Tenho 81 anos e minha tireoide está com dimensões reduzidas, o que vem a ser isso?

É natural que a glândula tireoide apresente dimensões reduzidas nesta idade! Porém é importante que a glândula tireoide esteja com suas funções preservaras e sem nódulos. Para isso devem ser feitos exames de sangue ( medida do TSH e do T4 livre) e ultrassom de forma periódica.

A sua pergunta é muito relevante e traz à tona um aspecto importante da saúde que merece atenção, especialmente considerando sua idade. A tireoide é uma glândula essencial para o funcionamento do nosso corpo, responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo, a energia e o crescimento. Quando falamos sobre a tireoide com dimensões reduzidas, estamos nos referindo a uma situação em que o tamanho da glândula está menor do que o usual, o que pode ter várias implicações para a saúde.

Em pessoas com mais idade, como é o seu caso, mudanças na tireoide podem ser mais comuns e podem ou não estar associadas a alterações na função tireoidiana. Uma tireoide de tamanho reduzido pode ser resultado de processos naturais do envelhecimento, de uma condição autoimune chamada tireoidite de Hashimoto, onde o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, levando à sua redução gradual, ou de tratamentos prévios para condições tireoidianas, como cirurgia ou terapia com iodo radioativo.

A medicina integrativa, com seu enfoque multidisciplinar, é particularmente valiosa nesse contexto. Ela não apenas olha para a tireoide isoladamente, mas considera a saúde do paciente como um todo. Isso significa avaliar como outros aspectos da sua saúde, estilo de vida, alimentação e bem-estar emocional podem estar interagindo com a função tireoidiana. Por exemplo, a nutrição tem um papel crucial na saúde da tireoide; nutrientes como iodo, selênio e zinco são fundamentais para a produção de hormônios tireoidianos.

É importante, portanto, realizar uma avaliação médica completa para entender o que a redução no tamanho da sua tireoide significa no seu caso específico. Isso inclui exames de sangue para verificar os níveis dos hormônios tireoidianos (TSH, T3 e T4), além de uma avaliação clínica detalhada. Dependendo dos resultados, o tratamento pode variar desde a simples observação e monitoramento regular até intervenções específicas para equilibrar a função tireoidiana.

A abordagem integrativa se destaca por buscar não apenas tratar os sintomas ou as alterações laboratoriais, mas também por melhorar a qualidade de vida, adaptando o plano de cuidados às suas necessidades individuais, considerando sua idade, condições de saúde associadas e preferências pessoais.

Lembre-se, cada pessoa é única, e o plano de cuidados deve ser personalizado para atender às suas necessidades específicas, sempre visando o seu bem-estar geral e uma melhor qualidade de vida.

Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.