Tenho 16 anos e me descobri trans recentemente, tenho pais muito LGBTfóbicos e uma família que não m
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Tenho 16 anos e me descobri trans recentemente, tenho pais muito LGBTfóbicos e uma família que não me apoia, estou sofrendo de Disforia de Gênero frequentemente, o que posso fazer?
Infelizmente o desrespeito por parte de outras pessoas em relação a seu gênero é algo que muitas vezes está para além de seu controle. O ideal é que seus pais o respeitassem e entendessem que sua transexualidade não é um problema. Acredito que olhar com mais atenção para outras pessoas com as quais você convive e que aceitam você do jeito que você, é importante nessas horas; do mesmo modo, conhecer outras pessoas trans é importante, pois o relato da experiência delas pode te ajudar. Em outras palavras, é legal você construir uma rede de apoio constituída por pessoas que te respeitem.
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Apesar do desmonte dos programas em saúde pública promovidos pelo governo nestes últimos anos, há um programa do SUS chamado "Adolescentro", que oferece excelentes serviços. Veja se em sua cidade há um centro deste.
Olá! É uma pena que o preconceito ainda seja um problema a ser enfrentado na sociedade e pela família. Entendo que seria importante buscar ajuda terapêutica para se conhecer melhor, aprender a lidar com a sua família, se for possível, além de grupos de apoio. Sou especialista em saúde mental e fico à disposição. Abraços
Olá! Busque fazer terapia para se fortalecer e conseguir lidar com toda essa carga emocional.
Olá, além de construir uma rede de apoio como colegas comentaram acima, o processo de terapia pode ajudar em construir resiliência e outros mecanismos para lidar com aquilo que está além do seu controle como a LGBTfobia que infelizmente ainda é realidade em nosso país. A disforia de gênero é um diagnóstico, e que pode auxiliar em tratamentos futuros caso você reconheça e vá confirmando a transexualidade ao longo do tempo. Além do percurso na psicoterapia, outros profissionais (médicos, por exemplo) também podem ajudar com contribuições no sentido diagnóstico, que com acompanhamento multiprofissional você tende a ter mais suporte.
Olá! Imagino o quanto você deve estar sofrendo por não ter o apoio de sua família. Não quero julgá-los, pois é muito difícil saber o que é que eles viveram para hoje serem assim. De qualquer jeito, é importante que você procure uma rede de apoio para além da sua família, para que você possa ter conforto e pertencimento. Sugiro que você procure o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) do seu bairro/cidade (procure o endereço no google) , converse com um assistente social e fale sobre essa questão. Eles saberão lhe orientar melhor com relação aos programas disponíveis na sua cidade e/ou região. Em algumas cidades há programas bem amplos e bonitos de acolhimento ao público LGBT, com atendimento multidisciplinar. Estar em um ambiente em que você seja respeitado(a) como é, é muito importante. Assim você se fortalece e ganha mais autoconfiança para lidar com situações delicadas de preconceito. Não deixe de se cuidar!
Olá, você tem recebido acompanhamento psicológico? Imagino o seu sofrimento, por isso é muito importante que você tenha ajuda necessária, mas como você só tem 16 anos é necessário falar dessa necessidade com seus responsáveis. Caso não tenha como pagar um psicólogo particular, sugiro procurar as clínicas escolas da sua cidade. Muitas faculdades, centros universitários ou universidades que tem o curso de psicologia disponibilizam o acompanhamento gratuito ou com pagamento de pequena taxa. Espero ter ajudado.
Olá! Infelizmente o preconceito, a falta de conhecimento, o julgamento dos outros, não podemos controlar. Também os sentimentos de angústia significativa ou dificuldade de funcionamento relacionados a um sentimento persistente de que o sexo ao nascimento não corresponder ao seu sentimento interno de ser, é algo muito complexo de se lidar. . Angústia , ansiedade, depressão, irritabilidade, podem interferir na capacidade funcional e, da mesma forma, o desgaste emocional de não ser aceito por parte da sociedade ou familiares, contribuem para um aumento do sofrimento e dos sintomas. O tratamento é através da Psicoterapia e, dependendo de cada caso, complementado com terapia medicamentosa, terapia hormonal de afirmação de gênero e ou procedimentos cirúrgicos. Saiba que esses acompanhamentos trarão mais liberdade, mais força e menor sofrimento. Sempre à disposição.
