundamente transformadora e, ao mesmo tempo, desafiadora.
O que você está sentindo é mais comum do que parece. Muitas mães relatam um medo intenso e constante de que algo ruim aconteça com o bebê, e isso pode se manifestar em pensamentos catastróficos, crises de choro, insônia ou pesadelos. Esses sinais, especialmente quando frequentes e intensos, podem indicar um quadro de ansiedade perinatal, que merece atenção e cuidado.
Na terapia cognitivo-comportamental (TCC), trabalhamos justamente com os pensamentos automáticos e distorcidos que geram esse tipo de medo e angústia.
Você mencionou ser pós-bariátrica e estar com uma perda rápida de peso, o que, aliado à alimentação inadequada e ao puerpério, pode sim impactar seu estado emocional e hormonal. O puerpério é uma montanha-russa emocional: há oscilações hormonais intensas, privação de sono e adaptação a um novo papel. O acompanhamento psicológico nesse momento pode ajudar a atravessar esse turbilhão com mais equilíbrio e segurança.


Ei..
- Antes de tudo, parabéns pela filha e por ter se tornado mãe.
- Acredito que já esteja com um acompanhamento de nutricionista, é importante no seu caso.
- Quanto aos seus medos, compreendo totalmente, análise em seus pensamentos quais desses medos são realmente racionais e passiveis de cair, se possível escreva em algum lugar, depois tente encontrar estratégias para que em caso de algum acontecer não haja nenhum prejuízo maior. Por exemplo, se você tem medo de algo caia em cima dela, verifique os locais aonde irá por ela primeiro, se tem alguma coisa em cima de uma prateleira ou próxima que possa cair em cima dela. Eu acredito que parte de seus medos são reais e de situações que possam realmente acontecer, tente se certificar que realmente tem o mínimo de segurança ao redor.
- É possível que você consiga preparar parte do ambiente para ela, então fique tranquila e confie no seu potencial como mãe.

- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.
Abraços
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Ola! Você pode estar com depressão pós parto e outras questões psicológicas. Sugiro que busque ajuda. Fico a disposição.
Entendo como esses sentimentos podem ser muito intensos, especialmente nesse momento tão delicado e repleto de mudanças. É completamente normal sentir medo e ansiedade após o nascimento de um bebê, principalmente de primeira viagem e com as preocupações intensas que você está tendo. Esses pensamentos podem estar relacionados às suas emoções, ao seu estado físico e à adaptação ao novo papel de mãe.

