Tenho arritmia cardíaca, e em geral, nesses casos os antidepressivos são contra-indicados . O que fa

21 respostas
Tenho arritmia cardíaca, e em geral, nesses casos os antidepressivos são contra-indicados . O que fazer para tratar uma depressão num paciente que como eu tem histórico de arritmia?
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Boa tarde o que é mais indicado nesse caso é fazer psicoterapia; ter um acompanhamento de um profissional dessa área é importante para aprender a saber lidar com suas ansiedades e seu humor rebaixado que a depressão pode lhe causar. Procure um psicologo/a na sua cidade e se ajude a sair do estado depressivo e facilite o cuidado que sua arritmia cardíaca requer.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Olá seria legal fazer um trabalho multidisciplinar, ou seja, passar com o psiquiatra e paralelamente a psicoterapia para trabalhar as questões geradoras de tal comportamento.
boa sorte.
 Mariana Montes
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa noite, seria bom conversar isso com o psiquiatra e paralelamente fazer psicoterapia para te ajudar a lidar melhor com as questões que a depressão possa gerar
 Claudius Viana
Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa noite. Em casos de comprometimento mais leve, a psicoterapia pode ser efetiva como único tratamento para os transtornos depressivos. Obviamente, a opção pela combinação com o tratamento medicamentoso é a mais indicada, mas em vista das restrições apresentadas restaria a opção pelo acompanhamento psicológico. Aconselho que você realize uma consulta com um profissional de sua confiança, a fim de realizar uma avaliação do seu caso e receber melhores orientações.
Além de acompanhamento com médico psiquiatra a psicoterapia pode contribuir é muito. Em alguns casos suplementação com algumas vitaminas, aminoácidos e proteínas podem favorecerem e muito no tratamento de uma depressão mais leve associado a psicoterapia
 Ricardo Daud Amadera
Psicólogo
São Paulo
O ideal é você passar com um PSIQUIATRA que poderá te recomendar algum antidepressivo que nao afete o coração ou algum estabilizador de humor. Os antidepressivos mais antigos (tricíclicos) que podem ter efeito ruim e existem diversas classes de antidepressivos. Além disso, como todos os psicólogos já recomendaram, a psicoterapia é uma excelente alternativa, lembrando que os melhores resultados sempre vem da combinação multidisciplinar.
Dra. Valeria Abatemarco
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Psicoterapia é o melhor remedio sem duvida alguma. Coadjuvantes: homeopatia, acupuntura, caminhada no sol 30 minutos ao dia, ioga
! Enfim têm muitos meios para voce esgotar e se sentir muito bem!
 Mary Faggioni
Psicólogo
Belo Horizonte
Consulte um psiquiatra, ele vai avaliar seu caso e indicar um antidepressivo mais indicado para você, se for o caso. Os remédios não curam a depressão, apenas amenizam os sintomas. Há pessoas que tomam antidepressivos por anos sem que haja remissão da doença. A psicoterapia é muito benéfica pois nos casos mais leves, pode-se tratar a depressão sem o uso de medicação. Já nos casos mais graves, a combinação dos dois tratamentos é a melhor alternativa.
 Andrea Paula dos Santos Lara
Psicanalista, Psicólogo
Curitiba
Nesse caso a psicoterapia é fundamental, embora os antidepressivos não sejam indicados, é importante também o acompanhamento psiquiátrico.
O psicólogo irá lhe ajudar a lidar com as questões que levaram à depressão. Mesmo com a medicação a psicoterapia seria indispensável.
 Jeanine Panossian
Psicólogo
Sorocaba
Concordo com a maioria de meus colegas mas em uma visão mais global, penso nas questões afetivas que podem estar presentes no seu quadro depressivo afinal arritmia cardíaca é um descompasso do coração. Procure um psicólogo e tente estabelecer um bom vínculo. Ele te ajudará a resignificar as frustrações da vida. Espero ter te ajudado. Abraço.
 Virginia Fernandes
Psicólogo, Terapeuta complementar
Santo André, SP
Casos mais severos de depressão é necessário uso de medicações se não for severo pode ser feito a terapia se seguido certinho tem bons resultados...uma outra opção seria as alternativas acupuntura ajudaria tanto na depressão como na arritmia procure um profissional próximo a vc....Boa sorte.