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Olá! Sinto muito pelo o que está passado. Com certeza deve ser muito difícil não ter apoio familiar nesse processo de transição. Procurar ajuda, apoio e um lugar de escuta são importantes nesse processo de identidade e também para lidar com esse conflito familiar.
Há ajuda vem de diversas formas, podendo ser por meio da psicoterapia individual, grupos terapêuticos e outras redes de apoio.
Trabalho em uma ONG, chamada Dignidade que tem o objetivo de promover a cidadania para pessoas da comunidade LGTQIAPN+. Lá, você irá encontrar diversos dispositivos que pode te ajudar como atendimento psicológico, orientação jurídica, assistência social, entre vários outros programas que poderá fazer parte.
Espero ter ajudado de alguma forma. Fico a disposição se quiser iniciar o processo psicoterapêutico, um abraço!
Há ajuda vem de diversas formas, podendo ser por meio da psicoterapia individual, grupos terapêuticos e outras redes de apoio.
Trabalho em uma ONG, chamada Dignidade que tem o objetivo de promover a cidadania para pessoas da comunidade LGTQIAPN+. Lá, você irá encontrar diversos dispositivos que pode te ajudar como atendimento psicológico, orientação jurídica, assistência social, entre vários outros programas que poderá fazer parte.
Espero ter ajudado de alguma forma. Fico a disposição se quiser iniciar o processo psicoterapêutico, um abraço!
Busque auxílio profissional.
Que situação difícil! Muito ruim não ser aceito por quem amamos, mas, infelizmente, situações como a sua são comuns. Sugiro buscar ajuda de um psicólogo para te apoiar nesse momento. Você vai precisar e gostar.
Olá! Gostaria de saber antes como é seu relacionamento com seus familiares. Antes de ser homem/mulher, somos todos seres humanos. E como vocês lidam com divergência de opiniões? Somos seres humanos diferentes... Quer exemplo? Comum as pessoas na família terem gosto musical diferente. Dá briga? Cada um respeita o gosto do outro? Sei que as dimensões são diferentes, mas dá uma norteada em como construir essa relação. Até mais!
Um diagnóstico clínico de distrofia de gênero pode ser apropriado quando o sofrimento é significativo na pessoa que não consegue ver compatibilidade com o sexo do nascimento e o sentimento interno da identidade de gênero que a ela apresenta. De uma maneira geral, a pessoa sente-se muito irritada, com uma sensação de não se sentir bem com o próprio corpo, algumas vezes a ansiedade e depressão são constantes em sua vida, acompanhado do desejo de mudar de corpo através de cirurgias e tratamentos clínicos. A incompatibilidade entre o sexo do nascimento e a identidade de gênero não é considerado um transtorno mental, mas os problemas relacionados a esta experiência, tais como, angustia, depressão , ansiedade, fobia, etc. necessitam de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para dar o suporte necessário. A psicoterapia faz-se imprescindível, pois será o lugar de escuta, acolhimento e ressignificação de questões emocionais, internas e subjetivas. Vai te ajudar a se sentir mais confortável e confiante no direcionamento que vc. der a sua vida. Seja gentil com vc , busque apoio de amigos, familiares, apoio jurídico e de profissionais da saúde mental. Como psicóloga e sexóloga coloco-me à disposição.
Olá, como ainda é tão real essa rejeição do aceitar o outro em sua singularidade. Como seria diferente se as pessoas pudessem fazer um outro caminho, ou seja, o caminho da acolhida e da liberdade. A psicoterapia é um passo fundamental e imprescindível, onde será um lugar de escuta, de apoio e de fortalecimento emocional. Espero que seja esse caminho o qual você e os seus consigam trilharem. Coragem!
Sinto muito pelo o que está passando. Tente conversar com calma com seus pais. Procure uma rede de apoio ( amigos, colegas, pessoas que te acolham) em quem confia e sinta acolhido.