O que você está passando é comum, mas é importante cuidar da sua saúde mental e emocional. Recomendo que procure um acompanhamento psicológico especializado, para que você possa expressar seus medos, aprender estratégias para lidar com a ansiedade e receber orientações que possam ajudá-la a se sentir mais segura e tranquila. Além disso, é fundamental discutir essas questões com seu médico, para verificar a sua alimentação, o estado físico pós-cirurgia e possíveis efeitos na amamentação, que podem também influenciar nesses sentimentos.
Muitas mães têm muita insegurança e medo na primeira gestação. A sua descrição dos seus sentimentos sugerem sentimentos ainda mais intensos e talvez a o fato de ter precisado fazer bariátrica, pode ter alguma relação. Como parece que você está em sofrimento, seria interessante a ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, para entender a origem do problema e desenvolver as ações necessárias.
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Parece importante você conversar com seu médico obstetra sobre teus sintomas para que ele avalie, pois a experiência dele poderá te conduzir nesta situação. No período do puerpério os hormônios podem ficar desregulados, bem como situações emocionais inconscientes te conduzirem a esta labilidade e inapetência. E neste momento ficando fragilizada também teme pela capacidade de dar conta de cuidar de tua filha. Converse com seu médico urgentemente.
Olá! Sinto muito que esteja passando por isso, mas fico feliz que tenha buscado ajuda por aqui. O período de pós-parto é um momento extremamente desafiador para as mulheres. É comum nessa fase surgirem emoções como medo, ansiedade, tristeza, entre outras, mas creio que seja importante avaliar a intensidade dessas emoções. Se você tem percebido que essas emoções estão interferindo a ponto de você não conseguir pensar em outras coisas creio que seja importante buscar ajuda profissional. Nesse caso sugiro que converse com sua médica sobre esse assunto e conte a ela o que está sentindo em detalhes. Assim ela poderá te dar a orientação necessária. Além disso, creio que seja interessante que consiga compartilhar suas emoções com outras pessoas da sua rede de apoio, principalmente aquelas que possuem filhos, pois já passaram por essa experiência no passado. É importante ficar atenta as suas emoções e, se necessário, buscar apoio emocional através da psicoterapia. Com o apoio de um Psicólogo você terá oportunidade de compreender melhor o que sente e desenvolver estratégias para lidar melhor com essa fase da vida.
Espero ter ajudado!
Abraços
 Daniele P. Corrêa Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
São José do Rio Preto
Olá, essa fase do puerpério é repleta de desafios, além das mudanças hormonais, há toda uma reedição da rotina, junto a aprendizados intensos. É importante buscar ajuda, tanto para que passe por essa fase de adaptação com a sua bebê, quanto para lidar com as questões da alimentação, amamentação. Abraços.
 Sheila Ribeiro do Couto
Psicólogo
Taubaté
Olá. Você pode conversar com seu obstetra para te orientar, ou um psicólogo para te ajudar e entender esse momento, a diminuir sua angústia
Oi, tudo bem com você?
Já pensou em fazer psicoterapia? O processo terapêutico pode te ajudar nesse momento, ajudando
a identificar seus sentimentos e o que tem sustentado cada um deles.
A maternidade é um processo que pode nos trazer várias frustrações e trazer vários gatilhos. Seria importante além da rede de apoio, ser acompanhada por um profissional nesse momento.
Bom dia, esta extremamente preocupada com seu bebê, é um momento ondena mulher fica muito sensível mesmo porém vale a pena conversar com seu obstetra, pediatra e também fazer uma avaliação psicológica. Espero ter ajudado, forte abraço.
Me parece que você está enfrentando um puerpério intenso e desafiador. Compreendo o seu medo, você está lidando com algo novo em sua vida, que demanda muito de você ao mesmo tempo em que diversas mudanças físicas e hormonais estão acontecendo. É natural sentir medo e insegurança diante de situações novas, e essas emoções podem se intensificar devido às alterações hormonais e físicas. Nesse momento, o apoio de pessoas de confiança é crucial, tanto para lidar com as demandas do bebê quanto para enfrentar as questões emocionais. E, caso você sinta que seja necessário, pode também buscar ajuda profissional. Espero ter ajudado. Abraços!
 Gabriel Augusto Alves Ventura
Psicólogo
Ribeirão Preto
Primeiro, sinto muito em relação ao seu sofrimento! Desejo poder ajudar com este comentário. Saiba que é extremamente comum esse tipo de medo e preocupação, pesquisas mostram que muitos pais possuem pensamentos e imagens mentais sobre algo catastrófico acontecendo com seus filhos. Isso provavelmente reflete o quanto você se preocupa com ela e a valoriza, bem como valoriza que ela esteja bem. Em relação ao peso e à alimentação, 10 kg em 25 dias é muito significativo e pode ser um fator de vulnerabilidade para a desregulação emocional, e comer pouco pode proporcionar isso também, porque o cérebro e o corpo precisam de nutrientes para funcionarem bem, e se não funcionam, isso impacta nossa mente. Pode haver algo atrelado à amamentação, porém pode ser mais psicológico do que biológico, precisaria ter mais informações sobre o que pensa sobre isso para entender se existe alguma conexão com seu medo. Contudo, esse comentário não exclui a necessidade de apoio profissional caso esses pensamentos estejam te gerando muito sofrimento. Fico à disposição caso deseje iniciar terapia comigo, será um prazer te ajudar!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Primeiro, que força existe em abrir esse espaço e colocar em palavras um turbilhão tão íntimo. Ser mãe de primeira viagem já é por si só um terreno novo, delicado e cheio de emoções intensas. E quando essas emoções se misturam a medos que parecem maiores do que a realidade consegue justificar, fica difícil até respirar com leveza, não é?

O que você descreve — esse medo constante de que algo ruim aconteça com sua filha, os pensamentos intrusivos, os pesadelos, e o choro frequente — não são incomuns no puerpério, mas merecem um olhar atento e cuidadoso. O nascimento de um bebê, por mais desejado que seja, é também o nascimento de uma nova identidade em você. E o cérebro, em sua tentativa de proteger, pode acionar alarmes exagerados, especialmente se houver privação de sono, alterações hormonais e carências nutricionais. É como se ele dissesse: “não posso deixar nada escapar”, mesmo que isso custe sua tranquilidade.

E talvez valha refletir com carinho: de onde vem essa urgência de se manter em alerta total? Será que há uma crença silenciosa de que, se você relaxar, algo terrível pode acontecer? Ou talvez uma sensação de que precisa dar conta de tudo sozinha, mesmo quando isso te esgota? O fato de você ter passado por uma bariátrica e estar num pós-parto recente, perdendo peso de forma acelerada, também sugere que seu corpo pode estar em alerta por múltiplos motivos — e a neurociência nos mostra o quanto a instabilidade fisiológica pode afetar a regulação emocional.

Seria importante olhar para esse quadro com carinho e sem julgamento. Às vezes, esses sintomas podem sinalizar algo mais sensível, como uma ansiedade perinatal ou até um transtorno de ansiedade pós-parto, que merece acolhimento especializado. Não porque há algo errado com você — muito pelo contrário — mas porque isso pode ser o jeito que sua mente encontrou de pedir ajuda nesse momento de sobrecarga invisível.

Você já conseguiu parar por alguns instantes e se perguntar: “E se esse medo for apenas uma forma intensa de cuidado, mas que perdeu a medida?” Como seria dar voz também à mãe que existe em você para além da preocupação? Aquela que sente, que se constrói aos poucos, e que também precisa ser cuidada?

Caso sinta que esse é o momento de ser acolhida num espaço terapêutico, seguro e sem julgamentos, estou à disposição para caminhar contigo. Caso precise, estou à disposição.

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