 Anabelle Condé
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Procure fazer psicoterapia com um psicólogo e busque um acompanhamento com um psiquiatra para que seja feita uma avaliação melhor do seu caso para saber da necessidade ou não de remédios psicofármacos. O psicólogo será fundamental para você construir formas distintas de lidar com suas emoções e relações. A indicação do antidepressivo, como apontaram alguns colegas, se direciona aos casos mais graves, em que a psicoterapia somente não traz melhoras.
A literatura mostra que na maior parte dos casos de depressão, a terapia combinada ( medicação/psicoterapia) é o mais indicado. Acredito que o mais indicado seja fazer um trabalho interdisciplinar, envolvendo seu cardiologista, um psiquiatra e um Psicólogo. A psicoterapia irá te ajudar a responder aos sintomas ansiogênicos e todos os outros advindos da depressão.
Dr. Lucas Motta Fernandes
Geriatra, Médico clínico geral, Generalista
São José do Rio Preto
Olá, tudo bem? esclarecendo alguns pontos.
1- Arritmia é um termo muito amplo, como "mamífero" também é um termo muito amplo, antes de excluir o tratamento com antidepressivos seria bom saber o nome e o sobrenome da sua arritmia como "Homo sapiens" é o humano mamífero.
2- Existem alguns antidepressivos que podem ser usados com grande segurança em diversos tipos de doença do coração (arritmias, coronariopatias, valvopatias) por isso, converse com seu médico e tire suas dúvidas sobre o uso de um medicamento específico e como isso pode influir em sua arritmia - com nome e sobrenome -
3- Remédios não são a única maneira de se tratar depressão: você deve buscar tratamentos conjuntos como: Terapia com Psicólogos (análise, cognitivo comportamental, constelação familiar, drama terapia) , Atividade Física, Meditação, Relaxamento Profundo. normalmente quando se junta mais de uma terapia o resultado é melhor.
Espero ter ajudado
 Célia Naime
Psicólogo
Londrina
Concordo com Dr Lucas, atividades físicas, boa alimentação, relaxamento, yoga, sao práticas indispensaveis coadjuvantes no tratamento da depressão ,pois produzem endorfinas. O tratamento psicológico é fundamental por proporcionar autoconhecimento e ajuda de melhores formas de resolução de problemas, de relacionamentos e melhorar a procrastinação. Boa sorte,
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Você pode obter excelentes resultados com a terapia cognitivo comportamental. As pesquisas demonstram eficácia na redução de sintomas e na prevenção de recaída no tratamento da depressão leve e moderada; redução em ao menos 50% de chances de novos episódios para quem realiza TCC quando comparados ao grupo apenas com tratamento farmacológico. A TCC associada a medicamentos foi estatisticamente significativa quando comparada apenas ao tratamento farmacológico, sendo 29% a taxa de recaída no grupo com TCC e 47% naqueles que utilizaram apenas remédios. Alguns estudos também mostraram a TCC como uma importante ferramenta alternativa ao tratamento medicamentoso e concluem que a TCC funciona para o tratamento da depressão maior. Abraço
Neste caso a melhor opção seria acompanhamento psicoterapico.
A psicoterapia irá te ajudar a entender as causas da depressão e ajudar a supera-la.
Olá! Acredito que inicialmente você precise passar por uma avaliação e ver se, de fato, você tem diagnóstico de depressão. Depressão é diferente de tristeza. Se você estiver com depressão, ela pode ter origens diferentes. Pode ser de ordem emocional ou orgânica, o que também precisa ser avaliado. Neste sentido, sugiro que você passe por uma avaliação com um psicólogo e com um psiquiatra. Caso você precise de medicação, o psiquiatra vai poder avaliar a questão da arritmia.
Dra. Daniele De Faria Gaspar
Psiquiatra, Médico de família
Praia Grande
Ter um histórico de arritmia cardíaca realmente exige mais cuidado na escolha do antidepressivo, mas isso não significa que a depressão não pode ou não deve ser tratada. Na verdade, tratar a saúde mental é fundamental, inclusive para a saúde do coração, já que a depressão pode piorar sintomas físicos, reduzir a adesão a tratamentos e até impactar negativamente o ritmo cardíaco.