Se for possível, busque ajuda de um psicólogo especialista.
Se for possível, busque ajuda de um psicólogo especialista.
Obrigado pela sua pergunta! A Disforia de Gênero é um sofrimento psicológico relacionado à incongruência entre o gênero com o qual a pessoa se identifica e o gênero atribuído ao nascimento. Em casos como o seu, o apoio familiar pode ser difícil, mas é fundamental buscar apoio em pessoas ou profissionais que compreendam e respeitem sua identidade de gênero. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a lidar com os sentimentos de sofrimento, e a Hipnose Clínica pode ser uma ferramenta útil para reduzir a ansiedade e o desconforto. Procure também apoio de grupos LGBTQIA+ para fortalecer sua rede de suporte. Em qualquer situação, é importante consultar um profissional de saúde para um acompanhamento adequado. Estou à disposição para ajudar com mais informações ou oferecer atendimento.
Eu sinto muito que você esteja enfrentando essa situação tão desafiadora. Descobrir sua identidade de gênero é uma jornada única e pessoal, e lidar com a falta de apoio da família pode tornar isso ainda mais difícil. Quero que saiba que você não está sozinho, e existem caminhos que podem te ajudar a lidar com a disforia e buscar apoio emocional.
Primeiro, é importante que você busque um espaço seguro para expressar seus sentimentos. Se a sua família não é esse lugar no momento, considere conversar com um psicólogo ou um grupo de apoio especializado em questões LGBTQIA+. Esses espaços podem te ajudar a entender melhor seus sentimentos e desenvolver estratégias para lidar com a disforia de gênero. Muitas ONGs e coletivos oferecem suporte gratuito ou acessível.
Além disso, tente encontrar atividades ou práticas que te ajudem a se conectar com quem você realmente é. Isso pode incluir mudanças pequenas, como roupas, penteados ou até como você se apresenta para si mesmo em momentos privados. Cada pequeno passo pode ajudar a aliviar um pouco da disforia e te dar mais força para seguir em frente. Você merece ser acolhido, respeitado e amado exatamente como é. Se precisar de mais suporte ou ideias, estou aqui para te ajudar.
Primeiro, é importante que você busque um espaço seguro para expressar seus sentimentos. Se a sua família não é esse lugar no momento, considere conversar com um psicólogo ou um grupo de apoio especializado em questões LGBTQIA+. Esses espaços podem te ajudar a entender melhor seus sentimentos e desenvolver estratégias para lidar com a disforia de gênero. Muitas ONGs e coletivos oferecem suporte gratuito ou acessível.
Além disso, tente encontrar atividades ou práticas que te ajudem a se conectar com quem você realmente é. Isso pode incluir mudanças pequenas, como roupas, penteados ou até como você se apresenta para si mesmo em momentos privados. Cada pequeno passo pode ajudar a aliviar um pouco da disforia e te dar mais força para seguir em frente. Você merece ser acolhido, respeitado e amado exatamente como é. Se precisar de mais suporte ou ideias, estou aqui para te ajudar.
Olá! Lidar com a disforia de gênero em um contexto de falta de apoio pode ser extremamente desafiador e doloroso. O primeiro passo é reconhecer a sua identidade e buscar apoio de pessoas que compreendam o que você está passando, seja em grupos online de apoio, profissionais especializados ou até mesmo amigos de confiança. Entender suas necessidades emocionais e como lidar com a disforia de gênero é fundamental, e a psicanálise pode ajudar a explorar essas questões profundamente. Embora seus pais e familiares possam não oferecer apoio neste momento, é importante buscar alternativas que te proporcionem acolhimento e aceitação. Podemos marcar uma sessão para conversar sobre esse momento difícil e encontrar formas de lidar com os sentimentos e angústias que surgem. Um abraço, Vinícius.
Olá, tudo bem?
Imagino o quão desafiador deve estar sendo atravessar esse momento tão importante da sua vida sem o apoio das pessoas que você gostaria que estivessem ao seu lado. Se descobrir é um processo profundo, e fazer isso em meio a um ambiente que rejeita quem você é pode gerar uma dor intensa, especialmente quando ela se mistura com a sensação de não pertencimento e com o impacto direto da disforia no seu dia a dia.
