Tenho transtorno de ansiedade social generalizada e depressão. Já faço psicoterapia a quase um ano,

6 respostas
Tenho transtorno de ansiedade social generalizada e depressão. Já faço psicoterapia a quase um ano, mas já não estou aguentando mais tamanha variação entre ansiedade e depressão, e estou disposto a procurar um psiquiatra. É possível tratar da fobia social sem o intermédio dos ansiolíticos? Não tenho interesse em usá-los, somente a psicoterapia. Já a depressão sei que é bastante necessário, e estou sofrendo a mais de dois anos com ela.
 Dângela Lassi
Psiquiatra
São Paulo
A primeira coisa a se fazer é avaliar corretamente o diagnóstico por meio de avaliação psiquiátrica e, tanto você quanto o médico especialista, traçarem um tratamento adequado ao seu caso: os seus interesses e as indicações têm que estarem alinhados para o sucesso terapêutico.

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TAG e depressão diagnosticadas corretamente melhoram apenas com tratamento medicamentoso também adequado. Ansiolíticos são medicações adjuvantes que devem ou não ser utilizadas por um curto período de tempo. Psicoterapia, quando bem indicada, é fundamental e atua em conjunto com a medicação mas não apesar dela. Oriento procurar um psiquiatra que irá esclarecer o mais indicado no seu caso. Att.
Dr. Hugo Salmen Evangelista Espindola
Psiquiatra
Rio de Janeiro
GPT
Para enfrentar seu transtorno de ansiedade social generalizada e depressão, manter a psicoterapia é uma boa estratégia, já que esta abordagem é benéfica para ambas as condições. Tratar a fobia social sem recorrer a ansiolíticos é viável, através de métodos como terapia cognitivo-comportamental, práticas de relaxamento e atenção plena. Em relação à depressão, há alternativas de tratamento medicamentoso que não envolvem ansiolíticos. A consulta com um psiquiatra é importante para uma avaliação completa e para explorar todas as possibilidades de tratamento, incluindo opções sem ansiolíticos. Um tratamento combinado, que inclui tanto a terapia quanto a medicação, pode ser a abordagem mais eficiente. Além disso, buscar apoio em grupos de terapia ou de suporte pode ser uma fonte adicional de ajuda. É fundamental manter uma comunicação clara com seus profissionais de saúde para determinar o tratamento mais adequado às suas necessidades. Estou à disposição.





Olá! Fico feliz que esteja buscando ajuda — reconhecer o sofrimento e procurar apoio já é um passo muito importante.

O tratamento da fobia social pode, sim, ser feito com psicoterapia, que costuma ter bons resultados. No entanto, quando a ansiedade social vem acompanhada de depressão persistente e sofrimento intenso, como você descreve, a associação com tratamento medicamentoso pode ser muito útil — especialmente para aliviar os sintomas mais limitantes e permitir que o trabalho psicoterapêutico avance com mais estabilidade.

É possível tratar sem ansiolíticos (como benzodiazepínicos), utilizando apenas antidepressivos com ação ansiolítica, que não causam dependência e atuam tanto na depressão quanto na ansiedade. Muitos pacientes se beneficiam desse tipo de abordagem, respeitando seus limites e preferências.

Um psiquiatra pode te ajudar a encontrar um caminho de tratamento que combine com o seu momento, seus valores e suas necessidades. Fico à disposição para te acompanhar nesse processo com escuta, cuidado e respeito às suas escolhas.
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
O que você está fazendo agora — reconhecendo os limites da psicoterapia isolada e se abrindo para buscar ajuda psiquiátrica — já é um passo muito importante. E sim, é totalmente possível tratar a fobia social sem usar ansiolíticos como o clonazepam ou o alprazolam, que são da classe dos benzodiazepínicos e costumam gerar receio pelo risco de dependência.

Hoje, existem antidepressivos com ação muito eficaz na ansiedade social, que não causam dependência e são seguros para uso contínuo. Medicamentos como a sertralina, escitalopram, paroxetina ou até a venlafaxina são usados com muito sucesso nesses casos. Eles atuam tanto na fobia social quanto na depressão, que no seu caso estão caminhando juntas — o que é comum e compreensível.

A grande vantagem é que, ao equilibrar os níveis de serotonina e outros neurotransmissores, esses remédios ajudam a reduzir o medo constante de julgamento, o bloqueio social, e ao mesmo tempo aliviam a tristeza, o cansaço mental e a desesperança da depressão. Tudo isso sem necessidade de recorrer a calmantes que você não deseja usar.

A psicoterapia, que você já está fazendo, vai render muito mais quando o seu cérebro estiver mais estável. E acredite: o que você está sentindo tem tratamento, tem saída, e você não vai precisar continuar nesse sofrimento constante.

Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica. Posso te ajudar com a psiquiatria e fico à disposição.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
Sim, é possível tratar o transtorno de ansiedade social generalizada (fobia social) sem o uso de ansiolíticos, embora isso dependa da intensidade dos sintomas e do impacto funcional na sua vida. A psicoterapia cognitivo-comportamental (TCC) é o método com melhor evidência científica para o manejo da fobia social, pois atua diretamente sobre os padrões de pensamento autocríticos, medo do julgamento e esquiva social. Técnicas como reestruturação cognitiva, exposição gradual a situações sociais e treino de habilidades sociais ajudam a reduzir o medo e aumentar a confiança. Contudo, nos casos em que a ansiedade é intensa e acompanhada de depressão persistente, o tratamento exclusivo com psicoterapia pode não ser suficiente. Nesses cenários, o psiquiatra pode associar antidepressivos (como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina, por exemplo, sertralina, paroxetina ou escitalopram) — que tratam tanto a depressão quanto a ansiedade social, sem necessariamente recorrer a ansiolíticos benzodiazepínicos (como clonazepam, diazepam etc.), que são indicados apenas de forma pontual e temporária. Em outras palavras, é possível evitar os ansiolíticos se o tratamento medicamentoso for feito com antidepressivos adequados, e o foco permanecer na psicoterapia estruturada e de longo prazo. Também é importante cuidar de hábitos de sono, alimentação, atividade física e exposição social progressiva, pois fazem parte da regulação neurofuncional e potencializam o efeito terapêutico. A decisão sobre introduzir ou não medicação deve ser feita junto ao psiquiatra, considerando seu histórico e preferências. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, saúde mental, ansiedade e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental | CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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