Embora alguns antidepressivos tenham potencial de alterar o intervalo QT ou influenciar o ritmo cardíaco, existem opções seguras que podem ser usadas com acompanhamento médico. A sertralina, por exemplo, é uma das mais estudadas em pacientes com problemas cardíacos e costuma ser bem tolerada. O escitalopram também pode ser considerado, desde que em doses adequadas e com monitoramento, especialmente se houver histórico de arritmia do tipo prolongamento de QT.

Além dos medicamentos, a psicoterapia é uma ferramenta poderosa no tratamento da depressão, e pode ser indicada isoladamente ou em associação ao tratamento medicamentoso, dependendo da intensidade dos sintomas. Estratégias como atividade física regular, higiene do sono, técnicas de respiração e alimentação equilibrada também contribuem para o controle dos sintomas depressivos — e beneficiam o coração.

O mais importante é que tudo seja feito com acompanhamento médico. Se você sente que está enfrentando sintomas de depressão, vale muito a pena buscar ajuda especializada. Com um plano de tratamento bem individualizado, é totalmente possível cuidar da saúde mental com segurança, mesmo com histórico cardíaco. Estou à disposição caso precise de orientação ou avaliação profissional.
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
Entendo sua preocupação, e é realmente importante ter cuidado quando se trata de depressão em pacientes com arritmia cardíaca. Nem todos os antidepressivos são contraindicados nesses casos, mas alguns podem afetar o ritmo do coração e precisam ser evitados ou usados com muito cuidado.

O ideal é que o tratamento seja individualizado, com uma avaliação detalhada do seu histórico médico, tipo de arritmia e gravidade da depressão. Existem antidepressivos que têm menor impacto no coração e que podem ser uma opção mais segura. Além disso, outras abordagens como psicoterapia, mudanças no estilo de vida, exercícios físicos supervisionados e até terapias complementares podem ajudar bastante.

O acompanhamento próximo de um psiquiatra junto com um cardiologista é fundamental para garantir que o tratamento seja eficaz e seguro, monitorando qualquer efeito sobre o coração.

Se quiser, posso ajudar a esclarecer mais sobre as opções disponíveis e acompanhar seu tratamento para que você tenha o melhor cuidado possível. Estou à disposição.

Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma consulta médica individualizada.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Sua dúvida é muito relevante, pois realmente existem precauções importantes quando se trata de depressão em pacientes com arritmia cardíaca. Alguns antidepressivos, especialmente os tricíclicos (como amitriptilina e nortriptilina) e certos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina, podem prolongar o intervalo QT e interferir na condução elétrica do coração, exigindo cuidado especial. Entretanto, isso não significa que pessoas com arritmia não possam tratar a depressão, apenas que o tratamento deve ser individualizado, com escolha criteriosa do medicamento e acompanhamento conjunto entre o neurologista, o cardiologista e o psiquiatra. Existem antidepressivos considerados mais seguros do ponto de vista cardíaco, como sertralina, escitalopram e bupropiona, desde que usados em doses adequadas e com monitoramento clínico e eletrocardiográfico regular. Além da medicação, é fundamental associar psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a modificar padrões de pensamento negativos e a reduzir sintomas sem interferência cardíaca. Outras estratégias incluem atividade física leve (conforme liberação do cardiologista), técnicas de relaxamento, regulação do sono e acompanhamento nutricional, todos comprovadamente eficazes na melhora do humor e da estabilidade emocional. O ponto central é não interromper o tratamento da depressão por medo dos riscos: a depressão também afeta o sistema cardiovascular e pode agravar a arritmia se não for controlada. Com acompanhamento médico cuidadoso e integração entre especialidades, o tratamento pode ser seguro e eficaz. Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica individual. O acompanhamento com seu neurologista é essencial para confirmar o diagnóstico e garantir segurança no uso. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, depressão, distúrbios neurocardíacos, ansiedade e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira - Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

Especialistas

Elisangela Vieira

Elisangela Vieira

Psicólogo

São Paulo

Kátia Cabral

Kátia Cabral

Psicólogo

Niterói

Wellington Aparecido Silva

Wellington Aparecido Silva

Psicólogo

Marília

Francielly Pedroso Salvador

Francielly Pedroso Salvador

Psicólogo

Londrina

Ana Suely de Moura

Ana Suely de Moura

Psicólogo

Jaboatão Dos Guararapes

Luciane Monegalha

Luciane Monegalha

Psicólogo

Rio de Janeiro

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 1235 perguntas sobre Depressão
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.