Quando o corpo não acompanha a vivência da identidade de gênero, é como se a mente estivesse em um cômodo, mas o espelho insistisse em mostrar outro. Essa experiência pode ser angustiante, mas não é um reflexo de quem você é ou do seu valor — é um sinal de que algo precisa de cuidado e acolhimento. Nesses casos, é fundamental ter com quem conversar. Mesmo que seus pais ainda não consigam entender, existe um caminho possível para você construir esse apoio, seja por meio da escola, de redes de apoio LGBTQIA+, ou com o suporte profissional de um psicólogo. Como você é menor de idade, recomendo que busque conversar com um adulto de confiança — pode ser um professor, uma orientadora escolar, ou até mesmo alguém da sua família que pareça mais sensível.
A neurociência nos mostra que, quando passamos por situações de estresse constante — como viver em um ambiente que invalida a identidade — o cérebro pode ativar sistemas de defesa emocional de forma intensa, o que contribui para sintomas como ansiedade, tristeza profunda, confusão mental ou até desregulação do sono e do apetite. Ao mesmo tempo, sabemos que o cérebro tem uma incrível capacidade de adaptação e reconstrução, principalmente quando encontra vínculos seguros e espaços de escuta.
Será que você já tentou identificar algum lugar onde se sente minimamente aceito? Existe alguém, mesmo que não esteja tão próximo, com quem você sente que poderia abrir esse assunto? Como seria imaginar uma rede de apoio sendo construída aos poucos, mesmo sem contar com sua família no momento?
Você merece viver com dignidade, acolhimento e liberdade para ser quem é. A dor que você sente agora não define o seu futuro, ela apenas mostra que algo dentro de você está vivo e buscando espaço para existir de forma mais verdadeira.
Caso precise, estou à disposição.
Imagino o quão desafiador deve estar sendo atravessar esse momento tão importante da sua vida sem o apoio das pessoas que você gostaria que estivessem ao seu lado. Se descobrir é um processo profundo, e fazer isso em meio a um ambiente que rejeita quem você é pode gerar uma dor intensa, especialmente quando ela se mistura com a sensação de não pertencimento e com o impacto direto da disforia no seu dia a dia.
Quando o corpo não acompanha a vivência da identidade de gênero, é como se a mente estivesse em um cômodo, mas o espelho insistisse em mostrar outro. Essa experiência pode ser angustiante, mas não é um reflexo de quem você é ou do seu valor — é um sinal de que algo precisa de cuidado e acolhimento. Nesses casos, é fundamental ter com quem conversar. Mesmo que seus pais ainda não consigam entender, existe um caminho possível para você construir esse apoio, seja por meio da escola, de redes de apoio LGBTQIA+, ou com o suporte profissional de um psicólogo. Como você é menor de idade, recomendo que busque conversar com um adulto de confiança — pode ser um professor, uma orientadora escolar, ou até mesmo alguém da sua família que pareça mais sensível.
A neurociência nos mostra que, quando passamos por situações de estresse constante — como viver em um ambiente que invalida a identidade — o cérebro pode ativar sistemas de defesa emocional de forma intensa, o que contribui para sintomas como ansiedade, tristeza profunda, confusão mental ou até desregulação do sono e do apetite. Ao mesmo tempo, sabemos que o cérebro tem uma incrível capacidade de adaptação e reconstrução, principalmente quando encontra vínculos seguros e espaços de escuta.
Será que você já tentou identificar algum lugar onde se sente minimamente aceito? Existe alguém, mesmo que não esteja tão próximo, com quem você sente que poderia abrir esse assunto? Como seria imaginar uma rede de apoio sendo construída aos poucos, mesmo sem contar com sua família no momento?
Você merece viver com dignidade, acolhimento e liberdade para ser quem é. A dor que você sente agora não define o seu futuro, ela apenas mostra que algo dentro de você está vivo e buscando espaço para existir de forma mais verdadeira.
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